É hora de reagirmos. Vamos valorizar nossa capacidade criativa
Como bem nos alertou Josué de Castro, “a Segurança Social dos homens é mais importante que a Segurança Nacional baseada nas armas. Os ingredientes da guerra são o ouro, acumulado à custa de sofrimento e miséria de dois terços da humanidade, e as bombas, produzidas pela aplicação pervertida da ciência a serviço da destruição e da morte. Os ingredientes da paz são o pão e o amor.”
A lei Aldir Blanc chegou em boa hora para sanar parte dos problemas que assolam os que sobrevivem do trabalho em Arte e Cultura.
Atribui-se à pandemia a causa deste problema. Sem dúvida, a suspensão das atividades coletivas representou um golpe muito forte nos que vivem de espetáculos coletivos ou se apresentam em espaços públicos e privados. Mas é importante dizer que este atentado à vida dos que trabalham com cultura e arte tem como marco o golpe de 2016.
Esse governo, seguindo a tradição das tiranias, garroteou as atividades da área da Cultura, cortou patrocínios, extinguiu o Ministério da Cultura e esquartejou seus diferentes órgãos.
Hoje o Iphan está acéfalo; a ANCINE com um presidente provisório; a Cinemateca Brasileira foi fechada a cadeado,em uma ação truculenta e desnecessária com a presença da Polícia Federal armada de metralhadora; a Funarte está inoperante e a Casa de Rui Barbosa, assim como outras instituições culturais, estão sendo paralisadas e ameaçadas como parte de um processo que tenta desmantelar nossa cultura e arte de maneira brutal e injustificada.
A hora é de reagirmos para barrar o desmonte de nossa cultura, valorizar nossa capacidade criativa e garantir a preservação de nosso patrimônio, bens comuns do povo brasileiro!
Quero viver num mundo onde a política volte a mandar e não o mercado financeiro”.
Jessé de Souza
Somos utopistas!
Combateremos nossos “inimigos internos” usando as armas do afeto e do amor para reconstruir um mundo de bem-estar social, sem fome e sem miséria. Habitações saudáveis, arejadas, com água pura e rede de esgoto. Boa alimentação, educação de qualidade para todos, com escolas laicas e gratuitas; excelência na atenção à saúde, transporte público confortável e eficiente. bibliotecas, gibitecas, cineclubes, teatro,todas as expressões das artes para promover a inclusão social. Não Pedimos Muito; defendemos sem trégua uma vida de qualidade para todos. Nosso movimento é movido pela esperança de um futuro melhor.
CONTRA A CONCENTRAÇÃO DE FORTUNA PARA POUCOS. NA LUTA PELA JUSTIÇA SOCIAL!
Estes são alguns dos princípios básicos da Doutrina de Segurança Emocional.
Silvio Tendler e coletivo EGC
Doutrina que norteia os caminhos dos Estados Gerais da Cultura lida como Pensata no encontro com o reitor da Escola Superior da Paz, Celio Turino
*Imagem – Museu do Amanhã – Rio de Janeiro. Foto Mari Weigert
Quero viver num mundo multicolorido,plural. A única raça que reconheço entre nós,seres da nossa espécie, é a raça humana; quero viver num mundo onde coexistam todas as cores, etnias,línguas,hábitos,religiões,gêneros, sem discriminações ou preconceitos de nenhuma espécie.
Posso ser um sonhador, mas o mundo da racionalidade já demonstrou suas limitações. Hoje temos dois lugares onde podemos nos refugiar das perversidades que nos assolam: num mundo futuro ou no mundo dos sonhos. Se a realidade que nos cerca é violenta, brutal, perversa, desumana, sonhemos. Tratemos de construir um mundo novo onde todos possamos coexistir fazendo das nossas diferenças espaço de troca e fraternidade.
No filme ” A Idade da Terra”, Glauber Rocha disse “benditos os loucos porque eles que herdarão a razão”. E o Poeta e ator Eduardo Tornaghi adora citar Oswald de Andrade, que traduziu a sabedoria popular brasileira com a frase “A Alegria é a Prova dos Nove”.
Esse é o caminho deste nosso caminhar: tatear a terra em busca do mundo futuro.
Pacha Mama está furiosa. Tudo que fizemos com os outros animais transformados em estolas, calçados, caçados pelo prazer de matar, as árvores abatidas, os rios assoreados, agora nos está sendo cobrado, numa guerra trágica e sábia onde só os humanos são atingidos por um violento vírus que só atinge a espécie humana.
Não que não tenhamos sido avisados pela gripe suína, pela vassoura do cacau, a peste aviária, a vaca louca, do que a natureza tudo pode. Tsunamis, furacões, maremotos vieram antes da Covid.
