No mês que marca os 40 anos da morte de Glauber Rocha os Estados Gerais da Cultura, em parceria com o Cineclube Silvio Tendler, propõem um debate sobre a trajetória de Glauber e seu legado ao cinema brasileiro. Uma justa homenagem ao icônico e premiado cineasta e uma maneira de revisitar o Brasil e sua história.
Allen Habbert, George Neri Varanese, Jards Macalé e Taís Freire foram convidados para falar sobre Glauber e conduzir o debate. Como de costume, nos encontros dos Estados Gerais da Cultura, o ator Eduardo Tornaghi apresenta o tema com toda a licença poética que lhe cabe para propor uma Pensata, após a abertura feita por Silvio Tendler. Marina Lutfi e João Gurgel darão o tom na música para iniciar com arte nosso debate.
A Bolsa ou a Vida, o novo filme de Silvio Tendler. Nem o isolamento por conta da pandemia foi capaz frear a inquietação do genial cineasta, seu pensamento crítico, utopias, sensibilidade diante das desigualdades sociais que não o deixam parar de documentar, sobretudo nesse momento sombrio na história da humanidade. O seu isolamento foi apenas físico, considerando que nunca esteve tão presente e ativo no mundo virtual. Pela internet coordenou ações, entrevistou, definiu filmagens, dados, vivências, opiniões nacionais e internacionais, para denunciar um sistema genocida que valoriza mais o mercado financeiro do que a vida.
O filme é comovente e ao mesmo tempo um ‘soco na boca do estômago’ de quem assiste, para fazê-lo acordar do marasmo ao qual se encontra e se perguntar que futuro deseja construir.
“No futuro pós pandemia do novo coronavírus, a centralidade será o cassino financeiro e acumulação de riqueza por uma elite ou uma vida de qualidade para todos, com menos desigualdade? O Estado mínimo se mostrou capaz de atender ao coletivo? Como garantir a vida sem direitos sociais e trabalhistas? Em qual modelo de sociedade queremos viver?“, convida Silvio Tendler à reflexão.
Os entrevistados mostram a realidade nua e crua. Emocionam inúmeras vezes como o Padre Júlio Lancellotti que conta de uma família de moradores de rua e onde vivem penduraram um crucifixo num poste luz. “Apesar da miséria absoluta, eles têm fé”.
A indignação aflora quando Rita Von Hunty, professora e celebridade Drag Queen, fala que o número de bilionários no planeta conseguiriam acabar com a pobreza do dia para noite vezes sete.
A reflexão surge quando a indígena Márcia Mura, nos remete a ditadura de costumes e hábitos impostos pelo colonizador. Quando o chefe do povo indígena Suruí, Almir Narayamoga, reconhece que a Terra e Água não podem ser privatizadas. A revolta é inevitável quendo o economista americano, Jeffrey Sachs, fala sobre a fortuna de Jeff Bezos, proprietário da Amazon, que cresceu em 2020 em 80 bilhões de dólares.
Se ficou curioso e quer assistir o documentário deve acessar o site Ecofalante . O filme estará disponível até domingo dia 22 de agosto no site.
A Bolsa ou a Vida participa da 10a Mostra Ecofalante está concorrendo ao PRÊMIO DO PÚBLICO.
Ao alcançar a marca dos cinquenta encontros, os Estados Gerais da Cultura(EGC) realizam com o Fórum Brasileiro do Audiovisual (FBA) um debate memorável com mulheres cineastas e produtoras sobre cinema como recurso didático para formação cultural, social e artística nas escolas e na comunidade. “Vamos falar de cinema sob um outro olhar, que não é aquele do artista, do fazedor de cinema, mas pelo olhar do formador através do cinema”, afirma o cineasta Silvio Tendler. “Será um debate muito rico e gostei muito que tenham procurado os Estados Gerais da Cultura para realizarmos juntos esse encontro”. Tendler integra os dois movimentos culturais e falará na abertura.
