40 anos sem Glauber

No mês que marca os 40 anos da morte de Glauber Rocha os Estados Gerais da Cultura, em parceria com o Cineclube Silvio Tendler, propõem um debate sobre a trajetória de Glauber e seu legado ao cinema brasileiro. Uma justa homenagem ao icônico e premiado cineasta e uma maneira de revisitar o Brasil e sua história.

Allen Habbert, George Neri Varanese, Jards Macalé e Taís Freire foram convidados para falar sobre Glauber e conduzir o debate. Como de costume, nos encontros dos Estados Gerais da Cultura, o ator Eduardo Tornaghi apresenta o tema com toda a licença poética que lhe cabe para propor uma Pensata, após a abertura feita por Silvio Tendler. Marina Lutfi e João Gurgel darão o tom na música para iniciar com arte nosso debate.

O que você escolhe: A Bolsa ou a Vida

A Bolsa ou a Vida, o novo filme de Silvio Tendler. Nem o isolamento por conta da pandemia foi capaz frear a inquietação do genial cineasta, seu pensamento crítico, utopias, sensibilidade diante das desigualdades sociais que não o deixam parar de documentar, sobretudo nesse momento sombrio na história da humanidade. O seu isolamento foi apenas físico, considerando que nunca esteve tão presente e ativo no mundo virtual. Pela internet coordenou ações, entrevistou, definiu filmagens, dados, vivências, opiniões nacionais e internacionais, para denunciar um sistema genocida que valoriza mais o mercado financeiro do que a vida.

O filme é comovente e ao mesmo tempo um ‘soco na boca do estômago’ de quem assiste, para fazê-lo acordar do marasmo ao qual se encontra e se perguntar que futuro deseja construir.

No futuro pós pandemia do novo coronavírus, a centralidade será o cassino financeiro e acumulação de riqueza por uma elite ou uma vida de qualidade para todos, com menos desigualdade? O Estado mínimo se mostrou capaz de atender ao coletivo? Como garantir a vida sem direitos sociais e trabalhistas? Em qual modelo de sociedade queremos viver?“, convida Silvio Tendler à reflexão.

Os entrevistados mostram a realidade nua e crua. Emocionam inúmeras vezes como o Padre Júlio Lancellotti que conta de uma família de moradores de rua e onde vivem penduraram um crucifixo num poste luz. “Apesar da miséria absoluta, eles têm fé”.

A indignação aflora quando Rita Von Hunty, professora e celebridade Drag Queen, fala que o número de bilionários no planeta conseguiriam acabar com a pobreza do dia para noite vezes sete. 

A reflexão surge quando a indígena Márcia  Mura, nos remete a ditadura de costumes e hábitos impostos pelo colonizador. Quando o  chefe do povo indígena Suruí, Almir Narayamoga, reconhece que a Terra e Água não podem ser privatizadas. A revolta é inevitável quendo o economista americano,  Jeffrey Sachs, fala sobre a fortuna de Jeff  Bezos, proprietário da Amazon, que cresceu em 2020 em 80 bilhões de dólares.

Se ficou curioso e quer assistir o documentário deve acessar o site Ecofalante . O filme estará disponível até domingo dia 22 de agosto no site.

A Bolsa ou a Vida participa da 10a  Mostra Ecofalante está concorrendo ao PRÊMIO DO PÚBLICO. 

Texto Mari Weigert. Publicação PanHoramarte

Cinema e educação no Brasil

Ao alcançar a marca dos cinquenta encontros, os Estados Gerais da Cultura(EGC) realizam com o Fórum Brasileiro do Audiovisual (FBA) um debate memorável com mulheres cineastas e produtoras sobre cinema como recurso didático para formação cultural, social e artística nas escolas e na comunidade. “Vamos falar de cinema sob um outro olhar, que não é aquele do artista, do fazedor de cinema, mas pelo olhar do formador através do cinema”, afirma o cineasta Silvio Tendler. “Será um debate muito rico e gostei muito que tenham procurado os Estados Gerais da Cultura para realizarmos juntos esse encontro”. Tendler integra os dois movimentos culturais e falará na abertura.

