Renato Teixeira fez história no cenário musical brasileiro ontem, hoje e fará sempre. Um artista que “assimilou o espírito da cultura caipira para projetá-la de uma forma contemporânea”, como conta sobre sua vida no site oficial. O autor de Romaria, música ícone dos anos 80, que mexe com a questão da fé do brasileiro, um hino a Nossa Senhora Aparecida, imortalizada na voz de Elis Regina, é um exemplo típico de sua característica como compositor e cantor, que transita entre o singelo, o caipira e o moderno.
Numa entrevista ao Globo Rural confessou que não tinha ideia que a música ia fazer tanto sucesso. “Eu quis fazer uma coisa sofisticada. Nunca imaginei que fosse se transformar numa canção tão popular. Eu acho que a força dela está exatamente em mexer com um símbolo brasileiro muito forte, que é Nossa Senhora. Era uma canção do romeiro, aquele que vai para Aparecida. Aí você começa a ver como ela penetra no inconsciente coletivo do povo brasileiro.”
No entanto, Romaria foi apenas o começo de uma carreira talentosa e com muito sucesso. Renato Teixeira que pretendia ser arquiteto e a música não lhe deu essa chance, tornou-se quase um menestrel da alma brasileira, cantando em versos a fé de gente simples que tinha gosto pela vida no campo. No entanto, canções que também encantavam e ainda encantam o povo da cidade. Muitas dessas músicas são hoje clássicos do cancioneiro popular como Amanheceu, Peguei a Viola, Romaria, Cuitelinho, entre muitas outras.
O psiquiatra e psicoterapeuta Joel Birman lançou recentemente o livro O Trauma na Pandemia do Coronavírus, com análises sociais, políticas, econômicas, éticas, científicas, e as consequências para a condição humana e a modernidade. Como escritor, Birman foi ganhador do prêmio Jabuti, em 2013, na categoria Psicologia e Psicanálise, com a obra Sujeito na Contemporaneidade.
“As políticas neoliberais de destruição dos direitos sociais se fundem às tecnologias de poder que apelam para o complemento do uso da força para realizar as cruzadas morais com mais intensidade. A retórica religiosa de tipo neopentecostal se associa sempre às tendências de fascismo social e ao modo de comando que resultaram na ideia de soluções de distanciamento vertical ao gosto de um darwinismo social atualizado“. Fonte: Conexão UFRJ – artigo Cunca Bocayuva, professor do Nepp-DH.
Joel Birman está construindo, no Collège International de Philosophie, em Paris, uma linha de pesquisa interdisciplinar em psicanálise e filosofia em torno da questão das ‘Novas condições do mal-estar na civilização’. Fonte: Wikipédia.
Padre Julio Lancellotti e o Pastor Henrique Vieira estarão juntos num debate imperdível sobre como é difícil humanizar a vida numa sociedade que perdeu-se num total individualismo. A ação representa o sentido do trabalho social realizado pelos dois religiosos.
Sobretudo do Padre Lancellotti com a população em situação de rua de São Paulo. Por realizar um ato de compaixão, amor ao próximo, é criticado por alguns setores da sociedade.
Sua rotina diária começa com uma missa todos os dias na Igreja São Miguel Arcanjo, da qual é pároco. Ali, no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo, mantém há 35 anos um compromisso constante com a população em situação de vulnerabilidade. Costumava servir um café da manhã na própria igreja para cerca de 200 pessoas. Veio a pandemia e o número praticamente triplicou. As atividades tiveram de ser transferidas, com o aval da Prefeitura, para o centro comunitário a algumas quadras dali. “Eu não trabalho com morador de rua. Eu convivo com eles. Porque trabalhar parece que são objetos. É preciso olhar para a vida de forma humana. Isso não é tarefa só para os religiosos. Mas eu não conseguiria viver a dimensão religiosa sem humanizar a vida”, explica. Fonte: El Pais
O jovem pastor Henrique Vieira é ator e pastor da Igreja Batista do Caminho, e surge na contramão do conservadorismo evangélico que assola o país atualmente. “O Evangelho provoca a solidariedade, não pode suscitar ódio e intolerância. Isso é contrário aos ensinamentos de Jesus.” , disse ele numa entrevista ao Diário de Pernambuco.