O Fórum foi criado pela cineasta e produtora Solange Moraes e agrupa grandes nomes na criação de filmes de todo o Brasil, tanto os mais antigos como os mais novos, entre eles estão Silvio Tendler, Orlando Senna, Rosemberg Cariry, José Araripe, assim como cineastas videotivistas, pesquisadores e professores. “Será encontro de mulheres do cinema, destacando a presença preciosa de Marialba Monteiro – uma das fundadoras do projeto chamado Cineduc, que se dedica a ensinar cinema nas escolas”.
A apresentação musical deste domingo será por conta de Isabella Rovo, artista candanga e uma grande mobilizadora cultural.
Cynthia Alário
Educadora social e empreendedora cultural. Em 2002 fundou a Brazucah, uma produtora especializada na difusão do cinema brasileiro pelo Brasil e pelo mundo. Atualmente coordena o CINESOLAR – um cinema itinerante movido a energia solar e integra a Rede Internacional de Cinema Solar. Viaja pelo país realizando oficinas de produção audiovisual e alegrando as pessoas com a magia do cinema. É formada em Comunicação Social na USP e pós-graduada em Transdisciplinaridade e Desenvolvimento Integral do Ser Humano pela UNIPAZ/SP. Naturopata, desenvolve um trabalho de resgate dos saberes populares da manutenção da saúde através das manifestações artísticas e culturais. Facilitadora da Metodologia de Educação para a Paz desenvolvida por Pierre Weil.
Solange Souza Lima Moraes
Produtora, graduada em Cinema pela Universidade Federal da Bahia – UFBa. Baiana, é sócia da Araçá Filmes, produtora com mais de 40 filmes, entre curtas, documentários e longas metragem. Possui mais de 30 anos de experiência com cinema e audiovisual. Seu mais recente lançamento, o longa Longe de Paraíso (2020) dirigido por Orlando Senna, acaba de ganhar o prêmio de público como Melhor Filme no Festival de Brasília.
Foi presidente da Associação Brasileira de Documentaristas – ABD Nacional, entidade que existe nos 27 territórios brasileiro, membro titular do Conselho Superior de Cinema, nos governos 2008/2012, do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC e do Conselho de Cinema da Secretaria do Audiovisual – SAV. Atualmente, finaliza dois longas: A Pelé Morta, rodado no Brasil e na América Latina, previsto para 2022 e Nina, rodado em Salvador, previsto o lançamento para outubro de 2021. 2022.
Marialva Monteiro
Graduada em Filosofia pela PUC-RJ e Mestre em Filosofia da Educação pela Fundação Getúlio Vargas-RJ. Curso de Extensão em Crítica Cinematográfica na ASA–Ação Social Arquidiocesana/PUC-RJ. Fundadora e atual presidente do CINEDUC, entidade que trabalha há 46 anos com o uso da linguagem audiovisual no processo educativo.
Coordenou o projeto Sessão Criança no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-RJ e fez a curadoria da Mostra Geração do Festival do Rio desde 1999 até 2007. Coautora do livro Cinema: uma janela mágica, com Bete Bullara, sobre linguagem cinematográfica, destinado a jovens, (terceira edição em 2015). Coordenou a realização do vídeo didático Cinema para Todos (50 min) sobre a linguagem cinematográfica com patrocínio do Fundo Nacional de Cultural com distribuição gratuita para universidades e centros culturais e o programa Olho Mágico, veiculado pela TV Educativa.
Escreveu o argumento e acompanhou a produção da série A Trama do Olhar, Para o programa TV Escola. Participou como jurada em vários festivais infanto-juvenis na América Latina (Bolívia, Venezuela, Uruguai, Argentina), na Europa (Bulgária, Polônia, França, Rússia) e Índia. Jurada e curadora da seleção de curtas do FECIBA – Festival de Cinema Baiano em Ilhéus, BA de 2013/16.
