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Não é por acaso que o saci estará presente no dia 31 de outubro. O símbolo dos Estados Gerais da Cultura, ilustração de Fúlvio Pacheco, será tema do nosso encontro-celebração que marcará uma pausa nos bate-papos de domingo. “Xô Haloim”, diz saci. Xô cultura que não é nossa e que foi imposta pelo consumo. Portanto, ‘Somos todos Sacis’- poderá ser afirmação ou pergunta – e nossos seguidores só descobrirão se assistirem o debate que será apresentado pelo professor e historiador, José Carlos S. B, Meihy, um dos idealizadores da Associação Brasileira e História Oral (ABHO).
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Como Saci, nosso lendário personagem, esperto e que adora molecagens num contínuo aparecer e desaparecer mágico, os Estados Gerais da Cultura deixarão de apresentar os encontros dominicais por um tempo, para repor e energias e buscar novas linguagens de ação. O movimento estará sempre em alerta na luta em defesa da cultura brasileira.
“Xô governo genocida”.
José Carlos S. B. Meihy é professor aposentado do Departamento de História da Universidade de São Paulo, onde obteve os títulos de doutor e livre-docente e titular respectivamente em 1975, 1981 e 1992. Ocupou, na USP, a cadeira de História Ibérica e ministrou diversas disciplinas correlatas, tais como “Guerra Civil Espanhola” e “Modernidade e Conquistas Ultramarinas Portuguesas“. Atuou como professor/pesquisador visitante em diversas universidades fora do Brasil, como Standford, Miami e Columbia nos Estados Unidos e na África na Universidade Agostinho Neto, em Angola. Pioneiro nos estudos de história oral no Brasil, foi um dos idealizadores da Associação Brasileira e História Oral (ABHO), tendo sido diretor regional Sudeste nos biênios de 1994-1996 e 1996-1998. Atualmente é coordenador do Núcleo de Estudos em História Oral da USP (NEHO-USP). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Oral, História Moderna e Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: história oral, teoria e metodologia, cultura brasileira, guerra civil espanhola, literatura e movimentos migratórios. Desenvolve pesquisas sobre processos migratórios em geral, com ênfase no tema dos deslocamentos de brasileiros fora do Brasil.
Neste encontro-celebração todo o coletivo estará junto e fará coro com o cineasta Silvio Tendler, na abertura, que com ‘Arte, Ciência e Paciência mudaremos o mundo’. O poeta e ator Eduardo Tornaghi conduzirá a pensata do dia, a mediação de Janine Malanski e na apresentação musical, o ritmo será conduzido pelos artistas Cardo Peixoto e Sol Bueno.