O Fórum foi criado pela cineasta e produtora Solange Moraes e agrupa grandes nomes na criação de filmes de todo o Brasil, tanto os mais antigos como os mais novos, entre eles estão Silvio Tendler, Orlando Senna, Rosemberg Cariry, José Araripe, assim como cineastas videotivistas, pesquisadores e professores. “Será encontro de mulheres do cinema, destacando a presença preciosa de Marialba Monteiro – uma das fundadoras do projeto chamado Cineduc, que se dedica a ensinar cinema nas escolas”.

A apresentação musical deste domingo será por conta de Isabella Rovo, artista candanga e uma grande mobilizadora cultural.

Cynthia Alário

Educadora social e empreendedora cultural. Em 2002 fundou a Brazucah, uma produtora especializada na difusão do cinema brasileiro pelo Brasil e pelo mundo. Atualmente coordena o CINESOLAR – um cinema itinerante movido a energia solar e integra a Rede Internacional de Cinema Solar. Viaja pelo país realizando oficinas de produção audiovisual e alegrando as pessoas com a magia do cinema. É formada em Comunicação Social na USP e pós-graduada em Transdisciplinaridade e Desenvolvimento Integral do Ser Humano pela UNIPAZ/SP. Naturopata, desenvolve um trabalho de resgate dos saberes populares da manutenção da saúde através das manifestações artísticas e culturais. Facilitadora da Metodologia de Educação para a Paz desenvolvida por Pierre Weil.

Solange Souza Lima Moraes

Produtora, graduada em Cinema pela Universidade Federal da Bahia – UFBa. Baiana, é sócia da Araçá Filmes, produtora com mais de 40 filmes, entre curtas, documentários e longas metragem. Possui mais de 30 anos de experiência com cinema e audiovisual. Seu mais recente lançamento, o longa Longe de Paraíso (2020) dirigido por Orlando Senna, acaba de ganhar o prêmio de público como Melhor Filme no Festival de Brasília.

Foi presidente da Associação Brasileira de Documentaristas – ABD Nacional, entidade que existe nos 27 territórios brasileiro, membro titular do Conselho Superior de Cinema, nos governos 2008/2012, do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC e do Conselho de Cinema da Secretaria do Audiovisual – SAV. Atualmente, finaliza dois longas: A Pelé Morta, rodado no Brasil e na América Latina, previsto para 2022 e Nina, rodado em Salvador, previsto o lançamento para outubro de 2021. 2022.

Marialva Monteiro

Graduada em Filosofia pela PUC-RJ e Mestre em Filosofia da Educação pela Fundação Getúlio Vargas-RJ. Curso de Extensão em Crítica Cinematográfica na ASA–Ação Social Arquidiocesana/PUC-RJ.
Fundadora e atual presidente do CINEDUC, entidade que trabalha há 46 anos com o uso da linguagem audiovisual no processo educativo.

Coordenou o projeto Sessão Criança no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-RJ e fez a curadoria da Mostra Geração do Festival do Rio desde 1999 até 2007.
Coautora do livro Cinema: uma janela mágica, com Bete Bullara, sobre linguagem cinematográfica, destinado a jovens, (terceira edição em 2015). Coordenou a realização do vídeo didático Cinema para Todos (50 min) sobre a linguagem cinematográfica com patrocínio do Fundo Nacional de Cultural com distribuição gratuita para universidades e centros culturais e o programa Olho Mágico, veiculado pela TV Educativa.

Escreveu o argumento e acompanhou a produção da série A Trama do Olhar, Para o programa TV Escola. Participou como jurada em vários festivais infanto-juvenis na América Latina (Bolívia, Venezuela, Uruguai, Argentina), na Europa (Bulgária, Polônia, França, Rússia) e Índia. Jurada e curadora da seleção de curtas do FECIBA – Festival de Cinema Baiano em Ilhéus, BA de 2013/16.