“O teólogo é bisneto de evangélicos e teve a infância construída sobre o tradicionalismo e os preceitos religiosos. A trajetória de Jesus se transformou na sua inspiração, e a leitura do Evangelho ganhou, a partir de sua tradução, dispositivos para a promoção da paz. Aos 16 anos, foi diagnosticado com neurite óptica, uma inflamação que atingiu nervos dos dois olhos. A possibilidade de perder a visão fez Vieira passear por centenas de questionamentos, desaguando no sentimento de desamparo e de solidão do ser humano, que despertou o olhar sobre as classes mais marginalizadas da sociedade”.
Dois batalhadores na luta pela transformação social por meio da arte e da cultura. Tanto Ludemir como Veríssimo atuam nas favelas do Rio com projetos de teatro, dança, literatura e vão contar suas experiências e as vitórias desta batalha árdua, porém com a glória de descobrir os verdadeiros talentos escondidos nas periferias brasileiras.
Julio Bernardo Ludemir nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Olinda, Pernambuco. Estudou jornalismo, mas nunca concluiu o curso. Tem dez livros publicados, a maioria dos quais ambientada nas favelas cariocas.
A reportagem Rim por Rim foi finalista do Prêmio Jabuti de 2008. É um dos roteiristas de 400 contra um, que o cineasta Caco de Souza adaptou da autobiografia de William da Silva Lima, um dos criadores do Comando Vermelho. É um dos idealizadores da FLUP, festa literária cuja principal característica é acontecer em favelas cariocas, com a qual ganhou o Faz Diferença de 2012 do jornal O Globo, o Excellence Awards de 2016 da London Book Fair, Retratos da Leitura de 2016 do Instituto Pro-Livro e o Jabuti de Fomento à Leitura de 2020.
Também é um dos idealizadores da Batalha do Passinho, que levou para Londres e Nova York. Com os dançarinos do Passinho, criou o espetáculo Na Batalha, primeiro grupo de funk a se apresentar no Teatro Municipal do Rio deJaneiro, tema de documentário que estreou em 2016.
Veríssimo Junior, diretor da Escola do Teatro da Laje, fala sobre o trabalho potente realizado com a juventude da Vila Cruzeiro. Veríssimo Júnior é ator e trabalha como professor de teatro da rede municipal do Rio de Janeiro. “Nosso camarim é a rua, nossos palcos são os becos, nossa sede é toda a comunidade da Vila Cruzeiro!” #NaFavelaTemVida #NaFavelaTemArte #EscolaTeatroDaLaje”.
Em 2018 recebeu o prêmio de categoria especial na 12ª edição Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro). A cerimônia foi realizada no Teatro Net-Rio, em Copacabana. Veríssimo recebeu o prêmio pelo trabalho realizado na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.
Três jovens que têm o olhar para o futuro do planeta e apostam na educação, em projetos como Bibliotecas Comunitárias para melhorar o mundo. Uma experiência que vale ser compartilhada.
“Quem não lê, aos 70 anos terá vivido uma só vida: a própria! Quem lê terá vivido 5000 anos: existiu quando Caim matou Abel, quando Renzo casou com Lucia, quando Leopardi admirava o infinito….. porque a leitura é uma imortalidade de trás para frente”, Umberto Eco.
Maurício Camilo, Educador Social, Assistente Social, se formou nos trabalhos sociais nas periferias e nas ruas há 40 anos. O público beneficiado sempre fora, majoritariamente, crianças, adolescentes, jovens, idosos de ambos os sexos, oriundos dos segmentos mais empobrecidos da classe trabalhadora brasileira… Nesta trajetória destaca-se a participação da fundação de uma biblioteca popular, no Centro Comunitário do Salgueiro em São Gonçalo.
