Caminhante não há caminho

Haruka – Yume Kori/ Bienal da Luz (2015). foto por Mari Weigert

“Caminhante não há caminho, se faz caminho ao andar” — Antonio Machado, poeta espanhol

Os Estados Gerais da Cultura caminham para sua sexta apresentação pública. Na semana passada um grupo de hienas, bárbaros virtuais, invadiu nossa reunião, na qual o professor José Bessa falaria da Cultura Amazônica. Que medo eles têm que falemos dos valores culturais de uma região riquíssima que  preferem destruir para transformar a maior biodiversidade do planeta em terra arrasada..

 Quando olhamos para alguns  governantes, aqui e acolá temo estarmos vivendo num mundo ocupado pela psicóticocracia; sem que nos inspirem a menor confiança, ora prometem respeitar as instituições democráticas ora ameaçam o Congresso, a justiça, a constituição.

Afinal o que é essa escola sem partido. Numa democracia as escolas são plurais respeitando a liberdade de cátedra de cada professor; Na arte e na cultura cada criador é autônomo, independente, não existindo pensamento único; Um deputado influenciado pela doutrina de um guru tresloucado e obsessivo pretende criminalizar o vermelho.

Talvez estejam tentando  implantar um regime furtacor onde se furta de tudo, bastante, até mesmo a cor dos sonhos e das ideias e da criação..

Os Estados Gerais da Cultura,aqui reunidos seguimos em frente com a proposta de com “Arte, Ciência E Paciência, Mudaremos o Mundo”.

 Bem vindos, bem vindas ao mundo da Utopia.

Texto: Silvio Tendler

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