É membro da Câmara Setorial do Audiovisual do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, BA já no segundo mandato. Curadora em 2011/14 da Mostrinha de Cinema Infantil de Vitória da Conquista (BA), organizada pela UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Marineti Pinheiro

Jornalista, Escritora e Cineasta, formada em Direção de Documentário pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antônio de los Baños/ EICTV (Cuba), dirigiu filmes de curta, média e longa metragem premiados nacionalmente, publicou dois livros sobre cinema pela Editora da UFMS, realiza curadoria para Festivais Mostra de Cinema no Brasil e no exterior, é professora na Faculdade Novoeste. Atualmente trabalha na formação audiovisual de jovens realizadores da etnia Guarani Kaiowa através do Kuñangue, e coordena (desde 2015) o Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul (MIS de MS) onde desenvolve atividades de formação, difusão e promoção na área da fotografia, música e, principalmente, Cinema e, em 2019, recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro, do IBRAM, ação educativa, pelo curso de documentário “MS 40 anos em Histórias Cinematográficas” em parceria com TVE Cultura de MS.

Renata Semayangue

É produtora de cinema e audiovisual com mais de 20 anos de experiência. Já trabalhou em diversos filmes longa- metragem, curtas e séries. É fundadora da produtora independente Cinepoètyka, que fica em Lençóis, na Chapada Diamantina, gestora do Cineclube Fruto do Mato – cinema para todas e diretora de produção da ELA – Escola Livre Audiovisual da Chapada Diamantina.

Ana Bárbara Ramos

É cineasta, educadora e gestora de projetos especializados na área de cinema e educação. É mestre em Letras e graduada em Comunicação Social pela UFPB, e cursa a especialização em Educação Transformadora: Pedagogia, Fundamentos e Práticas, na PUCRS. À frente da Semente – Escola de Educação Audiovisual desde 2014, desenvolve práticas educativas com o audiovisual em instituições escolares e culturais. É professora do Cearte – Centro Estadual de Arte da Paraíba, desenvolvendo ações de arte para o público infantil e na formação de professores. Integrante da Rede Kino – Rede Latino-americana de Educação, Cinema e Audiovisual e do Núcleo de Educação Transformadora da Paraíba.

Cineastas publicam a Carta de Brasília

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais importante, mais antigo e mais político dos festivais brasileiros. A edição 2020 (quinquagésimo terceiro), realizada numa plataforma totalmente online, foi sinônimo de resistência, reinvenção e pluralidade. Ao final, o cineasta Silvio Tendler – curador e diretor artístico do Festival – divulgou a Carta de Brasília, pela qual todos os cineastas participantes colocaram em pauta importantes proposições para que o cinema brasileiro seja respeitado e preservado. Leia na íntegra abaixo:

Prêmios do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, os troféus Candago, em imagem de arquivo — Foto: Agência Brasília/Arquivo

21 de dezembro de 2020

O 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), realizado à sombra de uma pandemia mundial, enfrentou adversidades para se realizar como havíamos planejado. Ele agora ocorre como um verdadeiro dever cívico de todos que se envolveram em sua realização, impedindo que o Festival fosse mais um na longa lista de eventos cancelados ao longo deste ano.

Da decisão de levar adiante o Festival até a sua plena realização, transcorreram 75 dias. Período em que o cinema brasileiro se uniu em torno desse evento. Nossos artistas, cineastas, técnicos, professores, pesquisadores e entidades representativas do audiovisual constituíram um fórum de debates cujo efeito maior foi mostrar a solidariedade, a força e a potencialidade da cultura brasileira, objeto do desprezo, da indiferença e do descaso do atual governo.

Neste ano, o ponto crucial foi justamente um painel do FBCB sobre a Cinemateca Brasileira e a emergência de não deixarmos nossa memória trancada na masmorra da negligência de uma necrofilia política.

O cadeado na porta da Cinemateca Brasileira é a metáfora de nosso país hoje. Nossa memória está sendo sequestrada e nosso futuro ameaçado. E nós, cineastas e profissionais da longa linha do audiovisual, diariamente construímos com nossas imagens essa memória fundamental para que o país se conheça, reflita e, sobretudo, aprenda com os acertos e erros do passado.

Para saber mais sobre o 53o.FBCB – de 15 a 20 de dezembro de 2020 – acesse este link.

“Os filmes morrem sem gemer”, disse o grande cineasta e ativista da política cultural Gustavo Dahl.  O 53° Festival de Brasília cumpriu a missão de gritar por eles.  A memória dos filmes não é somente objeto de referência. Segue essencial para a realização de novos filmes, de novas leituras, sempre prementes, da nossa realidade e da nossa constituição como nação.

