Delayne Brasil

Delayne Brasil é poetisa, cantora e compositora. Autora do Hino dos Estados Gerais da Cultura.

Natural de Seropédica/RJ, cursou Letras na UFRJ. Com o Grupo Poesia Simplesmente, fundado em 1997, organiza o sarau Terça ConVersoe o Festival Carioca de Poesia, e com o qual publicou 3 livros (em 1999, 2001 e 2008). Participou de várias coletâneas e publicações literárias. Musicou poemas de autores contemporâneos, registrando tal trabalho em seu CD Nota no Verso, lançado em 2003. Publicou, em 2013, o livro de poesias Em Obras, pela Oficina Editores. Nasceu e viveu, até os 17 anos, em Seropédica, no Campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, graças ao avô paterno, agrônomo e diretor da Seção de Agrostologia, que ali morava em uma casa destinada aos funcionários da referida Instituição. 

Nascer e crescer nesta região proporcionou-lhe um contato íntimo e constante com a natureza.  Com uma rua de apenas seis casas, este ambiente ofertava-lhe a paz de que precisava, já que, muitas vezes, não a sentia nas relações familiares. Outros refúgios eram as conversas com os amigos; as leituras de gibis; os rabiscos de poesia; e o seu violão, parceiro desde os 11 anos de idade. Com ele, foi criando suas composições musicais e as tocando e cantando na varanda de casa. 

Deste local, saiu no início da década de 1980 para morar em outro campus universitário, no Alojamento de Estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando foi fazer o Curso de História, migrando 2 anos depois para o Curso de Letras – Português/Literaturas, no prédio da Av. Chile, no Centro do Rio. Após este período, a Faculdade foi transferida para o Campus da Ilha do Fundão, onde já morava. No alojamento, fez grandes amigos e participou ativamente do movimento político e cultural, integrando, inclusive, a Comissão Comunitária, entidade representativa dos estudantes ali residentes. 

Em 1996, participou da Oficina de Poesia da Biblioteca Nacional, ministrada pelo professor e poeta Roberto Pontes. Por esta época, também participou do evento Sexta de Palavras, organizado pelo poeta Paco Cac; das Oficinas de Poesia do Estação das Letras; bem como do evento de poético, no Clube de Engenharia, produzido pelo grupo Poesia Simplesmente, cujos integrantes também haviam participado, em turma posterior à sua, da Oficina da Biblioteca Nacional.

E, em 1998, foi convidada a integrar o Poesia Simplesmente, fundado um ano antes. De lá para cá, a maior parte de sua trajetória artística se confunde com a do Grupo Poesia Simplesmente, que existe até hoje, tendo completado, em junho de 2020, 23 anos de existênciaCom o grupo, além de organizar o sarau semanal Terça ConVerso e o evento anual Festival Carioca de Poesia– ambos no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, Rio de Janeiro, RJ – , monta e apresenta espetáculos com integração das linguagens artísticas da poesia, música e elementos do teatro.

Realizações Solo:

– CD: Nota no Verso, a música de Delayne Brasil para os poemas de autores contemporâneos, produção independente, 2003;

– Livro: Em Obras, Oficina Editores, 2013.

Evento: Poesia na Galeria – Idealização: Delayne Brasil. Organização e participação: Delayne Brasil, Dominique Tupinambá e Mailsa Passos. Ano 2018. Local: Galeria 80, Rua Rodolfo Dantas, Copacabana/RJ.   

Participação em outros livros e CDs:

– Livro: Hora Aberta,poemas reunidos, de Gilberto Mendonça Teles, Editora Vozes, 2003 – referência, no pé da página 118: poema Parlenda, musicado por Delayne Brasil; 

– Livro: Luiz Otávio Oliani entre-textos 2 – Editora Vidráguas, 2015 (org. Luiz Otávio Oliani. Coord. Editorial Carmen Silva Presotto).

– CD: 1º Concurso de Poesias da Biblioteca Comunitária Tobias Barreto, 2001;

CD: ReDesafio, a Poesia de Pedro Lyra na música e na voz de amigos (composição musical de Delayne Brasil, faixas 5 e 11, para os poemas A uma Ninfa e Também Será, de Pedro Lyra);

– CD: Emoção Atlântica, do poeta Marcio Catunda – participação vocal com Sandra Greco na música O Rio da Barra Mansa, faixa 12 – 2011. 

Participação no Cinema:

– Contribuiu com as músicas incidentais do Filme Experimental “Forma e Conteúdo” (2007) https://www.youtube.com/watch?v=RvzsrveqcRY

Documentário “Mulheres em Campus” (2008) disponível em https://vimeo.com/158087678, ambos dirigidos por Virgínia Gualberto.

