MANIFESTO “VIDA ACIMA DE TUDO”: BASTIDOR (JC SEBE BOM MEIHY)

Mestre Sebe revela algumas passagens curiosas na produção de um manifesto em defesa da vida, que viralizou antes de ser concluído

O sábado amanheceu nublado, morno, indeciso como que perguntando se viraria chuva. Virou um pouco, desvirou depois… Eu tinha viagem longa pela frente e a estrada que parecia cansada de tanta passagem protestava verdejando alguma esperança.

Fim de verão, mesmo com pouca chuva. Contei alguns de meus mortos na pandemia e quando a ladainha dos números ameaçava ritmo, optei pela devoção ao celular, amedrontado, claro. Foi iluminar a tela e logo meu parceiro Sílvio Tendler perguntava se queria participar da redação de carta coletiva. Sou avesso a grupos grandes e com pretensão de unanimidade, mas o apreço fez combinar o tempo com o convite. Aceitei.

cineasta Silvio Tendler

Aceitei sim, mas sem convicção alguma, pois conheço bem minhas resistências fiadas em desencontros dessa natureza. Imagine, uma coleção de intelectuais, artistas, religiosos de várias matrizes, todos juntos, tentando uma carta… A sucessão de propostas se multiplicava como tabuada incontrolável. Com meus botões, reforcei a premissa pessimista: não vai dar certo. E mais, o tempo passava, mais lances fermentavam: citar a Bíblia, usar palavras fortes, retomar exemplos históricos, longa ou curta, endereçada a quem, manifesto ou petição… Meu Deus, eu garantia minha expectativa: vai dar em nada. E pessoas e mais pessoas entravam na lista, confesso, me vi tentado a sair, mas não desisti do galope pelo teor dos participantes, gente de diferentes áreas, pessoas sérias.

Como maestro de orquestra até então improvável, Sílvio ia convidando, acatando, enviesando, contornando, como dono de gerúndios arrumados na pauta das possibilidades. Eram professores renomados, economistas de relevo, artistas de muitos ramos, uma floresta estonteante de gente inteligente, bem intencionada e com ânimo despertado. Mesmo assim, não vai dar certo, eu dizia.

E quanto mais sondava desacertos, mais ampliava o leque de sugestões que iam sim se afinando. Dava-se o milagre da boa vontade. Era tudo muito vertiginoso, entusiasmante e de repente me vi convertido em adepto dos mais empolgados. Dei alguns pitacos, concordei com certas ponderações, refutei outras e eis que tínhamos um texto base. E haja participação. Tira, põe, retoma, acrescenta, volta, muda… E o dono dos gerúndios exercitava acordes na velocidade de gravações que dialogavam com tecladas vindas de todos os cantos.

Sebe na pandemia

Diria que houve etapas no crescimento do grupo. Primeiro plantou-se a ideia, depois os pressupostos, em seguida brotou-se o texto mãe, reparos feitos (mil reparos) e restava a logística: onde postar, como angariar mais adeptos… Nem sei dizer como tudo se ajeitou, mas bem se ajeitou de maneira a termos em menos de 24 horas mais de 100 mil acessos em versões em várias línguas. Segue o manifesto, segue também o pedido de divulgação deste texto que é um pouco o lamento de um punhado de pessoas devotas de mudanças.

MANIFESTO “VIDA ACIMA DE TUDO”

CARTA ABERTA À HUMANIDADE

“Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.” Hannah Arendt

O Brasil grita por socorro.

Brasileiras e brasileiros comprometidos com a vida estão reféns do genocida Jair Bolsonaro, que ocupa a presidência do Brasil junto a uma gangue de fanáticos movidos pela irracionalidade fascista.

Esse homem sem humanidade nega a ciência, a vida, a proteção ao meio ambiente e a compaixão. O ódio ao outro é sua razão no exercício do poder.

O Brasil hoje sofre com o intencional colapso do sistema de saúde. O descaso com a vacinação e com as medidas básicas de prevenção, o estímulo à aglomeração e à quebra do confinamento, aliados à total ausência de uma política sanitária, criam o ambiente ideal para novas mutações do vírus e colocam em risco os países vizinhos e toda a humanidade. Assistimos horrorizados ao extermínio sistemático de nossa população, sobretudo dos pobres, quilombolas e indígenas. 