É membro da Câmara Setorial do Audiovisual do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, BA já no segundo mandato. Curadora em 2011/14 da Mostrinha de Cinema Infantil de Vitória da Conquista (BA), organizada pela UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Marineti Pinheiro
Jornalista, Escritora e Cineasta, formada em Direção de Documentário pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antônio de los Baños/ EICTV (Cuba), dirigiu filmes de curta, média e longa metragem premiados nacionalmente, publicou dois livros sobre cinema pela Editora da UFMS, realiza curadoria para Festivais Mostra de Cinema no Brasil e no exterior, é professora na Faculdade Novoeste. Atualmente trabalha na formação audiovisual de jovens realizadores da etnia Guarani Kaiowa através do Kuñangue, e coordena (desde 2015) o Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul (MIS de MS) onde desenvolve atividades de formação, difusão e promoção na área da fotografia, música e, principalmente, Cinema e, em 2019, recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro, do IBRAM, ação educativa, pelo curso de documentário “MS 40 anos em Histórias Cinematográficas” em parceria com TVE Cultura de MS.
Renata Semayangue
É produtora de cinema e audiovisual com mais de 20 anos de experiência. Já trabalhou em diversos filmes longa- metragem, curtas e séries. É fundadora da produtora independente Cinepoètyka, que fica em Lençóis, na Chapada Diamantina, gestora do Cineclube Fruto do Mato – cinema para todas e diretora de produção da ELA – Escola Livre Audiovisual da Chapada Diamantina.
Ana Bárbara Ramos
É cineasta, educadora e gestora de projetos especializados na área de cinema e educação. É mestre em Letras e graduada em Comunicação Social pela UFPB, e cursa a especialização em Educação Transformadora: Pedagogia, Fundamentos e Práticas, na PUCRS. À frente da Semente – Escola de Educação Audiovisual desde 2014, desenvolve práticas educativas com o audiovisual em instituições escolares e culturais. É professora do Cearte – Centro Estadual de Arte da Paraíba, desenvolvendo ações de arte para o público infantil e na formação de professores. Integrante da Rede Kino – Rede Latino-americana de Educação, Cinema e Audiovisual e do Núcleo de Educação Transformadora da Paraíba.
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais importante, mais antigo e mais político dos festivais brasileiros. A edição 2020 (quinquagésimo terceiro), realizada numa plataforma totalmente online, foi sinônimo de resistência, reinvenção e pluralidade. Ao final, o cineasta Silvio Tendler – curador e diretor artístico do Festival – divulgou a Carta de Brasília, pela qual todos os cineastas participantes colocaram em pauta importantes proposições para que o cinema brasileiro seja respeitado e preservado.Leia na íntegra abaixo:
Prêmios do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, os troféus Candago, em imagem de arquivo — Foto: Agência Brasília/Arquivo
21 de dezembro de 2020
O 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), realizado à sombra de uma pandemia mundial, enfrentou adversidades para se realizar como havíamos planejado. Ele agora ocorre como um verdadeiro dever cívico de todos que se envolveram em sua realização, impedindo que o Festival fosse mais um na longa lista de eventos cancelados ao longo deste ano.
Da decisão de levar adiante o Festival até a sua plena realização, transcorreram 75 dias. Período em que o cinema brasileiro se uniu em torno desse evento. Nossos artistas, cineastas, técnicos, professores, pesquisadores e entidades representativas do audiovisual constituíram um fórum de debates cujo efeito maior foi mostrar a solidariedade, a força e a potencialidade da cultura brasileira, objeto do desprezo, da indiferença e do descaso do atual governo.
Neste ano, o ponto crucial foi justamente um painel do FBCB sobre a Cinemateca Brasileira e a emergência de não deixarmos nossa memória trancada na masmorra da negligência de uma necrofilia política.
O cadeado na porta da Cinemateca Brasileira é a metáfora de nosso país hoje. Nossa memória está sendo sequestrada e nosso futuro ameaçado. E nós, cineastas e profissionais da longa linha do audiovisual, diariamente construímos com nossas imagens essa memória fundamental para que o país se conheça, reflita e, sobretudo, aprenda com os acertos e erros do passado.
