Com arte ciência e paciência mudaremos o mundo

Célio Turino – Cultura a unir povos


Célio Turino é historiador, escritor, um semeador de políticas públicas em duas dezenas de países da América Latina. Criador dos Pontos de Cultura, quando foi secretário do MinC e agora, em tempos de pandemia, um dos principais ativistas na luta pela aprovação da Lei Aldir Blanc, auxílio de emergência que assegurou R$ 3 bilhões aos artistas, produtores e espaços atingidos. Turino aceitou o convite para ser o reitor da Escola Superior da Paz, uma das frentes de ação do movimento EGC. Os Estados Gerais da Cultura representam uma mobilização de artistas, intelectuais, profissionais do setor artístico e de todos os que usufruem da cultura e da arte, indignados com o desmonte do setor cultural pelo atual governo. “Com arte, ciência e paciência mudaremos o mundo”.

Paulo Freire, Tantos Anos Depois…

Carlos Rodrigues Brandão é licenciado em psicologia pela PUC/RJ, é mestre em Antropologia Social e possui doutorado em Ciências Sociais, com pós-doutorado em História Contemporânea pela Faculdade de Geografia e Historia da Universidad de Santiago, em Santiago de Compostela, Espanha. Envolveu-se com cultura e educação popular no Movimento de Educação de Base (MEB), em janeiro de 1964. Desde então participa como assessor e como autor de livros e escritos sobre os temas. Na Universidade Estadual de Campinas, está vinculado ao GEPEJA, Grupo de Pesquisa de Educação de Jovens e Adultos Um de seus mais de 50 livros publicados é intitulado O que é Método Paulo Freire.

CULTURA É VIDA! É POLÍTICA! com Leonardo Boff e Adair Rocha

Política, cultura e arte: MST na transformação social, com Douglas Estevam

Douglas Estevam, coordenador nacional da Brigada de Teatro do MST, é formado em Direção teatral, História pela (UFFS) e Economia Política (Enff). Tem mestrando em filosofia (USP) e é membro do coletivo nacional de cultura do MST. Como coordenador de teatro participou do processo de formação com Augusto Boal. Também é co-organizador de Agitprop: Cultura Política, Lunatchárski: Revolução, Arte e Cultura e Teatro e Transformação Social. Contaremos também com a participação de Felinto Procópio, conhecido como Mineirinho, que fará a apresentação artística. Mineirinho é apaixonado pela viola e como integrante também do MST já alegrou muita festa por lá. Para ele, a paixão pela viola define-se assim: retrata o lúdico de forma poética, canta o sertão, a felicidade e a alegria de viver. “A viola caipira tá ligada à essência da vida, a reprodução da vida, na sua essência e na sua beleza.”

Mauro Iasi – O “ser comunista” nos dias de hoje

Uma conversa sobre o comunismo e sua produção de subjetividade no capitalismo contemporâneo

Forró – Patrimônio Cultural Brasileiro, com Joana Alves

Forró é alegria e a marca do povo brasileiro, sobretudo na região nordeste. Há mais de 10 anos grupos e pessoas que representam setores da cultura popular lutam para registrar o Forró de raiz, o pé-de-serra, como patrimônio brasileiro no IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico. *Joana Alves*, artesã, produtora e articuladora cultural, é uma dessas grandes defensoras para preservar o Forró como cultura imaterial. Ela atua frente a Associação Balaio do Norteste. A gestora cultural, militante, ativista e pesquisadora da cultura popular Rejane Nóbrega será a mediadora desse bate-papo. Forró é uma cadeia produtiva que envolve dança, participação feminina, além das matrizes, xaxado, baião, xote e dentro dessas matrizes têm o Forró de oito baixos. Neste sentido tem Luizinho Calixto que é um dos últimos mestres da sanfona de oito baixos. Outro forrozeiro será *Mô Lima*, músico e filho de Francisco Ferreira Lima, que era mais conhecido como Pinto do Acordeon da Paraíba, um dos grandes nome do Forró no Brasil.