O monstruoso governo genocida de Bolsonaro deixou de ser apenas uma ameaça para o Brasil para se tornar uma ameaça global.

Apelamos às instâncias nacionais – STF, OAB, Congresso Nacional, CNBB – e às Nações Unidas. Pedimos urgência ao Tribunal Penal Internacional (TPI) na condenação da política genocida desse governo que ameaça a civilização.

Vida acima de tudo.

Publicação original JornalContato

OAB, sociedade civil e EGC unem-se para lutar pelas vidas brasileiras

Assine aqui o manifesto pela Vida Acima de Tudo https://forms.gle/H8Y8pQMe3WhYjQrZA

Num encontro histórico na luta pela vida de milhares de brasileiros, os Estados Gerais da Cultura, médicos sanitaristas, intelectuais e a igreja entregaram ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, o manifesto “Vida Acima de Tudo“. O ato solene de entrega foi feito online simbolicamente pelas mãos de Dom Mauro Morelli, bispo católico que se dedica às causas sociais.

Num discurso emocionado e eloquente de alguém que passou mais de 40 anos de sua vida defendendo as comunidades periféricas, quilombolas e excluídos, Dom Mauro ressaltou a importância desse encontro, como um grande passo de cidadania no Brasil, sobretudo pelo perfil dos representantes reunidos com um único propósito de bem estar social, num sadio e harmônico pluralismo.

“Somos centenas e milhares de pessoas, de crenças diferentes, de não crentes, de posições ideológicas das mais diversificadas”, ressaltou ele. “Assim é a democracia. Uma sociedade formada pelas diferenças comprometidas em resgatar a cada dia a dignidade e a esperança”.

Mais adiante lembrou que o Poder é um serviço e não um meio de ganhar a vida. “Queremos, sim, uma República que não seja do setor privado e nem particular. Queremos que se trate com o máximo respeito aquilo que é de todos e para o bem de todos. Queremos que uma sociedade pluralista reine com Vida Acima de Tudo”.

A carta aberta entregue a Felipe Santa Cruz já têm mais de 140 mil assinaturas de cientistas, médicos, políticos, personalidades de destaque até a presente data do encontro, em menos de dois dias que circulou. Mas além de importantes cientistas, artistas, assinam também simples e anônimos cidadãos brasileiros que se sentem sufocados, indignados, diante da tragédia da pandemia e o descaso do governo em relação às políticas de prevenção para frear a disseminação do Covid !9.

A médica sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz, Lucia Regina Souto, que preside o Centro de Estudos de Saúde, alertou para situação intolerável que o povo brasileiro enfrenta, com a triste realidade de chegar ao patamar de 2000 mortos por dia. “O Brasil não pode se calar diante dessa calamidade. O governo está com projeto de saúde intencional”, afirmou indignada.

Regina ainda complementa: “nós temos hoje um Sistema Único de Saúde que teria condições de ser exemplar e se não fosse a Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantã, há tempos atrás, terem feito seus contratos para produzir as vacinas que estão hoje em território nacional, não teríamos nem esta disponibilidade de agora, no entanto, muito aquém do que necessário, finalizou o seu depoimento, reforçando o apoio a Vida Acima de Tudo. “Estamos hoje irmanados com todos que estão aqui porque não há espaço para tolerar os inúmeros crimes de responsabilidade contra saúde pública brasileira e a vida da população”.

Ao receber o documento, Felipe Santa Cruz garantiu que vai levar a carta aberta ao Conselho Federal da Ordem e solicitar que a OAB faça a sua adesão formal ao documento e a divulgação. “Os advogados brasileiros estão numa batalha pela sobrevivência física das famílias brasileiras e, sobretudo da Democracia”. Estiveram presentes, além de Felipe Santa Cruz, Dom Mauro Morelli e a médica Lucia Regina Souto, o cineasta Silvio Tendler, o professor da UFRJ, Adair Rocha, a jurista e professora, Carol Proner, o jornalista Marcelo Auler, a cineasta e produtora Martha Alencar. Assista abaixo o encontro na íntegra e não deixe assinar o nosso manifesto no link inicial.

Cultura é vida! É política!

link no Youtube

Leonardo Boff é filósofo, teólogo e escritor e destacou-se por defender a Teologia da Libertação no Brasil. Também conhecido internacionalmente por sua defesa dos direitos dos pobres e excluídos.