– Entrevista: Site Antologia Momento Lítero Cultural, de Selmo Vasconcellos, 2010;

Poemas publicados no site de Antonio Miranda: Bebida Nobre; e Depois da Implosão

– E-book: Como Alfabetizar com Paulo Freire – EaD Freiriana, Instituto Paulo Freire (artigo: O Método Paulo Freire e a Arte em Tempos de Internet e Pandemia: no entrecruzar dos temas, meus recortes, reflexões e poemas), 2020;

 –E-book: Viver de Escrever, Antologia Poética, Instituto Estação das Letras – 25 anos, 2020;

– Canal, no YouTube, do percussionista Di Lutgardes: Parcerias na Quarentena   -participação com voz e violão, acompanhada pelo percussionista. Músicas: No Bloco da Curriola, composição de Delayne Brasil; Joias Cachoeiranas, poema de Lucila Silva Telles, musicado por Delayne Brasil; Ai, que Saudade D’ocê, de Vital Farias –  2020, 2021;

– Canal, no YouTube, do poeta e ator Julinho Terra: poema O Lobo e o Bobo da Corte – poema de Delayne Brasil interpretado por Julinho Terra, 2020.

Canal no Youtube Estados Gerais da Cultura: composição e gravação com voz e violão em homenagem ao movimento Estados Gerais da Cultura – idealização de Silvio Tendler;

– Live -Saraucom os autores dos poemas selecionados e publicados nas Revistas Entreverbo, números 33,34,35 e 37, 2020 e 2021;

– Live deLançamento da Antologia Estação das Letras, 25 anos, 2020 – do Instituto Estação das Letras.

Participações em Coletâneas/Antologias:

– Poemas Cariocas – Ibis Libris Editora, 2000 (org. Thereza Christina Roqque da Motta);

– De coração a Coração, Poetas em Ação, 2001 (org. Claudia Luna);

– Sob o Signo da Poesia – Editora Heresis, 2002 (org. Cristina da Costa Pereira);

– Terça ConVerso no Café, 1095 dias de Poesia –  Edição independente, 2002 (org.  João de Abreu Borges e grupo Poesia Simplesmente);

– Antologia Carioca Ponte de Versos, 4 anos – Ibis Libris Editora, 2003 (org. Thereza Christina Roqque da Motta);

– Terça ConVerso no Café, 1825 dias de Poesia – Ed. Urbana Arte e Comunicação, 2004 (org. grupo Poesia Simplesmente);

– Terça ConVerso no Café, 2555 dias de Poesia –  Editora Exato, 2006 (org.   grupo Poesia Simplesmente);

– Poesia do Brasil – Volume 7 (Proyecto Cultural Sur-Brasil) – Congresso Brasileiro de Poesia – Bento Gonçalves, 2008;

– Poesia Simplesmente, 10 anos – Edições Galo Branco, 2008;

– Poesia Viva em Revista – Editora Uapê, 2009 (org. Leda Miranda Hühne);

– Vozes na Paisagem – Edições Galo Branco, 2011 (Org. Marcia Pereira);

– O Trem Imaginário – Edição independente, 2011 (Org. Juçara Valverde, Lydia Simonato)

– Poemas Cariocas 2012 – Ibis Libris Editora, 2012 (org. Thereza Christina Roqque da Motta);

– Engenho Urbano, 41 Poetas – Oficina Editores, 2012 (org. Márcio Catunda);

– Um Olhar sobre a Liberdade no Século XXI – Editora Delicatta, 2013 (org. Heloisa Igreja);

– Agenda da Tribo- Editora da Tribo, 2013 e 2014;

–  Terça ConVerso no Café, 5475 dias de Poesia –  Oficina Editores, 2014 (Org. grupo Poesia Simplesmente);

– Poesia Simplesmente, 20 anos – Ventura Editora, 2017 (Org. grupo Poesia Simplesmente); e

– Poesia Simplesmente, 22 anos – Ventura Editora, 2019 (Org. grupo Poesia Simplesmente).

Janine Mathias

Foto: Renato Nascimento

Para romper barreiras e preconceito ao lado de Zezé Motta não poderia deixar de estar presente a cantora, Janine Mathias, também com a força de sua negritude. Brasilense radicada, desde 2009, em Curitiba onde começou profissionalmente seu trabalho.

Cantora e compositora em 2009 gravou o refrão de RAP que mudou a sua vida e lhe rendeu o “EP Eu Quero Mergulhar” lançado em 2012 pela Track Cheio em Curitiba. O trabalho inseriu a cantora em participações e shows, em 2011 idealizou, atuou e cantou em uma Homenagem para Elza Soares que lhe rendeu em 2013 a abertura do show de sua musa inspiradora.

foto: Renato Nascimento

Idealizou em 2014 o projeto itinerante O Samba da Nega onde a cantora faz do samba sua celebração e resgate ancestral unindo artistas em cada edição fortalecendo sua história. Em 2018 lançou seu primeiro disco com apoio colaborativo intitulado: “Dendê” com produção musical de Eduardo Brechó e Renato Parmi o disco desenha o retrato da Música Preta Brasileira contemporânea e tem destacado nacionalmente seu trabalho. 