A perversidade humana inventou a bomba de nêutrons capaz de tirar a vida deixando o patrimônio intocado. Uma forma perversa de destruir a natureza viva para facilitar o saque e pilhagem.
Pacha Mama inventou um vírus mortal capaz de matar os humanos e preservar as outras formas de vidas. Misturou titica de morcego com suor de pingolins confinados para serem servirem de iguarias gastronômicas e atingiu toda a civilização, não poupando ninguém.
Acreditamos na eficácia da química para nos salvar das desgraças que provocamos. Fragilizados prometemos sairmos mais generosos, menos egoístas, menos consumistas desta pandemia. Ao menor sinal de arrefecimento do contágio,voltamos a ser os mesmos,descartando máscaras e dejetos hospitalares sem o menor cuidado para não contaminarmos o outro. Pacha Mama está de olho.
O mundo das artes e da Cultura existe para discutir o mundo em que vivemos. Façamos destes Estados Gerais da Cultura território onírico nossa válvula de escape.
Os Estados Gerais Da Cultura abrem essa discussão voltada para um futuro igualitário,sem privilégios de fala ou hierarquias étnicas ou de gêneros. Todos juntos e iguais, rumo ao futuro na construção de um mundo de paz, melhor para todos.
“Se nosso voo não alcançar as estrelas, ao menos chegue às esferas mais elevadas para transformar o mundo – Galáxia da Via Láctea/ Museu Catavento. foto e texto Mari Weigert
Queridos companheiros e companheiras
Seguimos em nossa caminhada rumo ao futuro que queremos. Junto a futuro que queremos construir voltado para o bem estar de todos e não num mundo voltado para a acumulação da riqueza e as benesses do progresso concentradas nas mãos de muito poucos. Nossa Constituição de 1988 nos garante os direitos fundamentais para vivermos num país justo, democrático e soberano.
O professor Antonio Houaiss considerava que a sociedade democrática se faz através da construção de uma cultura sólida; o professor Eduardo Portella acreditava que o MEC deveria chamar-se Ministério da Cultura e da Educação por uma questão de prioridade na transmissão do conhecimento.
Ao tomar posse o atual governo, entre seus primeiros atos, extinguiu o Ministério da Cultura transformado numa secretaria que cabe em uma gaveta do Ministério do Turismo. Catatônicos, não reagimos.
Assistimos silenciosos, pela televisão, o presidente da Petrobras cortar o patrocínio para a produção cinematográfica, como se fosse normal e fôssemos culpados por produzir filmes no Brasil; acompanhamos indiferentes o Presidente Da República censurar uma peça publicitária do Banco do Brasil por razões de conteúdo, ele não gostou e ponto. Na dúvida, o marqueteiro foi demitido. Não ouvimos nenhum “ai”de protesto.
Vivíamos em estado de letargia, culpados por nosso candidato não ter sido eleito. Como se numa democracia, “aos vencedores, às batatas”. Para os vencidos, masmorra neles!
O governo necrófilo interveio na Casa de Rui Barbosa, desmantelou a Cinemateca Brasileira, paralisou a ANCINE e o FSA, interferiu no IPHAN, colocou a Funarte em ‘banho-maria’ e nomeou um racista para presidir a Fundação Palmares.
Ficamos calados sem que tivéssemos a compreensão de que nossa luta é comum a todos e que isoladamente seremos todos esmagados.
Está mais do que na hora de reagirmos. Nossa liberdade está ameaçada e vários artigos da Constituição brasileira vem sendo diuturnamente desrespeitados!
Precisamos recriar o Ministério da Cultura, que deve ser administrado por profissionais qualificados e competentes em cada área de atuação, a engrenagem da cultura deve voltar a funcionar imediatamente.
A Associação Brasileira de Imprensa ( ABI) nos apoia, o Clube de Engenharia nos apoia. O Ministro Celso Amorim enviou mensagem se solidarizando a nossa causa. Nossa luta começa a frutificar! Procurarei José Carlos Dias para que a Comissão Arns venha conosco e assim nosso movimento vai se ampliando.
Estados Gerais da Cultura devem agir de forma propositiva, antagônica. Ao contrário da Doutrina de Segurança Nacional, criemos a Doutrina de Bem Estar Social; ao invés da Escola Superior de Guerra sugiro criarmos a Escola Superior de Paz, que ensinará fraternidade para a construção de uma sociedade mais justa.