“Os filmes morrem sem gemer”, disse o grande cineasta e ativista da política cultural Gustavo Dahl. O 53° Festival de Brasília cumpriu a missão de gritar por eles. A memória dos filmes não é somente objeto de referência. Segue essencial para a realização de novos filmes, de novas leituras, sempre prementes, da nossa realidade e da nossa constituição como nação.
Outro pilar singular deste Festival foi a recuperação de uma prática sócio-política-econômica pautada pelo humanismo. A abrangência dos painéis captou os temas que mais afligem o Brasil e o mundo. A presença do cineasta britânico Ken Loach, com seu cinema de combate às desigualdades, mostrou que, a partir do cinema, Brasília olha para a sociedade como um todo.
O Festival não ficou indiferente às questões identitárias, sanitárias e econômicas. Essa diversidade temática, aliás, esteve presente na pauta dos critérios de seleção e nos filmes exibidos. O sexismo, o racismo, a crise da saúde pública, a desvalorização do emprego formal, a homofobia, a transfobia e a xenofobia foram temas discutidos em debates que chegaram a ser alvo de hackers, demonstrando o quanto precisamos estar atentos a uma ideologia retrógrada que, a depender de nós, nunca será hegemônica.
Como destacou o cineasta Cacá Diegues, o Brasil vive um “desmatamento cultural”. Brasília, em resposta, produziu uma série de proposições que alinhamos a seguir:
1. Articulação política e apartidária do cinema brasileiro com frente parlamentar no combate ao desmantelo da Ancine, da Cinemateca e da política de fomento ao cinema nacional.
2. Estabelecer um novo marco jurídico para modelo de prestação de contas da Ancine por meio da Frente parlamentar Mista em Defesa do Cinema e do Audiovisual Brasileiro.
3. Aprovar o projeto de Lei que prorroga até 2030 a obrigatoriedade de exibição filmes brasileiros em salas de cinemas do país
4. Vigília constante e resistente ao desmantelo da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual, que ameaça a guarda da memória nacional e paralisa as pesquisas documentais para criações de novos projetos.
5. Fortalecimento e amparo dos acervos das cinematecas regionais e de cunho familiar que compõem importante rede memorial.
6, Desaparelhamento ideológico da Ancine para que volte ao pleno funcionamento como órgão de fomento do cinema brasileiro em sua plenitude de criação, em todas as direções.
7. Incentivar o cinema feito por etnias indígenas, de criadores e criadoras de povos originários.
8. Desenvolver um cinema para crianças comprometido com a arte educativa, inclusiva e de pensamento crítico.
9. Ampliar a participação de corpos negros no cinema ocupando territórios geográficos e físicos inéditos.
10. Acesso a cineastas negras para desenvolvimento de seus projetos cinematográficos, aumentando a presença dessas criadoras em nosso cinema.
11. Permitir que o cinema feito por mulheres alcance, ao menos, paridade de gênero em editais públicos.
12. Pôr fim ao silenciamento de temas relativos à violência de gênero e raça com editais de criação favoráveis a discutir essa urgente realidade brasileira que destrói vidas diariamente.
13. Dar visibilidade aos criadores e criadoras LGBTQIAP+ em editais públicos.
14. Promover a discussão das questões ambientais mais graves do nosso tempo na destruição dos ecossistemas, biomas e das comunidades tradicionais.
15. Buscar formas de financiamento junto a empresários comprometidos com causas culturais e socioambientais.
16. Consolidação do Troféu Cosme Alves Netto como uma ferramenta da Anistia Internacional para o incentivo de narrativas humanistas no cinema nacional.
17. Caracterizar o documentário como obra cultural, educacional, intelectual, não ficcional e, por vezes, biográfica, atributos o eximem de autorização e pagamento pela utilização de obras autorais de terceiros, na forma da Lei.