Janine Mathias, nascida na periferia do Distrito Federal, tem em seu histórico o Rap como lugar de fala e expressão de seu caminhar. Dendê é o resultado dessa vivência intensa com a ancestralidade e os ritmos advindos do samba, hip hop e da música negra em geral.

Em suas parcerias de vida Janine Mathias se encontra com: Karol Conka, Pianista Rodrigo Henrique, As Bahias e a Cozinha Mineira, Iria Braga, Sandra de Sá, Cida Airam, Criolo, Tássia Reis,Preta Rara, Leen da Quebrada, Os Encantados, DJ Caê, Rodrigo Marques, Rúbia Divino, Karla da Silva, Mãe Orminda, Bernardo Bravo, Rincon Sapiência, Iria Braga, Michele Mara, Bia Ferreira, Luedji Luna, Mulamba, Léo Fé, Paranambuco, Akua Naru, Jonas Ferrer, Toninho Gerais, Samba Do Compositor Paranaense, Elza Soares, Dow Raiz, Tuyo, DJ Marco, DJ Vivian Marques, Val Andrade, DJ Nyac, DJ Donna,DJ Morenno, Comando Selva, Flora Matos, Afrorraga, Antiéticos e tantos caminhos que a fazem ser reconhecida pela sua versatilidade musical que segue temperando mundos com show Dendê no formato banda e DJ enaltecendo a música negra.

Thayana Barbosa

Especialista em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina SP, Licenciada em Música pela Faculdade de Artes do Paraná. É cantora, compositora e instrumentista. Iniciou profissionalmente na música aos catorze anos de idade (1995) como percussionista da Orquestra Clássica de Mato Grosso do Sul.

Em 2002, em Curitiba, integrou ao Grupo Mundaréu, com quem permaneceu por 15 anos, com ele desenvolveu oficinas, espetáculos e shows através de pesquisas e ressignificações das manifestações tradicionais espalhadas por todo o Brasil. Gravou quatro CDs e um DVD, realizou diversas turnês pelo Brasil e dividiu o palco com nomes importantes como Lia de Itamaracá, Mônica Salmaso, Renata Rosa, Simone Sou, André Abujamra e o grupo A Barca.

Em 2009 participou da montagem de “Clara Crocodilo e Metamorfose” com a Orquestra a Base de Sopro do CMPB de Curitiba e o Arrigo Barnabé, que resultou num DVD. Em 2014 lançou seu primeiro álbum autoral “Mar de Dentro”, que deu início a sua carreira solo. Em 2017, em São Paulo, ingressou no grupo L.I.V.E – Laboratório de Improvisação Vocal e Experimentação com a direção de Wania Storelli e no projeto UMA, ao lado Janaína Fellini e Nani Barbosa.

Com este último, gravou em 2018 o disco homônimo com produção de Sandra-X (A Barca, Projeto Axial, Turbulência, Peregrina). Em 2020 gravou seu segundo CD autoral Toda Pele que será lançado em março de 2021.

Com uma voz gostosa e muito ritmo Thayana Barbosa abriu o 26. Encontro dos Estados Gerais sobre Cultura é Vida! É Política! com a presença de Leonardo Boff. Para conhecer mais sobre mais sobre Thayana Barbosa sigam a artista em seu canal no Youtube

Veja aqui a belíssima interpretação de Thayana na música em Vou Cantar

Melina Mulazani

Gralha Azul – Melina Mulazani

Melina Mulazani é trabalhadora da arte, também arte educadora. Fundou o trio Vocal As Noivas do Allfreeddo e o Grupo Mundaréu. Compõe, canta, dança, cria e constrói a própria identidade visual seguindo os passos da Mestra Efigênia Rolim. Louca por lixo brilhante e carnaval. Preparadora corporal e vocal, trabalha com vozes para estúdio e principalmente na pesquisa da voz relacionada a saúde, identidade e performance. Sigam ela no Instagram @melinamulazani. e no Youtube

Patrícia Quinteiro

Tenda Artística abarca mais uma artista do naipe de Patrícia Quinteiro. A cantora e compositora poetizou e trouxe mais ternura com sua música no vigésimo terceiro encontro: Precisamos Falar de Monteiro Lobato.

A cantora e compositora foi convidada por Cristina Villaça para cantar nesta live pela parceria na música, “A fábula da cigarra e da formiga”, construída e inspirada nas histórias de Lobato. Cristina Villaça, educadora e escritora, mestra em literatura brasileira, especialista em literatura infantil e juvenil, uma das palestrantes do 23o. encontro.