O atual governo expulsou 11 mil médicos cubanos que faziam o bem e agora nos fazem imensa falta. Ahhh… como estão fazendo falta; tentou armar escaramuças na fronteira com a Venezuela, provocou a Argentina e dois ministros, acreditem quem quiser, tentaram chamar a China para a porrada.
Seria cômico se não estivéssemos enfrentando uma tragédia, por omissão deste mesmo governo. Os médicos cubanos que saíram daqui, foram ajudar a combater a Covid 19 em outras partes do mundo e agora concorrem ao Prêmio Nobel da Paz.
Convido todos vocês a organizarmos um “Inventário de Cicatrizes” onde elencaremos as ações inconstitucionais do atual governo!
Sim, desde o primeiro dia, o governo vem desrespeitando a Constituição seja desmantelando nossas instituições, seja pela destruição dos órgãos públicos tornando-os inoperantes, exercendo a censura econômica, garroteando e asfixiando tanto as empresas de comunicação como os artistas e os agentes culturais.
Ainda que o Ministro da Economia não saiba, ao ordenar que empresas ligadas a seu ministério parem de patrocinar atividades culturais ou proíbam em seus espaços algumas manifestações culturais, está exercendo a inconstitucionalidade da censura, simplesmente proibindo a apresentação de obras ou a pior das censuras, a censura econômica proibindo seu patrocínio.
São muitos casos para elencamos de uma Cultura escorraçada do território nacional por um governo necrófilo que cultiva a morte como sua razão de ser.
Ações que submeto a esta assembléia:
Compor um Inventário de Cicatrizes com todas as ações destrutivas perpetradas pelo atual governo subdividindo por temas:
Dividido por temas, patrimônio, Natureza, produção de obras artísticas, culturais , de experimentação e entretenimento;
Relatar a asfixia da imprensa independente, dos canais alternativos, redes e uso nebuloso da verba publicitária;
Relatar a intimidação por parte de grupos milicianos de atividades culturais e religiosas, desrespeito aos indígenas e quilombolas; afrodescendentes, LGBT.
Trago para estudo e apropriação trechos da Constituição transgredidos pelo atual governo.
· Inciso IX: garante a liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, livre de censura ou licença;
· Inciso XIV: determina o livre acesso à informação, garantindo o sigilo da fonte quando necessário ao exercício profissional;
· Inciso XVI: garante a liberdade de reunião pacífica, a ser realizada em locais abertos ao público.
Já o artigo 215 da Constituição de 1988 garante o livre exercício de atividades culturais, bem como a proteção às manifestações das culturas populares, indígenas, afro-brasileiras e de outros grupos da sociedade.
Por fim, o artigo 220 da Constituição de 1988 dispõe sobre a plena liberdade de informação jornalística, além da livre manifestação de pensamento, criação, expressão e informação, não permitida qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística.
Título III
Da Organização do Estado
Capítulo II
Da União
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de desfrutar das artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
Texto: Silvio Tendler e EGC
Texto lido no encontro com João Cézar de Castro Rocha sobre Guerra Cultural e Retórica do Ódio.
Obra apresentada na Bienal de Veneza 2015. (Basílica San Giorgio) Mist – Jaume Plensa
foto por Mari Weigert
Uma elite gananciosa que quer tudo para ela e nada para o povo. O povo vive mal, frequenta um SUS fragilizado há anos e escolas ineficientes, fruto do congelamento de investimentos públicos. A arte, a cultura e a ciência estão condenadas pela censura econômica e política e por uma doutrina terraplanista.
Volta Galileu e vem educar esta gente!
O gesto de extinguir o Ministério da Cultura representa a tentativa de destruir nossa superestrutura cultural e ideológica para fragilizar-nos como nação. Um país não se limita às suas fronteiras físicas e geográficas. Ele é composto pelas línguas que abriga, pelos hábitos, costumes culturais, por suas tradicionais, crenças, conhecimentos.
Somos milhões de trabalhadores da cultura paralisados, dispersos ou desempregados. O governo flerta com o totalitarismo e nos intimida com o poder miliciano.
Estamos vivendo uma das maiores crises sanitárias de todos os tempos. Pandemia trágica para milhares de famílias brasileiras, em especial para as mais humildes, completamente abandonadas pelo poder central.
Recolhidos em nossas casas, velhos e novos filmes, músicas e atividades artísticas nos fazem companhia nessa solidão imposta pela pandemia. Nesse momento, as pessoas percebem a importância da arte em suas vidas.
Queremos um mundo em que o Estado seja voltado para o bem-estar de seus cidadãos e cidadãs, ou que seja voltado para facilitar a acumulação de bens de uns poucos milionários? Qual será nossa relação com a natureza, convívio harmônico ou de desenvolvimento predatório como tem sido até agora?