Cavi Borges é diretor e produtor de cinema. Fundador da Cavideo, já produziu 77 longas e 154 curtas. Já dirigiu 16 longas e 54 curtas. Seu trabalho na Cavideo abrange também distribuição e exibição se utilizando sempre de caminhos alternativos.
Jota Marques, 28 anos, morador da Cidade de Deus, educador popular, comunicador comunitário, criador de uma Biblioteca Comunitária e Conselheiro Tutelar eleito mais jovem do Rio de Janeiro. É estudante de pedagogia, na UERJ, ativista dos direitos humanos e gestor de projetos e tecnologias sociais de educação e começou participar de política há 11 anos, ainda muito jovem, em favelas, em sistemas socioeducativos e escolas públicas.
O Teatro Cego é um formato de espetáculo teatral no qual a peça acontece no completo escuro e no decorrer da trama, os espectadores são convidados a explorar os sentidos do olfato, paladar e tato, abdicando de certa forma da visão.
Durante o espetáculo, sons, vozes e cheiros chegam à plateia vindos sempre de locais diferentes, dando a sensação de que ela está realmente inserida no ambiente cênico. Essa condição ímpar também insere o público no universo dos deficientes visuais. Atualmente o Teatro Cego conta com três espetáculos nesse formato:
O Grande Viúvo A peça é baseada no conto “O Grande Viúvo” extraído do livro “A Vida como ela é”, de Nelson Rodrigues, e conta a história de um viúvo que, após ter perdido sua amada esposa, comunica à família que também quer morrer e ser enterrado junto à falecida. Porém, não antes de construir um mausoléu, onde os dois corpos, o dele e o da esposa, deverão repousar lado a lado. A família, inconformada, tenta a todo custo convencê-lo a desistir do suicídio, mas tem apenas o tempo da construção do mausoléu para fazê-lo. Enfim, baseada em calúnias sobre a falecida, encontra uma forma inescrupulosa de evitar a tragédia. Mas, o resultado disso tudo acaba sendo totalmente inesperado para todos. Adaptação e direção: Paulo Palado
Acorda Amor Um espetáculo que tem trilha sonora composta por canções de Chico Buarque e que são executada ao vivo pela banda Social Samba Fino. As músicas interpretadas durante o espetáculo vão costurando a trama que se passa completamente no escuro. O espetáculo conta a história de quatro jovens que lutam contra a ditadura militar nos anos 70. Enquanto tentam driblar os militares, Paulo, Lucas e Cesar lutam também pelo amor de Natasha. O amadurecimento das relações entre esses quatro jovens, ao mesmo tempo em que aprendem a lidar com a situação do seu país, é o que move toda a trama. Texto e direção: Paulo Palado
Clarear – Somos Todos Diferentes Um espetáculo leve e bem-humorado que mexe com a sensibilidade do público. Cinco jovens dividem a mesma república: uma deficiente visual, um deficiente auditivo, um argentino, uma torcedora fanática do Juventus da Mooca e uma cadeirante. Com muito bom humor, a trama mostra a superação de dificuldades de comunicação e convivência, através da sinergia da amizade, em um espetáculo que conquista a plateia com um paradoxo entre a complexidade e a simplicidade do tema. Texto: Sara Bentes Direção: Paulo Palado
Paulo Palado é ator, dramaturgo e diretor do Teatro Cego. Para a companhia, adaptou o conto de Nelson Rodrigues para a peça “O Grande Viúvo” e escreveu o texto “Acorda , Amor!” para o espetáculo musical que conta com canções de Chico Buarque. Também é autor de “Um Outro Olhar” espetáculo ainda inédito do Teatro Cego.
Edgar Jacques é ator formado pelo Teatro Escola Macunaíma e deficiente visual. É ator do Teatro Cego desde 2015 e a partir deste ano, tendo realizado cursos com Rosa Matsushita, Viviane Sarraf e Francisco Lima, trabalha como consultor em audiodescrição nas diversas áreas da cultura. Edgar já prestou consultoria para empresas como Iguale, Ver Com Palavras, Show Case, ETC Filmes, TV Cultura, entre outras. Acumulando assim cerca de 600 títulos com audiodescrição consultada no mercado do audiovisual.