Boff pertenceu a Ordem dos Frades Menores e foi ordenado sacerdote em !964. Intelectual ativo e contestador foi condenado pelo Vaticano em 1985 ao “silencioso obsequioso” por defender conceitos teológicos sobre a doutrina católica, com respeito à hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder. Essa posição lhe rendeu um processo dirigido por  Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI.

Atualmente, dedica-se mais às questões ambientais. Durante a Cerimônia do Encantamento, homenagem aos artistas mortos vítima do Covid 19, Leonardo Boff lembra nossa condição de microcosmos dentro do macrocosmos, quando diz que é a oportunidade de vivermos um novo tempo, no qual a vida humana e próprio planeta possam ser mais valorizados e não o consumo

O encontro contará com a mediação de Adair Rocha, escritor e professor das UERJ e PUC-Rio. É fundador do Núcleo de Comunicação Comunitária da PUC-Rio; autor de vários artigos publicados em revistas e em jornais periódicos e capítulos de livros nas áreas de comunicação, cultura e movimentos sociais. Gestor público de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e no Ministério da Cultura do governo Lula.

O vigésimo sexto encontro dos Estados Gerais da Cultura completa-se com a música da cantora, compositora e arte-educadora Thayana Barbosa, uma reflexão lida pelo poeta, ativista e ator Eduardo Tornaghi, coordenação de nosso idealizador e patrono, o cineasta utopista Silvio Tendler e mediação com o público nas redes sociais de Janine Malanski.

Precisamos falar sobre Monteiro Lobato

Três contadoras de histórias e acima de tudo educadoras especializadas em literatura infantil. Certamente, as escolhas mais acertadas para provocar uma acalorada discussão sobre um dos mais importantes ícones da literatura infantil e suas controvérsias em relação ao racismo e ao espírito da época: Monteiro Lobato. Sônia Travassos é Mestre em Educação (UFRJ), educadora, especialista em Literatura Infantil e Juvenil (UFRJ), contadora de histórias e escritora de livros para crianças. Cristina Villaça é escritora, mestra em literatura brasileira, especialista em literatura infantil e juvenil. Antonella Catinari é escritora, professora, doutora em Educação e especialista na obra do Lobato.

O vigésimo terceiro encontro dos Estados Gerais da Cultura completa-se com a música de Patrícia Quinteiro, uma Pensata para reflexão lida por Eduardo Tornaghi e apresentações por parte de Silvio Tendler e mediação Janine Malanski, mais convidados.

Cineastas publicam a Carta de Brasília

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais importante, mais antigo e mais político dos festivais brasileiros. A edição 2020 (quinquagésimo terceiro), realizada numa plataforma totalmente online, foi sinônimo de resistência, reinvenção e pluralidade. Ao final, o cineasta Silvio Tendler – curador e diretor artístico do Festival – divulgou a Carta de Brasília, pela qual todos os cineastas participantes colocaram em pauta importantes proposições para que o cinema brasileiro seja respeitado e preservado. Leia na íntegra abaixo:

Prêmios do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, os troféus Candago, em imagem de arquivo — Foto: Agência Brasília/Arquivo

21 de dezembro de 2020

O 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), realizado à sombra de uma pandemia mundial, enfrentou adversidades para se realizar como havíamos planejado. Ele agora ocorre como um verdadeiro dever cívico de todos que se envolveram em sua realização, impedindo que o Festival fosse mais um na longa lista de eventos cancelados ao longo deste ano.

Da decisão de levar adiante o Festival até a sua plena realização, transcorreram 75 dias. Período em que o cinema brasileiro se uniu em torno desse evento. Nossos artistas, cineastas, técnicos, professores, pesquisadores e entidades representativas do audiovisual constituíram um fórum de debates cujo efeito maior foi mostrar a solidariedade, a força e a potencialidade da cultura brasileira, objeto do desprezo, da indiferença e do descaso do atual governo.

Neste ano, o ponto crucial foi justamente um painel do FBCB sobre a Cinemateca Brasileira e a emergência de não deixarmos nossa memória trancada na masmorra da negligência de uma necrofilia política.

O cadeado na porta da Cinemateca Brasileira é a metáfora de nosso país hoje. Nossa memória está sendo sequestrada e nosso futuro ameaçado. E nós, cineastas e profissionais da longa linha do audiovisual, diariamente construímos com nossas imagens essa memória fundamental para que o país se conheça, reflita e, sobretudo, aprenda com os acertos e erros do passado.

