![](https://estadosgeraisdacultura.art.br/wp-content/uploads/2021/05/Siron-Franco.jpeg)
Nosso convidado do quadragésimo encontro dos Estados Gerais da Cultura, Siron Franco é uma definição da nossa missão: Com arte, ciência e paciência mudaremos o mundo. Com Arte, que é aquela capacidade de enxergar o além nas coisas, o outro lado, na beleza de transformar, criar algo que atraiam os olhares das pessoas e obriguem as suas cabeças a dor nó e duvidar das suas certezas e se espantar com o maravilhoso que está oculto nas coisas banais, muitas vezes.
![](https://estadosgeraisdacultura.art.br/wp-content/uploads/2021/05/faca-1024x768.jpeg)
Ciência, não como o termo que a sociedade ocidental se apropriou, ciência como compreensão do mundo. Isso está na obra de Siron o tempo todo. Ele está olhando para o mundo. Está conversando os fatos. Ele está mexendo com os problemas que existem e tomando ‘ciência’. Tomar ciência é conhecer e compreender, olhar para as coisas além de suas aparências. E paciência?
O cara está aí até hoje e este trabalho de transformação parece que não funciona nunca e a gente tem que pedalar, pedalar e pedalar.. Enfim, Siron Franco nosso exemplo para construção da cultura, para essa força transformadora que a militância cultural tem.
Siron Franco é um dos artistas mais importantes no cenário das artes plásticas do Brasil e também reconhecido internacionalmente. É pintor, escultor, ilustrador, desenhista, gravador e diretor de arte. Marcou em sua trajetória artística o testemunho de um tempo, sobretudo social e ambiental. Em 1974 foi considerado o melhor pintor nacional em sua participação na 12o. Bienal de São Paulo. No ano seguinte, com o prêmio viagem ao exterior, reside entre capitais européias e o Brasil.