Tina Bastos é cantora, instrumentista e investigadora na área da história da música e dos ritmos brasileiros. Atuou em diversos espaços culturais, no Brasil, Portugal, Espanha e Reino Unido. Por seu caminho, diluindo fronteiras, percebendo semelhanças e rompendo preconceitos através de uma linguagem própria, vem construindo pontes entre universos musicais, vocais e instrumentais e dando a perceber que a música é uma só, um fio ressoando através dos tempos, por lugares, povos e culturas diferentes…
Anna Torres é cantora nascida no Maranhão e hoje vive em Paris. Ela compôs a música Consciência que fala sobre o autismo e respeito à diversidade.
“Anna conta que sua inspiração para compor essa canção veio da sua experiência pessoal de ser mãe de uma criança autista. Ela lembra que foi muito difícil a busca pelo diagnóstico correto e, depois, o aprendizado de como lidar com a questão. “Estimulados, os autistas não ficam isolados e são capazes de sair do mundo deles. É uma questão de saber encontrar a ponte”, afirma.
A cantora explicaque é preciso “lançar mão da arte para falar de coisas importantes como o autismo”. A música Consciência tem participação do maranhense Victor de Oliveira, que toca o piano na versão em português, e do francês Kevin Vaquero, que toca piano e canta na versão em francês, ambos autistas.” Fonte: RFI
Ney Couteiro é graduado em Composição pela Universidade Federal de Goiás e Mestre em Perfomance Musical (violão/arranjo) também pela UFG. Atua principalmente nas seguintes áreas: Produção, arranjo, composição, instrumentista, regente, direção de video, fotografia e educação.
Com 5 cds lançados, fez diversas trilhas para cinema, teatro e dança. Ney leva em sua bagagem, diversos prêmios nacionais, em festivais de teatro e cinema como melhor trilha musical e em fotografia com fotos e ensaios nos mais importantes festivais do país como “Paraty em Foco” entre outros. Como produtor, arranjador e músico, já realizou e participou de vários espetáculos além de mais de 80 cds e DVDs produzidos numa carreira de 25 anos. Atualmente é professor do corpo de docentes do curso superior em Produção Cênicas do Instituto Basileu França.
Sabah Moraes é uma cantora e compositora brasileira, nascida em São Sebastiao da Boa Vista, Marajó/PA, mas que vive em Goiania há 15 anos. Com Licenciatura e Mestrado em Música/canto, Sabah é pós graduanda em Musicoterapia e pesquisadora de mantra Yoga e Sânscrito, desenvolvendo um trabalho em Cantoterapia.
A música é sua profissão, mas a encara como missão, um ideal, que vem aperfeiçoando desde os 15 anos, realizando variados cursos na área; experimentando e passeando por estilos diferentes como o lírico e o popular; ministrando workshops e palestras de canto e performance.
Foi profa. de canto do Itego Basileu França por mais de 10 anos e integrante do coro da OSESP (São Paulo) por 7 anos. Com uma carreira sólida – construída em 30 anos de dedicação e estudos – gravou 8 CDs e 1 DVD – com alguns destes selecionados para importantes prêmios de música no Brasil. Já participou da gravação para trilhas sonoras de curtas e teatro e em Cds de vários artistas, entre estes Ney Couteiro, Dércio Marques, Chico Aafa e João Bá.
Realiza shows por todo o país, com variadas formações e 1 vez por ano é acompanhada pela OSJG, sempre reconhecida por seu carisma e interpretação emocionada. Seu CD infantil O Mundo é Cheio de Sons, é material de profissionais da música, da educação infantil e da psicologia em todo o país, por trazer um conteúdo didático- pedagógico, aliado a musicalidade tradicional brasileira.
É uma das 15 artistas brasileiras que recebeu em São Paulo, em 19 de outubro de 2019, o Prêmio Grão de Música, em reconhecimento a sua trajetória e contribuição artística ao Brasil.
O logotipo dos Estados Gerais da Cultura foi criada pelo designer gráfico e artista visual parnanguara, Rafinha Agostinho. Atua na área da comunicação há mais de 20 anos. Formado pela PUC-PR, trabalhou em agências de design e publicidade e hoje coordena seu próprio estúdio. Desenvolve projetos de identidade visual, design editorial, ilustração, lettering, entre outros.
Multiartista e pesquisador em culturas populares, pós-graduado em Estudos Contemporâneos em Dança, pela Federal da Bahia e Faculdade Angel Vianna, graduado em Educação Artística, com habilitação em artes cênicas, pela Faculdades de Artes do Paraná. Atuou e dirigiu espetáculos junto ao grupo Mundaréu, em Curitiba de 1997 a 2014. Possui dois CDs solos e autorais “Chegadim” (2006) e “Caboclo” (2018), além dos Livros/Cds “Como é Bom Festa Junina II e III”, escreveu ainda o livro “Como Diz o Ditado” (parcerias com Mara Fontoura). Lançou também os CDs “Cancioneiro Popular” e “Encanto de Brincar”, junto ao Hospital Pequeno Príncipe em 2009 e 2013, respectivamente. Coordenou o Bloco Pré Carnavalesco Garibaldis e Sacis, em Curitiba, de 1999 a 2016. Em 2018, elaborou e executou o projeto Cirandas Brasileiras, também junto ao Hospital Pequeno Príncipe. Em 2019, concebeu e dirigiu o espetáculo “O quintal de D. Guilhermina”, com elenco e músicos do Rio de Janeiro. Em 2020, coordenou e fez a direção artística do projeto Brincanto, composto por oficinas, clips e um CD, tendo o Hoospital Pequeno Príncipe como instituição beneficiada.