Lucidez não ocorre sem conflito!

Qual é o ponto que orienta a tua vida? Para dar lucidez você precisa ter uma luz. O que é que ilumina? Quais são os seus critérios éticos, quais são os seus critérios de humanização.

Lucidez é, nesse momento da História, nessa cultura que vivemos, é transgressão. Não tenham medo de lucidez transgressora, que essa é a lucidez que nós precisamos e devemos de ter nesse momento.

Aroeira, Laerte e Latuff – Humor é Resistência

https://www.youtube.com/watch?v=n_OupLWMf0s

Conceição Evaristo – A Gente Combinamos de Não Morrer

Um bate-papo com Conceição Evaristo, que irá nos falar sobre ancestralidade, resistência e luta das minorias sociais, em especial da mulher negra, tema central e urgente em nosso país, que carrega 500 anos de racismo e misoginia nas costas. Conceição Evaristo, a romancista, poeta e contista premiada, é também educadora aposentada e pesquisadora da cultura afro-brasileira. Reconhecida com um dos expoentes nos estudos da temática da ancestralidade negra e da luta antirracista, a autora, nascida em Belo Horizonte e radicada no Rio, é mestra em Literatura Brasileira pela PUC/RJ e doutora em Literatura Comparada pela UFF.

Hamlet, a Cena é Cura, com Vitor Pordeus

Vitor Pordeus, 40 anos, é ator e médico psiquiatra. Pesquisador do Laboratório de Imunobiologia da Universidade Federal de Minas Gerais desde 2003. Formado em Teatro pelo Instituto Tá Na Rua para as Artes, Educação e Cidadania; fundou em 2008 o Laboratório TupiNago de Arte e Ciência, foi Coordenador-Fundador do Núcleo de Cultura Ciência e Saúde do Instituto Municipal Nise da Silveira; Fundador do Teatro de DyoNises, Hotel e Spa da Loucura e Universidade Popular de Arte e Ciência no Rio de Janeiro; Atualmente é Professor do Curso “Arte e Saúde Mental” da Divisão de Psiquiatria Social e Transcultural da Universidade McGill, Montreal, Canada desde 2015. Ganhador do Prêmio Patrícia Accioly de Direitos Humanos conferido pela Associação de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro em 2017. Carioca de Realengo, vive e trabalha no Rio de Janeiro como psiquiatra transcultural comunitário e ator.

A era do conhecimento, com Ladislau Dowbor

Renomado economista e professor da PUC-SP, consultor da ONU e com mais de 40 livros sobre o assunto publicados Ladislau Dowbor* considera um escândalo o brasileiro ter fome. Aponta que o país tem uma grande extensão de terras agricultáveis que são subutilizadas. Para ele, acabar com o escândalo da fome não é um desafio técnico ou de falta de recursos, mas de organização política e social. A seção artística de nosso encontro será realizada pela multiartista *Giselle Frufrek*, cantora, compositora, atriz, dançarina, escritora e arteducadora.

Jango

Vinte anos depois do golpe de 1964, o documentário Jango refaz a trajetória política do presidente João Goulart, deposto nas primeiras horas do dia primeiro de abril daquele ano por uma junta militar. A partir de uma extensa pesquisa de arquivo que incorpora cinejornais da época, fotografias e manchetes de jornais, a obra percorre desde o início da carreira de João Goulart, passando pelos governos Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, até a sua morte, doze anos depois de ter deixado o país rumo ao exílio no Uruguai.