Para saber mais sobre o 53o.FBCB – de 15 a 20 de dezembro de 2020 – acesse este link.

“Os filmes morrem sem gemer”, disse o grande cineasta e ativista da política cultural Gustavo Dahl.  O 53° Festival de Brasília cumpriu a missão de gritar por eles.  A memória dos filmes não é somente objeto de referência. Segue essencial para a realização de novos filmes, de novas leituras, sempre prementes, da nossa realidade e da nossa constituição como nação.

Outro pilar singular deste Festival foi a recuperação de uma prática sócio-política-econômica pautada pelo humanismo.  A abrangência dos painéis captou os temas que mais afligem o Brasil e o mundo.  A presença do cineasta britânico Ken Loach, com seu cinema de combate às desigualdades, mostrou que, a partir do cinema, Brasília olha para a sociedade como um todo.

O Festival não ficou indiferente às questões identitárias, sanitárias e econômicas. Essa diversidade temática, aliás, esteve presente na pauta dos critérios de seleção e nos filmes exibidos. O sexismo, o racismo, a crise da saúde pública, a desvalorização do emprego formal, a homofobia, a transfobia e a xenofobia foram temas discutidos em debates que chegaram a ser alvo de hackers, demonstrando o quanto precisamos estar atentos a uma ideologia retrógrada que, a depender de nós, nunca será hegemônica.

Como destacou o cineasta Cacá Diegues, o Brasil vive um “desmatamento cultural”.  Brasília, em resposta, produziu uma série de proposições que alinhamos a seguir:

1. Articulação política e apartidária do cinema brasileiro com frente parlamentar no combate ao desmantelo da Ancine, da Cinemateca e da política de fomento ao cinema nacional.

2. Estabelecer um novo marco jurídico para modelo de prestação de contas da Ancine por meio da Frente parlamentar Mista em Defesa do Cinema e do Audiovisual Brasileiro.

3. Aprovar o projeto de Lei que prorroga até 2030 a obrigatoriedade de exibição filmes brasileiros em salas de cinemas do país

4. Vigília constante e resistente ao desmantelo da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual, que ameaça a guarda da memória nacional e paralisa as pesquisas documentais para criações de novos projetos.

5. Fortalecimento e amparo dos acervos das cinematecas regionais e de cunho familiar que compõem importante rede memorial.

6, Desaparelhamento ideológico da Ancine para que volte ao pleno funcionamento como órgão de fomento do cinema brasileiro em sua plenitude de criação, em todas as direções.

7. Incentivar o cinema feito por etnias indígenas, de criadores e criadoras de povos originários.

8. Desenvolver um cinema para crianças comprometido com a arte educativa, inclusiva e de pensamento crítico.

9. Ampliar a participação de corpos negros no cinema ocupando territórios geográficos e físicos inéditos.

10. Acesso a cineastas negras para desenvolvimento de seus projetos cinematográficos, aumentando a presença dessas criadoras em nosso cinema.

11. Permitir que o cinema feito por mulheres alcance, ao menos, paridade de gênero em editais públicos.

12. Pôr fim ao silenciamento de temas relativos à violência de gênero e raça com editais de criação favoráveis a discutir essa urgente realidade brasileira que destrói vidas diariamente.

13. Dar visibilidade aos criadores e criadoras LGBTQIAP+ em editais públicos.

14. Promover a discussão das questões ambientais mais graves do nosso tempo na destruição dos ecossistemas, biomas e das comunidades tradicionais.

15. Buscar formas de financiamento junto a empresários comprometidos com causas culturais e socioambientais.

16. Consolidação do Troféu Cosme Alves Netto como uma ferramenta da Anistia Internacional para o incentivo de narrativas humanistas no cinema nacional.

17. Caracterizar o documentário como obra cultural, educacional, intelectual, não ficcional e, por vezes, biográfica, atributos o eximem de autorização e pagamento pela utilização de obras autorais de terceiros, na forma da Lei.

Assistam os melhores momentos do Festival:

Brasília 60 anos – Filmes e personalidades que marcaram o Festival de Brasília
Cinemateca Brasileira: Memória e Identidade
Liberdade de criação, direitos autorais e usos livres

Subscrevem a Carta de Brasília:

ABD – Roraima
Adrian Cooper.