Artista que atua em diversas áreas, como dança, teatro, incluindo teatro de bonecos, música e artes visuais. Possui dois CDs com músicas autorais (Chegadim e Caboclo). Canta no carnaval de Curitiba. Desenvolve projetos de arte/educação.
João Carlos Luz estará se apresentando com o seu Clarinete. “Artista múltiplo. É diletante, amador contumaz. Diga-se: apresenta-se em praças públicas, espaços culturais, eventos históricos, festas de amigos e companheiros de estradas”, conta Katya Teixeira, do Dandô – Circuito Musical Dércio Marques. Seu repertório é Choro e Chorinho e um pouco de MPB.
Francisco Prandi – Cantor, compositor e multi-instrumentista. Nascido em 1992, começou os seus estudos no violão aos 12 anos de idade. Desde então, buscou aprofundar conhecimentos na cultura e na música latino-americana com instrumentos típicos (charango, cuatro venezolano e tiple colombiano). Também já integrou os conjuntos Canto Libre e Palimpsesto, integrando hoje o grupo EntreLatinos. Atualmente, participa da equipe de mobilização da cidade de São Paulo no Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, apresentando as edições.
Ana Stinghen – Percussionista, produtora cultural, coordenadora do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques na cidade de São Paulo e Secretária Nacional do mesmo Circuito. Nascida em 1991, em São Paulo, sempre esteve envolvida com grupos de dança e música. Fez parte do grupo Tanzfreunde, grupo Tirol, grupo Canto Libre e foi produtora do grupo Palimpsesto. Atualmente, no grupo EntreLatinos, toca o bombo leguero, cajón, congas e outras percussões. Além disso, ambos participam da organização das Mil guitarras para Victor Jara no Brasil e organizaram com outros artistas as 3 edições do Festival Latino-Americano do ECLA (2015 e 2016). No âmbito do EntreLatinos mantêm relações com movimentos sociais como o Movimento dos Atingidos por Barragens.
O quadrinista Fúlvio Pacheco é o criador do símbolo dos Estados Gerais da Cultura – o Saci Pererê – e da Escola Superior de Paz, o Saci Pererê e a Coruja.
Quadrinista de Curitiba, Fulvio Pacheco é coordenador da Gibiteca de Curitiba e da linguagem de Ilustração (GEEK), na Fundação Cultural de Curitiba / Prefeitura de Curitiba. Formado em Artes Visuais com especialização em História da Arte. Fulvio também é quadrinista com 42 publicações, na maioria em quadrinhos. Seus últimos lançamentos foram Relatos Azuis pela editora Ursereia e a “Loira Fantasma de Curitiba” e a “História dos Quadrinhos e da Gibiteca de Curitiba” ambos pela editora Estronho.
Angelo Campos é muralista e autor da tela que ilustra o Tenda Artística. Sua arte é de denuncia e mostra ao mundo o que mundo não quer ver. “Fujo dos padrões do que é aceitável e o que agrada o público. Percorro um caminho totalmente inverso”.
A tela acima, Angelo Campos cria inspirado nos Estados Gerais da Cultura. As crianças da favela equilibrando-se inocentemente nas pernas de pau, porém acorrentadas e brincando num campo minado, com cédulas de dinheiro espalhadas.
No entanto, ainda há uma luz no fundo do túnel quando atrás deste panorama desolador está a arte, o cinema, a flor, o pássaro.
Seus murais dialogam com a pobreza, violência, dor, abandono, numa explosão de cores e sensibilidade nas expressões e nos traços. Uma arte visceral. Um grito que sai das entranhas para denunciar a fragilidade da criança, da mulher, do negro, índio, das minorias que sofrem pelo preconceito numa sociedade injusta e desigual.
É correto dizer que são murais porque Angelo faz questão de destacar que não é grafiteiro e sim, muralista. “Na verdade sou muralista e venho de influências e inspirações ligadas a Diego Rivera, Cândido Portinari (Retirantes)”, frisa.
Sem dúvida a obra de Angelo Campos é exclusivamente conceitual e fala por imagens, no entanto, ele faz uma mixagem do muralismo com o grafite, especialmente porque o grafite possui hoje uma identidade também vinculada ao conceitual. Basta lembrar das pontuações feitas por Banksy nas críticas sociais sobre política, ambiente, consumo, capitalismo, guerra