Poucas Linhas para o Amor

O amor é imã atraindo almas irmãs

Manto aquecendo corpos: luz e lã

O amor é o dia-a-dia sem armadilhas

Nova trilha e estrela nas manhãs

O amor é matriz e matiz de sentimentos              

Mantimento, enlace, elã

O amor não procura o par perfeito

Sem preconceitos, refaz o humano

O amor é casamento: o sagrado com o profano

Mais que dois, nós – seu rio e leito

O amor, enquanto dura, é infinito e eterno,

Diz o poeta, ou, terno, como quis Frei Betto

O amor não cabe neste torto verso

Plaina e pousa no acaso dos encontros:

De átomos, moléculas, células, seres, únicos

E vários, transformados em Universo

                                Delayne Brasil

(Poema publicado no seu livro Em Obras pela Oficina Editores, em 2013)

Ilustração: Marcela Weigert – Projeto de Educação Instituto Paulo Freire

Um poema para reflexão sobre o amor e declamado pela voz eloquente de Eduardo Tornaghi deu o tom a nossa Pensata sobre “Rompendo Barreiras e Preconceito”. Um papo com Zezé Motta.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas HTML tags e atributos:

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>