Assistam os melhores momentos do Festival:
Brasília 60 anos – Filmes e personalidades que marcaram o Festival de Brasília
Cinemateca Brasileira: Memória e Identidade
Liberdade de criação, direitos autorais e usos livres
Subscrevem a Carta de Brasília:
ABD – Roraima Adrian Cooper.
ABC. Adriano Esturilho Ailton Franco Jr Alexandre Elaiuy Alexandre Rocha Alice de Andrade Amanda De Stéfani Ana Cristina Campos André Luiz Oliveira Ana Mara Abreu Ana Maria Magalhães Ana Musa Ana Paula Cardoso Ana Rieped Andrea Glória André Besen André Bressen André Manfrim,
André Xará Anna Azevedo Anne Celestino Annette Torres Antonio Carlos da Fontoura Antonio Claudino de Jesus Ariela Goldmann Aristeu Araújo
Associação Brasileira de Críticos de Cinema Associação Cultural Cinemateca Catarinense ABD/SC
Aurelio Michiles Barbara Cunha Betse de Paula
Brada – Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil Breno Luís Figueiredo Nina Brent Millikan Bruna Franchetto Bruno Espírito Santo Caca Diegues Caetano Curi Camila Vieira Carina Biri Carla Caffé Carla Francini Carlos Ebert ABC Carlos Eduardo Ceccon Carmen Luz Carol Ozzi Carolina Durão Catarina Acioly Cavi Borges Chica Mendonça Cibele Amaral
Clarissa Ribeiro Claudia Assunção
Claudia Furiati Claudia Dottori Cláudio Constantino Cláudio Kahns Claudio Tammela Clementino Jr CONNE – Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste Constância Laviola Cristian Brayner Cristiano Maciel Cristina Leal Daniela Aldrovandi Daniela Broitman Daniela Duschenes Daniel do Nascimento Paim Daniel Satti Dany Espinelli David Tygel Dayse Barreto DBCA – Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual Débora Pascotto Denise Paraná Dina Salem Levy
Arthur Frazão” Elder Gomes Barbosa Eliane Giardini Elisa Gomes, documentarista e produtora Els Lagrou Elsa Romero Emanuela Palma – documentarista “En mi nombre y en el de DASC apoyamos esta carta. Mario Mitrotti presidente DASC SGC Directores Colombia.” Enock Carvalho Erica sansil Eryk Rocha Bruna Franchetto Fabio Carneiro Leao Fabrizia Gallan Fátima Guimarães – ABD Piauí. Felipe David Rodrigues Felipe Reinheimer Fernanda Carlucci Fernanda Tanaka ABC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMATOGRAFIA” Filippo Pitanga Flávia D’Urso, advogada Flávia Guerra Flávio R Tambellini Forcine – Fórum brasileiro de Ensino de Cinema Audiovisual Francine Moura Francisco L.C. Mendonça Filho (Chico Mendonça) Gabriel Higa Gabriel Perrone Vianna Gabriela Burck Gabriela Furniel GAMA – Associação de Produtores de Game e Animação . George Saldanha Geraldo Ribeiro
Glauce Queiroz Glauco Salgado Firpo Gloria Teixeira Gostaria de poder assinar a carta/manifesto e a diretora de Eric também! A Letícia Castanheira. Graciela Guarani Guigo Pádua Guilherme Fiuza Zenha Gustavo de Azevedo Soyer Gustavo Spolidoro Gustavo Zysman Nascimento, Técnico de Som Direto e Desenhista de Som do cinema brasileiro, Hansa Wood Helena Tassara Helvécio Ratton Henrique de Freitas Lima, Cineasta e Advogado especialista em Cultura, Esportes e Terceiro Setor. Hugo Kovensky, diretor de fotografia Ilda santiago Inez