Outro pilar singular deste Festival foi a recuperação de uma prática sócio-política-econômica pautada pelo humanismo.  A abrangência dos painéis captou os temas que mais afligem o Brasil e o mundo.  A presença do cineasta britânico Ken Loach, com seu cinema de combate às desigualdades, mostrou que, a partir do cinema, Brasília olha para a sociedade como um todo.

O Festival não ficou indiferente às questões identitárias, sanitárias e econômicas. Essa diversidade temática, aliás, esteve presente na pauta dos critérios de seleção e nos filmes exibidos. O sexismo, o racismo, a crise da saúde pública, a desvalorização do emprego formal, a homofobia, a transfobia e a xenofobia foram temas discutidos em debates que chegaram a ser alvo de hackers, demonstrando o quanto precisamos estar atentos a uma ideologia retrógrada que, a depender de nós, nunca será hegemônica.

Como destacou o cineasta Cacá Diegues, o Brasil vive um “desmatamento cultural”.  Brasília, em resposta, produziu uma série de proposições que alinhamos a seguir:

1. Articulação política e apartidária do cinema brasileiro com frente parlamentar no combate ao desmantelo da Ancine, da Cinemateca e da política de fomento ao cinema nacional.

2. Estabelecer um novo marco jurídico para modelo de prestação de contas da Ancine por meio da Frente parlamentar Mista em Defesa do Cinema e do Audiovisual Brasileiro.

3. Aprovar o projeto de Lei que prorroga até 2030 a obrigatoriedade de exibição filmes brasileiros em salas de cinemas do país

4. Vigília constante e resistente ao desmantelo da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual, que ameaça a guarda da memória nacional e paralisa as pesquisas documentais para criações de novos projetos.

5. Fortalecimento e amparo dos acervos das cinematecas regionais e de cunho familiar que compõem importante rede memorial.

6, Desaparelhamento ideológico da Ancine para que volte ao pleno funcionamento como órgão de fomento do cinema brasileiro em sua plenitude de criação, em todas as direções.

7. Incentivar o cinema feito por etnias indígenas, de criadores e criadoras de povos originários.

8. Desenvolver um cinema para crianças comprometido com a arte educativa, inclusiva e de pensamento crítico.

9. Ampliar a participação de corpos negros no cinema ocupando territórios geográficos e físicos inéditos.

10. Acesso a cineastas negras para desenvolvimento de seus projetos cinematográficos, aumentando a presença dessas criadoras em nosso cinema.

11. Permitir que o cinema feito por mulheres alcance, ao menos, paridade de gênero em editais públicos.

12. Pôr fim ao silenciamento de temas relativos à violência de gênero e raça com editais de criação favoráveis a discutir essa urgente realidade brasileira que destrói vidas diariamente.

13. Dar visibilidade aos criadores e criadoras LGBTQIAP+ em editais públicos.

14. Promover a discussão das questões ambientais mais graves do nosso tempo na destruição dos ecossistemas, biomas e das comunidades tradicionais.

15. Buscar formas de financiamento junto a empresários comprometidos com causas culturais e socioambientais.

16. Consolidação do Troféu Cosme Alves Netto como uma ferramenta da Anistia Internacional para o incentivo de narrativas humanistas no cinema nacional.

17. Caracterizar o documentário como obra cultural, educacional, intelectual, não ficcional e, por vezes, biográfica, atributos o eximem de autorização e pagamento pela utilização de obras autorais de terceiros, na forma da Lei.

Assistam os melhores momentos do Festival:

Brasília 60 anos – Filmes e personalidades que marcaram o Festival de Brasília
Cinemateca Brasileira: Memória e Identidade
Liberdade de criação, direitos autorais e usos livres

Subscrevem a Carta de Brasília:

ABD – Roraima
Adrian Cooper.