O filme examina a luta ideológica que foi travada durante o governo Jango, onde a máquina de propaganda de setores da direita fez de Cuba, modelo para a esquerda, um pretexto para radicalizar do debate público, vendo em qualquer medida um sinal de comunicação. Jango remonta a escalada de tensão de um governo marcado por forte oposição das classes dominantes, que levou a crises sucessivas desde os primeiros instantes após da renúncia de Jânio Quadros. Através de depoimentos e textos em off, o filme relembra fatos decisivos, como o Comício da Central do Brasil, as marchas pedindo sua deposição, a revolta dos marinheiros e fuzileiros navais, os últimos dias do governo, primeiros instantes após o golpe e as tentativas de resistência ao golpe, avançando até a consolidação do governo Castello Branco. Prêmios: Prêmio Especial do Júri, melhor filme do Júri Popular e melhor trilha sonora do Festival de Gramado (1984). Prêmio Especial do Júri, Festival de Havana (1984).

Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Cuba (1984), Prêmio especial do júri. Troféu Margarida de Prata – C.N.B.B. (1984). Bilheteria: 1 milhão de espectadores.

FICHA TÉCNICA Direção: Silvio Tendler Fotografia Adicional: Edgar Moura / Nonato Estrela Mixagem: Roberto Carvalho Edição de Som: Francisco Sergio Moreira Equipe de Produção: Maria Paula Araújo / Toninho Muricy / Sergyo Rocha Montagem de Negativo: Reginalda dos Santos Rocha Laboratório de Imagem: Lider Laboratório de Som: Rob Filmes / Álamo Laboratórios Trucagens: Lynxfilm / Truca Animação e Apresentação: Prisma Programação Visual: Tatiana Junod / Lula Vieira Equipamento de câmera: Ultima Filmes Agradecimentos Especiais: Caetano Veloso / Eduardo Chuahy Musicas Cedida Pela EMI – ODEON: Menino (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), Trem Mineiro (Wagner Tiso)Musicas Cedida pela POLYGRAM: Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso) – Temas Musicais de Milton Nascimento, Abertura: Tema de Che Guevara (Versão de San Vicente) Tema Final – Músicos de Milton Nascimento: Paulinho Carvalho/ Neném / Marcos Viana / Paulinho Santos / Tulio Mourão / Sergio Alves – Temas Musicais de Wagner Tiso: Noites Moscou ( tema Original de Soloviev e Sedoy) – O Encouraçado PotemKim ( Tema Original de Dmitri Shostakovich)Músicos de Wagner Tiso: Ari Sperling / André Sperling / Mauro Senize Material Fotográfico e Documentação da época cedidos Por: Arquivo Nacional / Arquivo Nosso Século ( Editora Abril) / Arquivo Sonoro da radio Jornal do Brasil / Arquivo sonoro do Senado da Republica / Biblioteca Nacional / Biblioteca da Musica ( Consulado Geral do EUA) / Centro de Memória social / CPDOC Fundação Getúlio Vargas / Cinemateca do Museu Guido Viaro, Paraná / Cinemateca do Mam, Rio de Janeiro / Jornal do Brasil / Odilon Lopes / Revista Manchete ? Silvio Da-Rin / Tv Gaúcha / Tribuna da Imprensa / Ultima Hora.

Assista no link abaixo o encontro:

