Vamos falar sobre o SUS! “Saúde tem Cura”

O filme “Saúde tem Cura”, de Silvio Tendler, está na agenda do Cineclube Muiraquità para o debate desta terça-feira (08), às 19:30, com gente que vale a pena ouvir como Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Tattiany Araújo, que viveu na favela do Rato Molhado e luta há mais de 20 anos contra todo tipo de exploração e opressão e também Antero Cunha, advogado e jornalista. O debate poderá ser visto ou pela rádio Navarro (aqui)ou pelo canal do EGC, ambos no Youtube

O documentário recompõe todo o histórico de criação do SUS, sua importância como o maior projeto de saúde pública no mundo. É um filme que estimula o brasileiro a defender seu bem mais precioso e gratuito e exigir do poder público mais investimentos. #euamoSUS.

Roteiro excelente, ilustração, depoimentos e argumentação ao documentar a história, destacar a importância ao comparar o povo brasileiro sem assistência médica gratuita no passado, com hoje, cujo avanço em programas de vacinação, transplantes, e controle de doenças crônicas mudou nos números e mortalidade.  Isso sem citar as campanhas de vacinação que salvaram milhares de crianças e a atuação do SUS na pandemia.

Margareth Dalcolmo, além de pesquisadora da Fiocruz, ocupa a cadeira 12 da Academia Nacional de Medicina e é membro do Grupo de Peritos para aprovação de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Fez mais de 500 intervenções nas TVs, rádios e jornais nos últimos dois anos, tornando-se uma das mais importantes vozes no combate e prevenção à Covid-19. É a investigadora principal do Brace Trial Brasil, da Fiocruz que avalia a eficácia da vacina BCG para reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores da saúde.

Tattiany Araújo esteve sempre ao lado dos trabalhadores, mulheres, negros e LGBTs. Foi a primeira diretora de mulheres da União Brasileira dos Estudantes Secundarista (UBES), fez parte das articulações que levaram mulheres às ruas cariocas. É funcionária do INCA e defensora da saúde pública com qualidade.

Antero Cunha – é advogado e jornalista e trabalhou em rádios e jornais do Rio e São Paulo como Jornal do Brasil e Estado de São Paulo, e também um aficionado por cinema.

‘Saúde tem cura’. Filme feito para todo brasileiro lutar pelo SUS

‘Saúde tem cura’ é o mais recente filme do cineasta Silvio Tendler, que emociona ao mostrar a luta histórica para criar o Sistema Único de Saúde (SUS). Não para por aí, vai mais além…É um filme que estimula o brasileiro a defender seu bem mais precioso e gratuito. #euamoSUS.

Silvio Tendler na estréia na Rio de Janeiro. Atrás a equipe que participou da elaboração do filme: Lilia Diniz, Ana Rosa Tendler, Taynara Mello, Tao Burity, Bruno Karvan. foto by Lilia Diniz

Roteiro excelente, ilustração, depoimentos e argumentação ao documentar a história, destacar a importância ao comparar o povo brasileiro sem assistência médica gratuita no passado, com hoje, cujo avanço em programas de vacinação, transplantes, e controle de doenças crônicas mudou nos números e mortalidade.  Isso sem citar as campanhas de vacinação que salvaram milhares de crianças e a atuação do SUS na pandemia.

Um filme que convence o brasileiro a lutar por sua manutenção e exigir do poder público mais investimentos. Tenho certeza disso, mesmo reconhecendo as lacunas e falhas do sistema.

O SUS é maior projeto de saúde pública do mundo. O brasileiro que ama seu próximo e defende a igualdade social dirá NÃO com todas as letras a sua privatização. 

‘Saúde tem Cura’ foi realizado em parceria com a Cebes e apoio da Fiocruz.  O documentário está disponível no canal de Youtube da produtora cinematográfica Caliban. Um filme que  aborda a potência e as fragilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente.  Conta com depoimentos de profissionais que participaram da sua criação; de médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer e Margareth Dalcolmo; de profissionais que atuam no dia a dia do sistema; de representantes da sociedade civil e de usuários”. 

Cancelar o censo é confissão do fracasso

Presidente sem noção e ministro sem senso do ridículo desmantelam o país e, pela segunda vez, impedem Censo que revelará seus malfeitos.

“De tão gorda, a porca já não anda.”
Chico Buarque/Gilberto Gi

O Brasil está sendo sucateado a olhos vistos SUS, Artes, Cultura, Ciência, Educação, Empresas Estatais. Tudo construido com o esforço do Povo Brasileiro está sob ataque dos vampiros que querem tomar até a última gota do sangue dos que trabalham.

Enquanto o Povo passa fome, perde emprego e casa, engorda os bolsos dos pouquíssimos bilionários, cada vez mais ricos.

O cancelamento do Censo representa a confissão do fracasso do quase ex-super ministro que ainda corre o risco de ser processado por desmoralizar a – já superada pela realidade dos fatos – Escola de Chicago.

O que diria Milton Friedman da ação atabalhoada, mal intencionada e incompetente ido seu discípulo Guedes, que, no cinema, só poderia ser representado pelo talento de Jerry Lewis?

Estamos vivendo num país à deriva, sem vacinas, com um governo sem senso nenhum e, agora, o País, uma vez mais, sem Censo.

Hoje dizer “fora, genocida” deixou de ser retórica política para transformar-se em gênero de primeira necessidade.

Silvio Tendler