viana Instituto Oca do Sol Iomana Rocha Isabelle Bittencourt Jacob Solitrenick Jacques Cheuiche Janaína Ávila Brasil, atriz e produtora executiva e Bosco Brasil, roteirista Joana Claude Joana Mureb Joel Pizzini Joel Zito Jom Tob Azulay Jorge Bodanzky Jorge Duran Jorge Peregrino Jorge Saldanha José Joffly Julia Bernstein Julia Lemmertz Juliana Colares Juliana Lobo Juliana Ribeiro Katia Muricy Kledir Ramil Lais Bodansky Laura carvalho Leandro Lima Leandro Lima Leticia Bueno Leticia Monte Liloye Boubli Lino Meireles Lirio Ferreira Lito Mendes da Rocha Liviane Santana P F Nina Lize Borba Luan Cardoso, Lucia Lemos Lucia Murat Luis Alencar Luis turiba Luiz Abramo Luiza Lemmertz Luiza Lusvarghi Maíra Mesquita Malu Mader Manifesta Feminista Manoela Clemente Marcella Tovar Marcello Benedictis Marcus Ligocki Maria Abdalla Maria Consolacion Udry Maria do Socorro Carneiro Madeira Maria Flor Brazil Maria Gal Maria Rita Nepomuceno Mariana Cavalcante Mariana Genescá Mariana marinho Marina Pessanha “Mario Sergio Medeiros
Eliane Giardini Larissa Maciel Luciana Sérvulo da Cunha Cissa Guimarães Ernesto Piccolo Raul Labancca” Mariza Leão Mariza Leão Marta Paret Marx Vamerlatti Michelly Hadassa Rodrigues de Castro SC Miguel angel dony minina pinho Monica Torres – atriz e produtora “Mouhamed Harfouch Paulo Betti João Signorelli Silvia Buarque Aramis Trindade Nena Inoue Cícero Belem – ator e produtor” Mulheres do Audiovisual Brasil Murilo Salles Mustapha Barat, ABC Neto Borges Nelson Kao Wei Chin Nilson Rodrigues FilmaRio Octávio Yuri Nobre Azevedo Lemos
Lilih Curi Bia Ambrogi Pablo Guelli Paloma Mecozzi Paola Vieira Paula Barreto Paulo Caldas Paulo Nascimento Paulo Thiago pedro farkas Pedro Lima, Pedro Saldanha Pola Ribeiro PH Souza PROSA associação dos técnicos de som Jordana Berg Wanderlei Silva
Rafael Blas Raiza Antunes Raoni Gruber Regina Zappa Renata Magalhães Renato Barbieri Ricardo Alves Jr. Ricardo Pinto e Silva Rita Faustini Roberto Gervitz Roberto Gonçalves de Lima
“Rodrigo Ribeiro Julia Faraco Piero Sbragia Renata Martins Rodrigo Sellos Rosane Serro Rogério Beretta Rubens Rewald Sarah Noda Séphora Silva Sérgio Bloch; Sergio Fidalgo Sérgio Moriconi Seria Sated/PR Silvia Frahia Sinai Sganzerla SINDAV-MG Sindicato da Indústria Audiovisual de Monas Gerais Solange Souza Lima Moraes Stella Penido Sura Berditchevsky Susanna Lira Sylvia Palma Sylvio Back Sylvio Lanna Tabajara Ruas Tainá Carvalho Ottoni de Menezes Tainá Xavier TALES SALATI MANFRINATO Também assinam Lena Lavinas, profa de pós do IE da ufrj e Rosa Amanda Strausz, escritora e agora editora também Tania Montoro Tatiana Leite – Produtora e curadora Tereza Trautman Thais Junqueira Theresa Amayo Brasini – atriz Thiago Briglia – produtor “Por onde anda Makunaíma?” Tiago Carvalhho Tide Borges, ABC
Tizuka Yamazaki Toni Venturi, cineasta Tuninho Muricy Ula Schliemann Ulisses de Freitas Xavier Val Gomes, Documentarista e pesquisadora, São Paulo Valéria Verba Vinícius Schuenquer Venessa Lopes Vera Hamburger Vera Santana Luz Vladimir Carvalho Vladimis Seixas Walter Carvalho Wanderley silvs Yuri Seid