Ian Noppeney é ator formado no TECH (Teatro Escola Célia Helena) desde 2015. Fez a Formação de Máscara Teatral no Centro de Pesquisa da Máscara em 2018, ministrado por Fernando Martins e Felipe de Galisteu. Estreou no teatro profissional em 2014 com o Grupo Teatro Cego no espetáculo “Acorda, Amor.”Ainda com o Grupo Teatro Cego participou dos espetáculos “ O Grande Viúvo” e “Clarear”. Com direção de Ednaldo Freire atuou no espetáculo “ Mais vale um Asno que me Carregue, que Cavalo que me derrube” pela Cia. Quintal do Aventino, e como integrante da Fraternal Cia. de Artes e Malas Artes atuou nos espetáculos “Nosotros” e “ A Gira da Rainha,Em 2019 atuou no espetáculo “O Rei do Cais”, espetáculo de Commedia Dell Arte pelo Grupo do Centro de Pesquisa da Máscara.Integra o Grupo Pano atuando no espetáculo “Pano.Fim.” Que teve sua estreia em outubro de 2019. É professor de Teatro do Colégio Augusto Ruschi desde 2016. Ministrou aulas de teatro no Colégio Nossa Senhora do Morumbi e no São Paulo Futebol Clube.
Sara Bentes é cantora, compositora, escritora e atriz, premiada internacionalmente, com shows nos Estados Unidos, Inglaterra, Tailândia, Argentina, Suécia, Turquia e Itália; tem 5 livros e 4 discos lançados, além de alguns EPs e singles. Atriz do Teatro Cego desde 2012, é autora de “Clarear”, uma das peças da companhia.
Zezé Motta é atriz e cantora consagrada e notável representante da cultura afro-brasileira. Presença marcante nos palcos e nas telas, envolve o público por sua energia de vida e interpretação como verdadeira Diva. Com mais de 50 anos de carreira artística entre o cinema, TV, teatro e música, Zezé irá falar 28o. Encontro dos Estados Gerais da Cultura sobre o que foi a base de toda a sua trajetória de vida, a luta contra o racismo, a força de sua negritude e o preconceito em todos os níveis, sobretudo o religioso.
“A Umbanda, Candomblé e Religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem intolerância. Em 54 anos de carreira fui escolhida inúmeras vezes para viver personagens fortes, mães de santo, mulheres guerreiras e com uma tremenda sabedoria. Foram papéis marcantes na minha carreira, como por exemplo a Mãe Ricardina, em Porto dos Milagres, na Globo, em 2001. Uma mãe de santo venerada e consultada pelo povo do cais. Foram mais de 7 personagens como mãe de santo que vivi seja no cinema ou na televisão.
Eu sou Oxum-Apará, filha de Oxum com Iansã. Mas a minha ligação com candomblé começou depois. A minha primeira religião foi o kardecismo por causa do colégio interno. Em casa, a minha mãe era da umbanda e meu pai, kardecista. Na minissérie Mãe de Santo, representei uma ialorixá. Foi um mergulho interno, um reaprendizado das minhas crenças. Sempre senti necessidade de estar ligada a alguma religião. Quando saí do internato, aos 12 anos, quis fazer primeira comunhão porque todas as minhas amigas estavam fazendo. Comecei a frequentar a Igreja Católica, entrei para o catecismo, mas, no meio do caminho, desisti. Me grilei com essa história de céu e inferno. Achei aquilo tão esquisito! Preferi ficar com a ideia de reencarnação do espiritismo. A diferença das religiões está na interpretação da Bíblia. Anos depois, por intermédio da Lélia Gonzalez e do curso de cultura negra, descobri o candomblé”. Fonte: blogdazezé
Leonardo Boff é filósofo, teólogo e escritor e destacou-se por defender a Teologia da Libertação no Brasil. Também conhecido internacionalmente por sua defesa dos direitos dos pobres e excluídos.
