Renato Teixeira entre o campo e a cidade

Renato Teixeira fez história no cenário musical brasileiro ontem, hoje e fará sempre. Um artista que “assimilou o espírito da cultura caipira para projetá-la de uma forma contemporânea”, como conta sobre sua vida no site oficial. O autor de Romaria, música ícone dos anos 80, que mexe com a questão da fé do brasileiro, um hino a Nossa Senhora Aparecida, imortalizada na voz de Elis Regina, é um exemplo típico de sua característica como compositor e cantor, que transita entre o singelo, o caipira e o moderno.

Numa entrevista ao Globo Rural confessou que não tinha ideia que a música ia fazer tanto sucesso. “Eu quis fazer uma coisa sofisticada. Nunca imaginei que fosse se transformar numa canção tão popular. Eu acho que a força dela está exatamente em mexer com um símbolo brasileiro muito forte, que é Nossa Senhora. Era uma canção do romeiro, aquele que vai para Aparecida. Aí você começa a ver como ela penetra no inconsciente coletivo do povo brasileiro.”

No entanto, Romaria foi apenas o começo de uma carreira talentosa e com muito sucesso. Renato Teixeira que pretendia ser arquiteto e a música não lhe deu essa chance, tornou-se quase um menestrel da alma brasileira, cantando em versos a fé de gente simples que tinha gosto pela vida no campo. No entanto, canções que também encantavam e ainda encantam o povo da cidade. Muitas dessas músicas são hoje clássicos do cancioneiro popular como Amanheceu, Peguei a Viola, Romaria, Cuitelinho, entre muitas outras.

foto via site Renato Teixeira

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