https://www.youtube.com/@EstadosGeraisdaCultura/videos

Chico Mário, a melodia da liberdade

“Chico Mário, a Melodia da Liberdade”, documentário de Silvio Tendler será exibido na terça-feira (6/12), a partir das 10h no Cineclube Muiraquitã O filme lembra a trajetória de um músico reconhecido por seus pares como um dos mais talentosos do seu tempo e que precisa ser descoberto por quem gosta de música de qualidade. Francisco Mário de Souza (1948-1988) tinha um DNA marcadamente mineiro e uma forte vertente instrumental, mas era fluente em vários idiomas da música brasileira, do popular ao erudito, e apostou na diversidade de ritmos, estilos e formas harmônicas. Compositor e violonista com uma imaginação sempre em ebulição, percorreu caminhos melódicos da música clássica e da nordestina, do choro, do sambando, em uma catarse que resultou em oito discos autorais em apenas nove anos. Irmão do cartunista Henfil e do sociólogo Betinho, Chico Mário teve trajetória marcada pelo sentido de urgência que a hemofilia impõe aos seus portadores. Assim como seus irmãos, foi contaminado pelo vírus da AIDS no final dos anos 1980 em uma transfusão de sanguessuga. Seus 39 anos foram de luta pela vida, por uma sociedade mais justa e pela música no final dos anos 1970, quando a música instrumental não encontrava espaço nas rádios e gravadoras, Chico Mário abriu espaço para o gênero. Foi fiel aos seus ideais de não compor apenas para atender à dinâmica do mercado fonográfico, mas sim em função das suas inquietações como artista. Em sua curta, mas intensa carreira musical, fez parcerias com artistas como Joyce, Quarteto em Cy, Antônio Adolfo, Aldir Blanc, Ivan Lins, MPB-4, Boca Livre, Danilo Caymmi. Foi um dos nomes centrais do movimento pela música independente e precursor do financiamento coletivo, que hoje chamamos de crowdfunding. Sem fazer concessões ao mercado de consumo, costumava dizer que Bach só foi reconhecido cem anos depois da sua morte. O documentário conta com a participação da Orquestra Ouro Preto, que homenageou o artista com o concerto “Ressurreição: Chico Mário 70 anos”, apresentado no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, em 2018. O cantor e compositor Lenine e a atriz Bárbara Paz leem trechos de diários e cartas de Chico Mário. Seus filhos Marcos, que assina a idealização do projeto, e Karina Souza interpretam canções. Os violonistas Gilvan de Oliveira, Geraldo Vianna, Weber Lopes e João Camarero falam sobre a importância de Chico Mário para a canção e para a música instrumental e também interpretam músicas. Familiares e amigos de longa data, como crítico musical Tárik de Souza e o músico e arranjador Jaime Alem, participam do documentário, que foi um convite da família Souza ao cineasta Silvio Tendler. No documentário há entrevistas com Ana Souza, Antônio Adolfo, Filó de Souza, Geraldo Vianna, Gilvan de Oliveira, Glória Souza, Jaime Alem, João Camarero, Karina Souza, Marcos Souza, Nívia Souza, Regina Souza, Rodrigo Toffolo, Tarik de Souza e Weber Lopes. Às 19h30min nos canais do YouTube da Rádio Navarro e/ou dos Estados Gerais da Cultura haverá um debate sobre o documentário, com a participação do diretor Silvio Tendler, autor de mais de 300 documentários; Marcos de Souza, filho de Chico Mário e idealizador do projeto; e Antero Cunha, jornalista, advogado, cinéfilo e um dos fundadores do Cineclube Macunaíma. O mediador é o jornalista Marcus Miranda, que trabalhou em diversas assessorias de comunicação e foi subsecretário de Comunicação do prefeito Cesar Maia.

INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL

“Em 1998, o historiador Sydney Aguilar ensinava sobre nazismo alemão para uma turma de ensino médio quando uma aluna mencionou que havia centenas de tijolos na fazenda de sua família estampados com a suástica, o símbolo nazista. Esta informação despertou a curiosidade de Sidney e desencadeou sua pesquisa. Pouco a pouco, o filme mostra como o historiador avançou com a sua investigação, revelando que, além de fatos, ele também descobriu vítimas. Sidney mostrou que empresários ligados ao pensamento eugenista ( integralistas e nazistas) removeram 50 meninos órfãos do Rio de Janeiro para Campina do Monte Alegre/SP para dez anos de escravidão e isolamento na Fazenda Santa Albertina de Osvaldo Rocha Miranda. O trabalho de Sidney vai reconstituir laços estreitos entre as elites brasileiras e crenças nazistas, refletidos em um projeto eugênico implementado no Brasil. Aloísio Silva, um dos sobreviventes, lembra a terrível experiência que escravizou os meninos ao ponto de privá-los do uso de seus nomes, transformando-o no “23”. Sidney e outros historiadores e especialistas irão delinear os contextos históricos, políticos e sociais do Brasil durante os anos 20 e 30, explicando como um caldeirão étnico como o Brasil absorveu e aceitou as teorias de eugenia e pureza racial, a ponto de incluí-los em sua Constituição de 1934. A investigação culmina com a descoberta de Argemiro, outro sobrevivente do projeto nazista da Cruzeiro do Sul. Sua trajetória reforça ainda mais como os conceitos de “supremacia branca” e as tentativas de “branqueamento da população” marcaram nossa sociedade deixando sequelas devastadoras até os dias de hoje. Sendo o racismo e – mais ainda – a negação do mesmo, as mais permanentes.” Equipe Técnica: Direção: Belisario Franca Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca Produção: Maria Carneiro da Cunha Produção Executiva: Cláudia Lima Edição: Yan Motta Musica: Armand Amar Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri.

