Ousar e Resistir: Mulheres e Memórias

Um encontro memorável de mulheres é a proposta dos Estados Gerais da Cultura no domingo. Serão professoras, pesquisadoras, ativistas, artistas, militantes, mães, representantes de diferentes grupos e coletivos que irão colocar em pauta o protagonismo feminino no Brasil de hoje, um país com uma das mais altas taxas de feminicídio e onde a discriminação e a violência ainda fazem parte do dia a dia de muitas mulheres brasileiras.

Quem matou Marielle?

Fabiola Notari é artista visual, professora e pesquisadora. Doutora em Literatura e Cultura Russa (FFLCH/USP), mestre em Poéticas Visuais pela Faculdade Santa Marcelina e bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde lecionou de 2012 a 2020. Desde 2014 coordena o Grupo de Estudos Livros de artista, livros-objetos: entre vestígios e apagamentos e em 2018 criou o Núcleo de Livros de Artista. Ambas as iniciativas são apoiadas e realizadas na Casa Contemporânea, espaço multidisciplinar localizado no bairro de Vila Mariana em São Paulo-SP. É co-fundadora e diretora administrativa do Instituto Angelim. www.fabiolanotari.com.

Mirlene Fátima Simões. Doutora em Sociologia (UNESP/CAr). Docente no ensino universitário em instituições públicas e particulares. Escreveu livros, capítulos de livros. Coordenou publicações de livros e de revistas acadêmicas. Coordenou pesquisa nacional de Políticas Públicas para Mulheres (2012-2015). É membro da Sociedade Brasileira de Sociologia – SBS (2015-atual) onde coordena Grupos Temáticos e Mesas-Redondas. É membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC (2020-atual). Membro Coordenadora do 500 Women Scientists (2021-atual). É co-coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPq/Unesp/CAr Juventude e Prevenção do Delito. É Diretora Presidente do Instituto Angelim. www.institutoangelim.org

Franciéle Garcês. Bibliotecária negra, doutoranda em Ciência da Informação na UFMG. Integrante do GT Relações Étnico-raciais e Decolonialidades da FEBAB, idealizadora do Quilombo Intelectual e uma das coordenadoras do Selo Nyota. Integrante do Coletivo Nacional de Bibliotecários e Bibliotecárias Negras. Pesquisa a Biblioteconomia Negra Brasileira e Americana, Estudos Críticos da Branquitude e Ensino e Relações Étnico-raciais em Biblioteconomia.

Keila Pereira, 24 anos, estudante de Letras na USP e moradora de Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Foi Diretora de Cultura da UMES de São Paulo (2016-2018), cofundadora do Sarauê e atualmente é Agente Cineclubista da Spcine, empresa pública de audiovisual da cidade.

Vivian dos Santos Queiroz, mulher, mãe, operadora de telemarketing, sindicalista presidente do Sintratel – Sindicato dos trabalhadores em telemarketing de Campinas e Região e Secretaria Nacional da Mulher da CGTB.

Miguela Peralta Moura é mãe e artista visual. Do povo Guarani, do Estado de Mato grosso do Sul, nascida na região de fronteira com o Paraguai. Vive hoje no sul da Bahia. Suas pinturas, carregam traços e cores que permeia a compreensão da sua própria ancestralidade, vestindo-se da cultura fronteiriça para fortalecer sua identidade.
Estudante de Ciências Sociais e atuante no movimento indígena.