ABC.
Adriano Esturilho
Ailton Franco Jr
Alexandre Elaiuy
Alexandre Rocha
Alice de Andrade
Amanda De Stéfani
Ana Cristina Campos
André Luiz Oliveira
Ana Mara Abreu
Ana Maria Magalhães
Ana Musa
Ana Paula Cardoso
Ana Rieped
Andrea Glória
André Besen
André Bressen
André Manfrim,

André Xará
Anna Azevedo
Anne Celestino
Annette Torres
Antonio Carlos da Fontoura
Antonio Claudino de Jesus
Ariela Goldmann
Aristeu Araújo

Associação Brasileira de Críticos de Cinema
Associação Cultural Cinemateca Catarinense ABD/SC

Aurelio Michiles
Barbara Cunha
Betse de Paula

Brada – Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil
Breno Luís Figueiredo Nina
Brent Millikan
Bruna Franchetto
Bruno Espírito Santo
Caca Diegues
Caetano Curi
Camila Vieira
Carina Biri
Carla Caffé
Carla Francini
Carlos Ebert ABC
Carlos Eduardo Ceccon
Carmen Luz
Carol Ozzi
Carolina Durão
Catarina Acioly
Cavi Borges
Chica Mendonça
Cibele Amaral

Clarissa Ribeiro
Claudia Assunção

Claudia Furiati
Claudia Dottori
Cláudio Constantino
Cláudio Kahns
Claudio Tammela
Clementino Jr
CONNE – Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste
Constância Laviola
Cristian Brayner
Cristiano Maciel
Cristina Leal
Daniela Aldrovandi
Daniela Broitman
Daniela Duschenes
Daniel do Nascimento Paim
Daniel Satti
Dany Espinelli
David Tygel
Dayse Barreto
DBCA – Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual
Débora Pascotto
Denise Paraná
Dina Salem Levy

Dodô Brandão
Dorotea Bastos

edileuza Souza
Edmundo Lippi
Eduardo Albergaria
Eduardo EScorel
elaSCine – Mulheres do Audiovisual Catarinense
Elder GomesGiovanna Giovanini

Arthur Frazão”
Elder Gomes Barbosa
Eliane Giardini
Elisa Gomes, documentarista e produtora
Els Lagrou
Elsa Romero
Emanuela Palma – documentarista
“En mi nombre y en el de DASC apoyamos esta carta.
Mario Mitrotti presidente DASC SGC Directores Colombia.”
Enock Carvalho
Erica sansil
Eryk Rocha
Bruna Franchetto
Fabio Carneiro Leao
Fabrizia Gallan
Fátima Guimarães – ABD Piauí.
Felipe David Rodrigues
Felipe Reinheimer
Fernanda Carlucci
Fernanda Tanaka
ABC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMATOGRAFIA”
Filippo Pitanga
Flávia D’Urso, advogada
Flávia Guerra
Flávio R Tambellini
Forcine – Fórum brasileiro de Ensino de Cinema Audiovisual
Francine Moura
Francisco L.C. Mendonça Filho (Chico Mendonça)
Gabriel Higa
Gabriel Perrone Vianna
Gabriela Burck
Gabriela Furniel
GAMA – Associação de Produtores de Game e Animação .
George Saldanha
Geraldo Ribeiro

Glauce Queiroz
Glauco Salgado Firpo
Gloria Teixeira
Gostaria de poder assinar a carta/manifesto e a diretora de Eric também! A Letícia Castanheira.
Graciela Guarani
Guigo Pádua
Guilherme Fiuza Zenha
Gustavo de Azevedo Soyer
Gustavo Spolidoro
Gustavo Zysman Nascimento, Técnico de Som Direto e Desenhista de Som do cinema brasileiro,
Hansa Wood
Helena Tassara
Helvécio Ratton
Henrique de Freitas Lima, Cineasta e Advogado especialista em Cultura, Esportes e Terceiro Setor.
Hugo Kovensky, diretor de fotografia
Ilda santiago
Inez viana
Instituto Oca do Sol
Iomana Rocha
Isabelle Bittencourt
Jacob Solitrenick
Jacques Cheuiche
Janaína Ávila Brasil, atriz e produtora executiva e Bosco Brasil, roteirista
Joana Claude
Joana Mureb
Joel Pizzini
Joel Zito
Jom Tob Azulay
Jorge Bodanzky
Jorge Duran
Jorge Peregrino
Jorge Saldanha
José Joffly
Julia Bernstein
Julia Lemmertz
Juliana Colares
Juliana Lobo
Juliana Ribeiro
Katia Muricy
Kledir Ramil
Lais Bodansky
Laura carvalho
Leandro Lima
Leandro Lima
Leticia Bueno
Leticia Monte
Liloye Boubli
Lino Meireles
Lirio Ferreira
Lito Mendes da Rocha
Liviane Santana P F Nina
Lize Borba
Luan Cardoso,
Lucia Lemos
Lucia Murat
Luis Alencar
Luis turiba
Luiz Abramo
Luiza Lemmertz
Luiza Lusvarghi
Maíra Mesquita
Malu Mader
Manifesta Feminista
Manoela Clemente
Marcella Tovar
Marcello Benedictis
Marcus Ligocki
Maria Abdalla
Maria Consolacion Udry
Maria do Socorro Carneiro Madeira
Maria Flor Brazil
Maria Gal
Maria Rita Nepomuceno
Mariana Cavalcante
Mariana Genescá
Mariana marinho
Marina Pessanha
“Mario Sergio Medeiros