O futuro é nosso, cabe a nós decidirmos
‘Estados Gerais da Cultura’,movimento coletivo, autônomo e independente, existe para ajudar a construir o nosso futuro; sermos os verdadeiros protagonistas da nossa História.
Que futuro queremos no mundo que emergirá do pós-pandemia? Um mundo solidário em que a centralidade seja o ser humano e a natureza ou continuaremos reféns do cassino financeiro? A reconstrução do Ministério da Cultura é apenas um primeiro passo necessário para o restabelecimento da nossa unidade como agentes culturais.
Hoje,vivemos todos intimidados assistindo ao desmantelamento da Cinemateca Brasileira, matriz da memória imagética do país; desmantelamento da Casa de Rui Barbosa, importante centro de documentação, pesquisas, reflexão e documentação; intervenção no IPHAN permitindo a degradação do nosso patrimônio arquitetônico a serviço da especulação imobiliária; o silenciamento da FUNARTE e das suas atividades ligadas às artes plásticas, dança, fotografia; e a Ancine, com o sequestro do FSA-Fundo Setorial do Audiovisual, deixando a atividade quase que totalmente paralisada.
Hoje, somos milhões de trabalhadores desempregados num setor que gera arte, cultura e entretenimento, além de dividendos para o país. O Ministério da Economia é incapaz de enxergar a indústria criativa como um setor altamente rentável, que gera recursos e prestígio internacional para o Brasil, através da presença em premiações, mostras, festivais, encontros e congressos.
A reconstituição do Ministério da Cultura como Organismo de Estado, independente da ingerência de governos, é URGENTE e NECESSÁRIA. Muitos nos perguntam como isso será possível diante de um governo como o que temos. Qual a possibilidade concreta de sairmos vitoriosos neste embate?
Respondo: homenageando Therezinha Zerbini e dizendo que lutaremos com a mesma humildade e tenacidade que a levaram à luta pela Anistia no auge da ditadura, ou a lucidez que levou o jovem deputado Dante de Oliveira a lutar pelas Diretas Já.
Somos artistas, sabemos fazer arte e nos comunicar com o público. Essa é nossa especialidade. Cada um da sua forma, com a técnica e a estética que tiver à mão, saberá falar da importância da nossa luta: fazendo teatro na rua ou na rede, filmes que viralizam nas mídias eletrônicas; grafitando, se apresentando nos metrôs, nas comunidades ou onde for, combateremos a política de terra arrasada e começaremos a construir um mundo novo.
A reforma trabalhista, que nos prometia milhões de empregos e gerou milhões de desempregados, além do enfraquecimento dos sindicatos e da perda dos direitos dos trabalhadores, o enfraquecimento da previdência. Só cortaram direitos dos mais pobres, preservaram os privilégios dos mais ricos, o que nos leva a temer pelo nosso futuro.
Pensemos no ano de 2022, não pelo processo eleitoral que vai se estabelecer, mas pela comemoração do bicentenário da Independência, pelo centenário da Exposição Universal e pelo centenário da Semana de Arte Moderna que projetaram o Brasil no século XX.
Nós, trabalhadores da Arte e da Cultura, juntos com historiadores, sociólogos, geógrafos, sindicalistas, militantes comunitários, de gênero, e de quem mais quiser tomar seus destinos nas próprias mãos será bem vindo.
Portanto, conclamamos a todos: com arte, ciência e paciência, mudemos o mundo.
A convocação do Estados Gerais da Cultura tem como objetivo colocar na mesma sala, de forma espontânea, pessoas das mais diversas áreas de atuação do conhecimento interessadas no avanço rumo a um futuro de bem- estar social para todos, tendo como alavanca a ação artística e cultural.
Sim, convocamos a todos para ser protagonistas da nossa própria História, através de filme, peças de teatros, esquetes, lives, virais, memes, músicas, grafites, proteção dos nossos biomas. Tudo o que as ferramentas tecnológicas nos permitem utilizaremos como instrumento de conscientização, luta e fortalecimento respeitando as nossas tradições e nosso patrimônio étnico-cultural.
Como disse o jornalista italiano Walter Veltrone, o passado é confortável, mas o único lugar que nos abrigará é o futuro. Assim, que o façamos justo e prazeroso para todos. Com arte, ciência e paciência construiremos um mundo melhor.
Texto: Silvio Tendler e EGC
(Esta carta foi lida no primeiro encontro dos Estados Gerais da Cultura. Por ocasião da convocatória.)
*Imagem – Mist – Jaume Plensa. Bienal de Veneza 2015. (Basílica San Giorgio) foto Mari Weigert