ABC.
Adriano Esturilho
Ailton Franco Jr
Alexandre Elaiuy
Alexandre Rocha
Alice de Andrade
Amanda De Stéfani
Ana Cristina Campos
André Luiz Oliveira
Ana Mara Abreu
Ana Maria Magalhães
Ana Musa
Ana Paula Cardoso
Ana Rieped
Andrea Glória
André Besen
André Bressen
André Manfrim,

André Xará
Anna Azevedo
Anne Celestino
Annette Torres
Antonio Carlos da Fontoura
Antonio Claudino de Jesus
Ariela Goldmann
Aristeu Araújo

Associação Brasileira de Críticos de Cinema
Associação Cultural Cinemateca Catarinense ABD/SC

Aurelio Michiles
Barbara Cunha
Betse de Paula

Brada – Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil
Breno Luís Figueiredo Nina
Brent Millikan
Bruna Franchetto
Bruno Espírito Santo
Caca Diegues
Caetano Curi
Camila Vieira
Carina Biri
Carla Caffé
Carla Francini
Carlos Ebert ABC
Carlos Eduardo Ceccon
Carmen Luz
Carol Ozzi
Carolina Durão
Catarina Acioly
Cavi Borges
Chica Mendonça
Cibele Amaral

Clarissa Ribeiro
Claudia Assunção

Claudia Furiati
Claudia Dottori
Cláudio Constantino
Cláudio Kahns
Claudio Tammela
Clementino Jr
CONNE – Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste
Constância Laviola
Cristian Brayner
Cristiano Maciel
Cristina Leal
Daniela Aldrovandi
Daniela Broitman
Daniela Duschenes
Daniel do Nascimento Paim
Daniel Satti
Dany Espinelli
David Tygel
Dayse Barreto
DBCA – Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual
Débora Pascotto
Denise Paraná
Dina Salem Levy

Dodô Brandão
Dorotea Bastos

edileuza Souza
Edmundo Lippi
Eduardo Albergaria
Eduardo EScorel
elaSCine – Mulheres do Audiovisual Catarinense
Elder GomesGiovanna Giovanini

Arthur Frazão”
Elder Gomes Barbosa
Eliane Giardini
Elisa Gomes, documentarista e produtora
Els Lagrou
Elsa Romero
Emanuela Palma – documentarista
“En mi nombre y en el de DASC apoyamos esta carta.
Mario Mitrotti presidente DASC SGC Directores Colombia.”
Enock Carvalho
Erica sansil
Eryk Rocha
Bruna Franchetto
Fabio Carneiro Leao
Fabrizia Gallan
Fátima Guimarães – ABD Piauí.
Felipe David Rodrigues
Felipe Reinheimer
Fernanda Carlucci
Fernanda Tanaka
ABC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMATOGRAFIA”
Filippo Pitanga
Flávia D’Urso, advogada
Flávia Guerra
Flávio R Tambellini
Forcine – Fórum brasileiro de Ensino de Cinema Audiovisual
Francine Moura
Francisco L.C. Mendonça Filho (Chico Mendonça)
Gabriel Higa
Gabriel Perrone Vianna
Gabriela Burck
Gabriela Furniel
GAMA – Associação de Produtores de Game e Animação .
George Saldanha
Geraldo Ribeiro

