Sobre

Somos um movimento amplo e plural em defesa da arte e cultura como valores coletivos, públicos, um direito constitucional e universal. Somos pela liberdade e a paz dos povos, sem distinção de raça, credos e nacionalidade. Nosso lema é: “Com arte, ciência e paciência mudaremos o mundo”.

Artistas, intelectuais, profissionais e todos que acreditam na arte e na cultura como um meio para alcançar o bem-estar social são bem vindos aos “Estados Gerais da Cultura”. O movimento acredita que juntos seremos fortes e capazes de reverter a situação de aniquilamento da área cultural brasileira.

Tudo começou com o chamamento feito pelo cineasta Silvio Tendler num encontro virtual, do qual participaram mais de 100 pessoas de todas as regiões brasileiras, para contrapor-se às medidas de destruição do governo Jair Bolsonaro, contra instituições, programas e incentivos que tinham o objetivo de reforçar a identidade artístico-cultural do nosso povo. Num Manifesto de indignação, o cineasta declarou: “Estamos vivendo num estado de torpor. E um dos primeiros atos do governo foi a extinção do Ministério da Cultura transformado numa secretaria que cabe em uma gaveta do Ministério do Turismo. Catatônicos, não reagimos”.

“Ficamos calados sem que tivéssemos a compreensão de que nossa luta é comum a todos e isoladamente seremos todos derrotados. Está mais do que na hora de reagirmos. Nossa liberdade está ameaçada e vários artigos da Constituição brasileira estão sendo diuturnamente desrespeitados”. Assim Tendler, convida todos os brasileiros que têm orgulho de sua identidade cultural e consideram as diversas manifestações das artes como valores inestimáveis, a participarem do “Estados Gerais da Cultura”. Suas propostas são antagônicas a violência e ao ódio. Instituímos o oposto da Doutrina de Segurança Nacional e do “War College”, por uma Doutrina de Segurança Emocional. E, ao invés de Escola Superior de Guerra, criamos a Escola Superior da Paz, para difundir a fraternidade e a construção de uma sociedade mais justa.

Abrimos as veias abertas de uma América Latina que pede socorro e afirmamos, juntamente com as vozes daqueles que pereceram em suas lutas, que “a praça é do povo como o céu é do condor”. Os Estados Gerais da Cultura nasceram e cresceram durante a pandemia, aglutinando e recriando esperança e utopia. Por isso, se você acredita em nossos ideais, pertença ao nosso coletivo.