Saúde tem Cura

“Saúde tem Cura”, dirigido por Silvio Tendler com o apoio da Fiocruz, aborda a potência e as fragilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente. O filme mostra como era o Brasil antes do SUS, fala da luta para a sua criação, traça um panorama da atualidade e pensa o futuro da saúde pública. Conta com depoimentos de profissionais que participaram da sua criação; de médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer e Margareth Dalcolmo; de profissionais que atuam no dia a dia do sistema; de representantes da sociedade civil e de usuários.

A Bolsa ou a Vida

Militares da Democracia

Militares da Democracia resgata através de depoimentos e registros de arquivos as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática. Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, buscam reconhecimento na história do país. O filme reconstrói os momentos finais do governo João Goulart, quando atuação de integrantes das Forças Armadas foi decisiva. Em uma reunião em Porto Alegre, o general do Exército Ladário Pereira Telles se colocou favorável a organizar uma resistência ao golpe, posição diferente de outros três generais presentes na reunião. Ao conduzir o presidente de Porto Alegre para São Borja, o comandante do avião se colocou à disposição para levar Jango para onde quisesse porque cumpria ordens do comando militar, fiel ao presidente, mas Jango disse que seguiria com seus próprios meios quando fosse configurado um golpe de Estado.A série “Militares Da Democracia – Os Militares Que Resistiram Ao Golpe”, de Silvio Tendler, foi ao ar entre os dias 31 de março e 04 de abril de 2014 na TV Brasil. Episódio 4: “OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER” A resistência de alguns setores das Forças Armadas continua mesmo depois do Golpe Militar. O Episódio discute a resistência armada e a dita resistência política, mostrando como alguns suboficiais subalternos foram o grande celeiro da luta armada. Vemos, também, como o processo de tortura, praticado desde os primeiros momentos do Golpe de Estado, é intensificado pela Ditadura com o decorrer dos anos. FICHA TÉCNICA Direção, Argumento, Roteiro e Texto: Sílvio TendlerDiretor Assistente: Luis Carlos de Alencar e Vladimir SeixasProdução Executiva: Ana Rosa TendlerProdução: Maycon AlmeidaDireção de Fotografia: Lúcio KodatoFotografia Adicional: Fabiana Fersasi, Cleumo Segond, Xeno Veloso e Vladimir SeixasNarração: Aline de Luna, Eduardo Tornaghi, Paulo César Pereio, Sérgio Ricardo e Michele Raja GebaraEdição: Daniel Haimson (Episódio 01, 02), Isac Maia (Episódio 03, 05), Ricardo Moreira (Episódio 04, 05)Edição adicional: Isac Maia (Episódio 01, 02), Ricardo Moreira (Episódio 01, 02) e Silvania Azevedo (Episódio 01, 02)Técnicos de Som: Aloísio Compasso, Fernando Basso, Francisco Graesmeyer, Gabriela Damasceno, Henrique Ligeiro, Leonardo Gomes, Phelipe Joannes, Rafael Alves Ribeiro, Rodrigo Manta e Vitor KruterAssistente de Produção: Aline Santos, Carolina Calcavecchia e Pablo MarkwaldTrilha Sonora: Vinicius Junqueira e Henrique PetersEdição de Som: Benhur Machado e Lulu FarahMixagem: Benhur MachadoDireção de Arte e Videografismo: Renato Viralouca e Rico VilaroucaCorreção de Cor: Anuar Marmo e Hebert MarmoEdição Online: Renzo MachadoCoordenação de Finalização: Vladimir SeixasAssistente de Videografismo:Thiago SacramentoTratamento de Imagem: Adão Santana e Pedro SarmentoCâmera Adicional: Maycon Almeida, Pablo Markwald, Fabio Fantauzzi e Fabiana FersasiFinanceiro: Darlene SantosAuxiliar de Escritório: Felipe NettoAuxiliar de Pesquisa: Joao CoutoPesquisa: Alessandra Schimite, Carla Siqueira, Lilia Diniz e Vladimir SachettaAssistente de Pesquisa: Clóvis Gorgonio, Laura Cantal e Maycon AlmeidaConsultoria: Alfredo Daudt, Fernando de Santa Rosa, Jair Krischke, Karla Carloni, Paula Cunha, Paulo Ribeiro, Pedro Moreira Lima, Wilma Antunes e Vladimir Sacchetta.