Boff pertenceu a Ordem dos Frades Menores e foi ordenado sacerdote em !964. Intelectual ativo e contestador foi condenado pelo Vaticano em 1985 ao “silencioso obsequioso” por defender conceitos teológicos sobre a doutrina católica, com respeito à hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder. Essa posição lhe rendeu um processo dirigido por Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI.
Atualmente, dedica-se mais às questões ambientais. Durante a Cerimônia do Encantamento, homenagem aos artistas mortos vítima do Covid 19, Leonardo Boff lembra nossa condição de microcosmos dentro do macrocosmos, quando diz que é a oportunidade de vivermos um novo tempo, no qual a vida humana e próprio planeta possam ser mais valorizados e não o consumo
O encontro contará com a mediação de Adair Rocha, escritor e professor das UERJ e PUC-Rio. É fundador do Núcleo de Comunicação Comunitária da PUC-Rio; autor de vários artigos publicados em revistas e em jornais periódicos e capítulos de livros nas áreas de comunicação, cultura e movimentos sociais. Gestor público de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e no Ministério da Cultura do governo Lula.
O vigésimo sexto encontro dos Estados Gerais da Cultura completa-se com a música da cantora, compositora e arte-educadora Thayana Barbosa, uma reflexão lida pelo poeta, ativista e ator Eduardo Tornaghi, coordenação de nosso idealizador e patrono, o cineasta utopista Silvio Tendler e mediação com o público nas redes sociais de Janine Malanski.
Um debate mais do que necessário e urgente sobre o papel da mídia corporativa e suas estratégias de poder. O documentário produzido pelo jornalista Luiz Nassif, sob o título “Sergio Moro: a construção de um juiz acima da lei”, coloca em pauta a grande farsa que foi a Operação Lava-Jato e suas consequências para a democracia brasileira. Os Estados Gerais da Cultura convidam três jornalistas engajados na luta pela verdade dos fatos para analisarem o apoio massivo da imprensa nacional numa operação de “combate à corrupção” com interesses políticos-partidários.
Cristina Serra é jornalista e escritora. Trabalhou por 26 anos na Rede Globo e foi comentarista do canal jornalístico MyNews. Atualmente, integra as equipes do site Metrópoles e do canal Rebeldes.
Fátima Lacerda é jornalista, mestra em Ciências Políticas e trabalhou em veículos como O Fluminense e o O Globo, além de forte atuação no jornalismo sindical. É também organizadora do livro A Outra Face de Sérgio Moro, com textos de Emanuel Cancella.
Marcelo Auler, 65 anos, é repórter desde janeiro de 1974 tendo atuado, no Rio, São Paulo e Brasília, em quase todos os principais jornais do país, assim como revistas e na imprensa alternativa.
Altamiro Borges é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e responsável pelo Blog do Miro – Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática.
João Cezar de Castro Rocha é escritor, historiador, enxadrista e professor de Literatura comparada da UFRJ. Considerado um dos intelectuais mais importantes do Brasil da atualidade, seus estudos concentram-se na contribuição da teoria mimética para o contexto cultural da América Latina, bem como a discussão da atualidade do movimento antropofágico e dos escritos de Machado de Assis no momento contemporâneo. Fonte: Wikipédia
Os encontros dos Estados Gerais da Cultura contam com a participação de um artista, em música ou teatro, e mais reflexões em texto ou poesia sobre o tema, que normalmente são apresentados pelo ator Eduardo Tornaghi. A abertura tradicionalmente é feita por Silvio Tendler e mediação Janine Malanski e o Célio Turino.
Melina Mulazani é a artista da vez no vigésimo quarto encontro. Trabalhadora da arte, arte educadora, fundou o trio Vocal As Noivas do Allfreeddo e o Grupo Mundaréu. Compõe, canta, dança, cria e constrói a própria identidade visual seguindo os passos da Mestra Efigênia Rolim. Louca por lixo brilhante e carnaval. Preparadora corporal e vocal, trabalha com vozes para estúdio e principalmente na pesquisa da voz relacionada a saúde, identidade e performance.