Glauce Queiroz
Glauco Salgado Firpo
Gloria Teixeira
Gostaria de poder assinar a carta/manifesto e a diretora de Eric também! A Letícia Castanheira.
Graciela Guarani
Guigo Pádua
Guilherme Fiuza Zenha
Gustavo de Azevedo Soyer
Gustavo Spolidoro
Gustavo Zysman Nascimento, Técnico de Som Direto e Desenhista de Som do cinema brasileiro,
Hansa Wood
Helena Tassara
Helvécio Ratton
Henrique de Freitas Lima, Cineasta e Advogado especialista em Cultura, Esportes e Terceiro Setor.
Hugo Kovensky, diretor de fotografia
Ilda santiago
Inez viana
Instituto Oca do Sol
Iomana Rocha
Isabelle Bittencourt
Jacob Solitrenick
Jacques Cheuiche
Janaína Ávila Brasil, atriz e produtora executiva e Bosco Brasil, roteirista
Joana Claude
Joana Mureb
Joel Pizzini
Joel Zito
Jom Tob Azulay
Jorge Bodanzky
Jorge Duran
Jorge Peregrino
Jorge Saldanha
José Joffly
Julia Bernstein
Julia Lemmertz
Juliana Colares
Juliana Lobo
Juliana Ribeiro
Katia Muricy
Kledir Ramil
Lais Bodansky
Laura carvalho
Leandro Lima
Leandro Lima
Leticia Bueno
Leticia Monte
Liloye Boubli
Lino Meireles
Lirio Ferreira
Lito Mendes da Rocha
Liviane Santana P F Nina
Lize Borba
Luan Cardoso,
Lucia Lemos
Lucia Murat
Luis Alencar
Luis turiba
Luiz Abramo
Luiza Lemmertz
Luiza Lusvarghi
Maíra Mesquita
Malu Mader
Manifesta Feminista
Manoela Clemente
Marcella Tovar
Marcello Benedictis
Marcus Ligocki
Maria Abdalla
Maria Consolacion Udry
Maria do Socorro Carneiro Madeira
Maria Flor Brazil
Maria Gal
Maria Rita Nepomuceno
Mariana Cavalcante
Mariana Genescá
Mariana marinho
Marina Pessanha
“Mario Sergio Medeiros

Eliane Giardini
Larissa Maciel
Luciana Sérvulo da Cunha
Cissa Guimarães
Ernesto Piccolo
Raul Labancca”
Mariza Leão
Mariza Leão
Marta Paret
Marx Vamerlatti
Michelly Hadassa Rodrigues de Castro SC
Miguel angel dony
minina pinho
Monica Torres – atriz e produtora
“Mouhamed Harfouch
Paulo Betti
João Signorelli
Silvia Buarque
Aramis Trindade
Nena Inoue
Cícero Belem – ator e produtor”
Mulheres do Audiovisual Brasil
Murilo Salles
Mustapha Barat, ABC
Neto Borges
Nelson Kao Wei Chin
Nilson Rodrigues
FilmaRio
Octávio Yuri Nobre Azevedo Lemos

Lilih Curi
Bia Ambrogi
Pablo Guelli
Paloma Mecozzi
Paola Vieira
Paula Barreto
Paulo Caldas
Paulo Nascimento
Paulo Thiago
pedro farkas
Pedro Lima,
Pedro Saldanha
Pola Ribeiro
PH Souza
PROSA associação dos técnicos de som
Jordana Berg
Wanderlei Silva

Rafael Blas
Raiza Antunes
Raoni Gruber
Regina Zappa
Renata Magalhães
Renato Barbieri
Ricardo Alves Jr.
Ricardo Pinto e Silva
Rita Faustini
Roberto Gervitz
Roberto Gonçalves de Lima

“Rodrigo Ribeiro
Julia Faraco
Piero Sbragia
Renata Martins
Rodrigo Sellos
Rosane Serro
Rogério Beretta
Rubens Rewald
Sarah Noda
Séphora Silva
Sérgio Bloch;
Sergio Fidalgo
Sérgio Moriconi
Seria Sated/PR
Silvia Frahia
Sinai Sganzerla
SINDAV-MG Sindicato da Indústria Audiovisual de Monas Gerais
Solange Souza Lima Moraes
Stella Penido
Sura Berditchevsky
Susanna Lira
Sylvia Palma
Sylvio Back
Sylvio Lanna
Tabajara Ruas
Tainá Carvalho Ottoni de Menezes
Tainá Xavier
TALES SALATI MANFRINATO
Também assinam Lena Lavinas, profa de pós do IE da ufrj e Rosa Amanda Strausz, escritora e agora editora também
Tania Montoro
Tatiana Leite – Produtora e curadora
Tereza Trautman
Thais Junqueira
Theresa Amayo Brasini – atriz
Thiago Briglia – produtor “Por onde anda Makunaíma?”
Tiago Carvalhho
Tide Borges, ABC

Tizuka Yamazaki
Toni Venturi, cineasta
Tuninho Muricy
Ula Schliemann
Ulisses de Freitas Xavier
Val Gomes, Documentarista e pesquisadora, São Paulo
Valéria Verba
Vinícius Schuenquer
Venessa Lopes
Vera Hamburger
Vera Santana Luz
Vladimir Carvalho
Vladimis Seixas
Walter Carvalho
Wanderley silvs
Yuri Seid