Buscar no canal dos Estados Gerais da Cultura, no Youtube os 4 episódios desse documentário.

Quilombolas da Amazônia: Vida e Luta

Waldirene Cruz é uma corajosa militante em defesa dos quilombos do Baixo Tocantins, na Amazônia, educadora popular, agroecologista, negra, que vive no quilombo de Nova Esperança, em Cametá, no Pará. É técnica em agricultura da Casa Familiar Rural de Cametá, atua em Pedagogia da alternância, defensora dos pobres e minorias. Também contribuiu para o movimento político de esquerda como ex-diretora da CUT/PA.

Portinari e os Direitos Humanos

Um encontro com João Candido Portinari, para falarmos sobre a obra e o legado de seu pai, o genial artista plástico Candido Portinari. Cândido Portinari foi pintor, gravador, ilustrador e professor. Nascido em Brodowski/SP, foi dos mais importantes nomes do modernismo brasileiro, reconhecido internacionalmente. Mudando suas técnicas ao longo do tempo, Portinari nunca perdeu o foco no povo brasileiro, suas mazelas sociais e na questão dos direitos humanos. O filho, João Candido Portinari, trabalha há décadas na catalogação do acervo de Portinari. Graças ao levantamento minucioso feito por ele, foi possível catalogar mais de cinco mil pinturas e 30 mil documentos. João Candido possui Ph.D. pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT/EUA) e está a frente do Projeto Portinari, que desde 1979 dedica-se à democratização da vida e obra de seu pai.

Sobre Piolhos e Outros Afagos, com Daniel Munduruku

Daniel Munduruku é um premiado escritor e professor, pertencente ao povo indígena Munduruku. Autor de 54 livros publicados no Brasil e no exterior, é graduado em Filosofia, História e Psicologia, possui Mestrado e Doutorado em Educação e Pós-Doutorado em Linguística, além de ser um ativista incansável do Movimento Indígena Brasileiro. A participação artística ficará por conta da maravilhosa multi-artista e arte educadora *Nani Braun*.

Somos todos Sacis

Não é por acaso que o saci tem espaço presente no dia 31 de outubro. O símbolo dos Estados Gerais da Cultura, ilustração de Fúlvio Pacheco, foi tema do nosso encontro-celebração que marcará uma pausa nos bate-papos de domingo. “Xô Haloim”, diz saci. Xô cultura que não é nossa e que foi imposta pelo consumo. Portanto, ‘Somos todos Sacis’- poderá ser afirmação ou pergunta – e nossos seguidores só descobrirão se assistirem o debate que será apresentado pelo professor e historiador, José Carlos S. B, Meihy, um dos idealizadores da Associação Brasileira e História Oral (ABHO).

Hino dos Estados Gerais da Cultura

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