Amilcar Soto Rodriguez

Amilcar Soto Rodriguez è guitarrista, compositor e arranjador peruano. Ele é uma nova figura-chave na música afro-peruana, do Jazz latino e da World music. Nasceu em Surquillo-Lima em 1969, mas mudou-se rapidamente para Villa El Salvador, a cidade construída pelos seus habitantes há 50 anos. Entre os construtores da primeira geração encontravam-se os seus pais. Um verdadeiro topos na sua actividade criativa. Às mulheres de Villa El Salvador, criadoras do milagre de um deserto transformado em cidade e comunidade, ele dedicou o seu primeiro single, que dá o título ao seu primeiro álbum. Amilcar cresceu numa família de músicos e começou a tocar guitarra e charango quando era apenas uma criança. Mudando-se para Itália aos 25 anos de idade, teve a oportunidade de se inscrever no Conservatório de Pádua, licenciando-se em guitarra de jazz.

Durante os anos 90, trabalhou com o ballet popular peruano Asì es mi Peru, actuando na América Latina e Europa. Apresentou-se no Teatro Bela Bartok em Budapeste com a Orquestra Filarmónica Zuglò dirigida por Balazs Coczar e na Suíça sob a batuta de Andreas Laake.

É um artesão de arranjos que combina habilmente ritmos e sons tradicionais afro-peruanos com as harmonias sumptuosas da música clássica e toque inovador do jazz e das suas improvisações. Inspiradas por compositores como Silvio Rodriguez, Pablo Milanés e Joan Manuel Serrat, as suas canções tratam de questões sociais, mas também de amor, concebido de uma forma abrangente. As colaborações com músicos talentosos são essenciais. Primeiro de tudo Susana Baca, a cantora afro-peruana e socialmente empenhada, foi a intérprete do primeiro single Mujeres de Arena. Colaborou também com o percussionista italiano Leo di Angilla no single ‘Recuerdos de Villa’.

O álbum Mujeres de arena y otras historias, lançado em 2021, enriquecido mais uma vez pelas interpretações extraordinárias de Susana Baca, conta também com a participação da Orquestra Solisti Veneti, dirigida por Giuliano Carella. Uma das mais importantes orquestras de câmara italianas, com mais de 6000 concertos em 90 países de todo o mundo. Outros grandes músicos colaboraram no álbum, entrelaçando as várias harmonias do jazz com os ritmos da tradição afro-peruana, tais como o landò, festejo e Panalivio. O single e o álbum contam também com a extraordinária participação de Lalo Izquierdo, co-fundador do Peru Negro.

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