Eliane Giardini
Larissa Maciel
Luciana Sérvulo da Cunha
Cissa Guimarães
Ernesto Piccolo
Raul Labancca”
Mariza Leão
Mariza Leão
Marta Paret
Marx Vamerlatti
Michelly Hadassa Rodrigues de Castro SC
Miguel angel dony
minina pinho
Monica Torres – atriz e produtora
“Mouhamed Harfouch
Paulo Betti
João Signorelli
Silvia Buarque
Aramis Trindade
Nena Inoue
Cícero Belem – ator e produtor”
Mulheres do Audiovisual Brasil
Murilo Salles
Mustapha Barat, ABC
Neto Borges
Nelson Kao Wei Chin
Nilson Rodrigues
FilmaRio
Octávio Yuri Nobre Azevedo Lemos

Lilih Curi
Bia Ambrogi
Pablo Guelli
Paloma Mecozzi
Paola Vieira
Paula Barreto
Paulo Caldas
Paulo Nascimento
Paulo Thiago
pedro farkas
Pedro Lima,
Pedro Saldanha
Pola Ribeiro
PH Souza
PROSA associação dos técnicos de som
Jordana Berg
Wanderlei Silva

Rafael Blas
Raiza Antunes
Raoni Gruber
Regina Zappa
Renata Magalhães
Renato Barbieri
Ricardo Alves Jr.
Ricardo Pinto e Silva
Rita Faustini
Roberto Gervitz
Roberto Gonçalves de Lima

“Rodrigo Ribeiro
Julia Faraco
Piero Sbragia
Renata Martins
Rodrigo Sellos
Rosane Serro
Rogério Beretta
Rubens Rewald
Sarah Noda
Séphora Silva
Sérgio Bloch;
Sergio Fidalgo
Sérgio Moriconi
Seria Sated/PR
Silvia Frahia
Sinai Sganzerla
SINDAV-MG Sindicato da Indústria Audiovisual de Monas Gerais
Solange Souza Lima Moraes
Stella Penido
Sura Berditchevsky
Susanna Lira
Sylvia Palma
Sylvio Back
Sylvio Lanna
Tabajara Ruas
Tainá Carvalho Ottoni de Menezes
Tainá Xavier
TALES SALATI MANFRINATO
Também assinam Lena Lavinas, profa de pós do IE da ufrj e Rosa Amanda Strausz, escritora e agora editora também
Tania Montoro
Tatiana Leite – Produtora e curadora
Tereza Trautman
Thais Junqueira
Theresa Amayo Brasini – atriz
Thiago Briglia – produtor “Por onde anda Makunaíma?”
Tiago Carvalhho
Tide Borges, ABC

Tizuka Yamazaki
Toni Venturi, cineasta
Tuninho Muricy
Ula Schliemann
Ulisses de Freitas Xavier
Val Gomes, Documentarista e pesquisadora, São Paulo
Valéria Verba
Vinícius Schuenquer
Venessa Lopes
Vera Hamburger
Vera Santana Luz
Vladimir Carvalho
Vladimis Seixas
Walter Carvalho
Wanderley silvs
Yuri Seid