Um novo mundo

Mandala da utopia. Ilustração Marcela WB

Introdução

Artistas, intelectuais, utopistas e sonhadores dos Estados Gerais da Cultura querem contribuir para o nascimento de um novo mundo, uma nova civilização. Nessa peregrinação utópica, embora verdadeira e necessária, é preciso direcionar nossas energias ao descobrimento do País de Cucaña, mesmo que saibamos que cucaña não existe. Pelo simples fato de que nossa Mãe Gaia, com uma inestimável folha de serviços prestados à humanidade está exaurida e necessita de novos habitantes. Uma nova espécie humana que retome suas origens, não conte uma única história e faça um mix dos saberes (re) conhecimentos.

Um mundo no qual o amor predomine e o belo, a poesia sejam abundantes e fonte de consumo. É preciso, sim, criar uma nova civilização fortalecida em algumas posturas essenciais para humanizar o homem porque só ‘a beleza salvará o mundo‘.

Proposta:

Realizar 10 vídeos de no máximo um pouco mais de um minuto com os decálogos fundamentais para uma sociedade mais justa. Um vídeo simples e fácil de editar sem muitas perfumarias, porém que faça o espectador refletir. Todos os 10 vídeos devem conter uma pergunta, uma provocação no final de cada um. A partir do terceiro vídeo segue a exemplo do vídeo de Meihy: imagem, uma frase reflexão, música de fundo ou narração, ao final uma provocação em pergunta.

Custo

A ideia é produzir vídeos poetizados, simples e de baixo custo, com um pouco mais de um minuto, aproveitando material que já existe no acervo dos Estados Gerais da Cultura e a colaboração dos que integram o coletivo. O custo deve ser priorizado para o serviço técnico de edição. Quem sabe aproveitar o dinheiro destinado ao projeto para custear a viralização dos vídeos nas redes sociais, Instagram, Facebook, para conquistar público e promover uma consciência crítica.“Quanto mais o homem refletir sobre a realidade, sobre a sua situação concreta, mais emerge plenamente consciente, comprometido, pronto a intervir na realidade para mudá-la”, Paulo Freire.

Vídeo Um

É a ilustração de uma mandala utópica de um mundo mais justo e igual. O mundo novo. Entra como imagem a mandala sem cor, só o desenho e aos poucos vão se colorindo os segmentos. A imagem é acompanhada pelo canto de Katya Teixeira – Tempo de Esperança. https://www.youtube.com/watch?v=w49gGouQWJc&t=29s, como narrativa. É importante começar a colorir na base da árvore, nas mulheres que darão sementes, no livro, depois o cadeirante, o camponês, o lixeiro, o casal negro, a indígena, as flores, a lua, as estrelas, as folhas… A provocação: Quais são as suas prioridades para um novo mundo?

Vídeo dois

A narração do artigo primeiro de Thiago de Melo com imagem a escolher de fundo e com trechos de Pedro Serrano, Joel Birman, Leonardo Boff, Quinet.. A escolher. Todos falam sobre a importância da arte para salvar o mundo.

Artigo I.
Fica decretado que agora vale a verdade.
que agora vale a vida,
e que de mãos dadas,
trabalharemos todos pela vida verdadeira.

Pedro Serrano: a frase mais forte aparece no trecho que começa a partir de 42’10”, no qual fala da importância da arte como resistência.

Joel Birman: fala sobre a necessidade de um novo normal a partir 1h 55″30′, ressalta que vamos precisar escolher em continuar neste normal de desigualdades ou criar um novo normal.

Leonardo Boff – em 1h31″8′- fala da cordialidade como característica da cultura brasileira. 2h 2″ Amar a terra como nossa mãe.

Quinet – no trecho 33″3′ coloca que a arte é uma forma de combater a necrofilia do poder. Um antídoto.

Importante destacar que a partir do terceiro vídeo o roteiro segue diferente. Serão desmembrados em temas. Vamos aproveitar a construção educativa do vídeo do Meihy como exemplo, usando uma imagem de fundo e o texto sobre a imagem, com uma música escolhida e gerenciada por Katya Teixeira se possível. No final um narrador, que pode ser Tornaghi ou Bete Mendes fará uma provocação rápida.

Vídeo Três

  • TRABALHO

Que o trabalho seja digno, que tenha como sua meta o descanso, e que seja suficiente para servir às necessidades de todos, nem mais nem menos;( Bulcão) O TRABALHO SERÁ RESPEITADO, PORQUE É PARTE DO CONHECIMENTO PARA A REPRODUÇÃO E SUSTENTAÇÃO DA VIDA.

Vídeo quatro

TERRA

Que a terra seja reverenciada e cultivada para que nos dê seus frutos e riquezas , jamais explorada para a acumulação; A SEGURANÇA ALIMENTAR ELIMINARÁ FOME E FORTALECERÁ A EVOLUÇÃO DA VIDA PARA TODOS

Vídeo cinco

FAMÏLIA

CADA FAMÍLIA SERÁ UMA CÉLULA NA REPRODUÇÃO DO CORPO DA VIDA E DO SEU BEM COMUM os indivíduos sejam valorizados em suas vontades, desde que estejam à serviço do interesse coletivo;

Vídeo seis

SABERES/CULTURA POPULAR

Que os saberes sejam compartilhados por todos e entre todos, com generosidade e boa-fé; TODA CULTURA SERÁ RESPEITADA PORQUE É A CRIATIVIDADE, A BELEZA E A IDENTIDADE DE CADA POVO. Que a liberdade, a utopia e todas as artes sejam nossas musas e que elas nos inspirem de forma cíclica, perpétua e indestrutível;

Vídeo sete

CRENÇAS

Que todas as religiões, a fé e as crenças sejam livres e respeitadas, mas que jamais sejam utilizadas para humilhar ou oprimir; – TODAS AS CRENÇAS SERÃO RESPEITADAS PORQUE ESTARÃO BASEADAS NA FRATERNIDADE E NA IGUALDADE PELA SUSTENTAÇÃO DA VIDA E DO BEM COMUM.

Vídeo oito

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Que nossas diferenças, de etnia, gênero, físicas, comportamentais, todas, sejam compreendidas, aceitas e celebradas como a grande beleza, a riqueza e a diversidade humanas; – O AMOR NÃO SERÁ CONFUNDIDO COM O SEXO E A SEXUALIDADE, PORQUE É PARTE DA AMIZADE ENTRE AS PESSOAS, DA AMIZADE ENTRE OS POVOS E É O VERDADEIRO AMOR A VIDA.

Vídeo nove

SAÚDE

TODA SAÚDE SERÁ PUBLICA NA PREVENÇÃO E NA CURA. – A SAÚDE NÃO SERÁ UMA MERCADORIA, MAS UM DIREITO À VIDA

Vídeo 10

PAZ

Que a paz constitua a razão de atos e pensamentos, de maneira indistinta, eloquente, desejada; A SUSTENTAÇÃO DA PAZ ELIMINARÁ A GUERRA ENTRE AS DIFERENTES CULTURAS.3. Que as tecnologias facilitem o acesso ao bem comum sem que possam servir aos senhores do capital e da guerra e que jamais sejam usadas com a finalidade de tirar o pão e o trabalho da mesa das famílias;

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