Vale conhecer mais sobre a cantora visitando seu perfil no Facebook

Patrícia Quinteiro deixa o universo lúdico das crianças e coloca a sua música também como denúncia…

Luiz Carlos Bahia

O ator, cantor, poeta baiano Luiz Carlos Bahia é um ativista cultural com muitas facetas nas artes. Um arteiro. Fundador da gravadora CPC-UMES que lançou vários músicos independentes.

“Cultura é tudo que cresce e neste momento com este governo ordinário, a cultura tem um empobrecimento, é cultura da miséria, é cultura da fome.

Aí a gente entra com a nossa música e nossa poesia e usa uma palavra só: Arte e Cultura. Aí… quero ver se ele sabe mexer com a arte cultura:

Muito além das estrelas

muito além do buraco negro do infinito,

muito mais além do agudo do meu próprio grito

é o buraco mais fundo

que é o buraco profundo

que e o buraco do fundo,

do fundo do olho.

Onde tudo é… é o mundo do olho.

Onde tudo está…

está no fundo do olho

O bem o mal, a verdade e a mentira estão no fundo do olho.

E Deus!

Deus onde mora?

Mora no fundo do olho

Deus chora, chora pelo fundo do olho e que vai embora

Vai para o fundo do olho

que o mais fundo que é onde mora a memória

A memória…

No TEATRO atuou nas peças: A Torre em Concurso e Calabar sob a direção de Fernando PeixotoLampião no Inferno sob a direção de Luiz Mendonça; Campeões do Mundo sob a direção de Antônio Mercado; Morte Vida Severina sob a direção de Eduardo Curado. No CINEMA atuou nos filmes: Eles Não Usam Black-Tie sob a direção de Leon Hirszhiman; O Homem que Virou Suco sob a direção de João Batista de AndradeSete Dias de Agonia e O Baiano Fantasma sob a direção de Denoy de OliveiraSábado e O Príncipe sob a direção de Hugo Giorgetti.

Os projetos musicais foi o criador e diretor do CantarenaPrêmio Mambembe de teatro em 1980. Autor da trilha musical do Filme “7 Dias de Agonia”. Co-Autor da trilha musical do Filme “O Baiano Fantasma”. Como ATOR trabalhou na TV GLOBOSampa (mini serie) – Direção Roberto Talma. Fernando da Gata (caso verdade) – Direção Attílio RiccoVolta ao Lar – Direção Hugo Barreto. No Telecurso 2000/Geografia – como o personagem . Fonte: RitmoMelodia

Consuelo de Paula

Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos. Samba, Seresta e Baião (1998), lançado nos Teatros do SESC Pompéia e Ipiranga (SP); Tambor e Flor (2002), lançado no Theatro Ateneo da Argentina e no Teatro Paiol de Curitiba; Dança das Rosas (2004), lançado no Theatro Municipal de São Paulo e no Teatro Gran Rex de Buenos Aires.

Em junho de 2008 foi produzida no Japão a coletânea desses três álbuns, batizada de Patchworck, resultado de sua obra ter obtido destaque na capa do Guia Japonês Brasilian Music (Massato Asso), que selecionou os 500 melhores CDs da música brasileira de todos os tempos. Em 2011 Consuelo lançou seu primeiro livro, A Poesia dos Descuidos (Consuelo de Paula e Lúcia Arrais Morales), premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de SP, e também seu primeiro DVD Negra, gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí. Negra revela novas nuances na trajetória musical de Consuelo de Paula; expressa a pulsação, a alegria e a sensualidade sugeridas pela cor vermelha. Através da voz, Consuelo cria um espetáculo que sugere uma seqüência de quadros de um filme único e envolvente e o resultado é um trabalho sensorial, caloroso, que guarda a delicadeza já presente nas obras anteriores. Fonte: site Consuelo de Paula

A artista participou do Encontro com Bira CarvalhoFotografia e Acessibilidade na Periferia

Rafael Lima

Rafael Lima é de Belém do Pará. Já viveu em São Paulo, Canadá e seguiu para Europa e se estabeleceu na Suiça. Rafael faz uma música brasileiríssima, mas sem fronteiras, sempre utilizando instrumentos de sopro, em arranjos bem elaborados, e que primam por melodias e letras voltadas para a realidade brasileira, mais precisamente, para a Amazônida.
Rafael Lima participou de vários festivais de jazz music, no Canadá e Europa, desde 1987, e tocou em várias lendárias casas de shows, por onde já passou músicos e grupos como Rolling Stones,   Egberto Gismonti,  Nina Hagen, JACO Pastorius,  Hermeto Pascoal e Milton Nascimento, só para citar alguns.




Gabriela Grigolon

A artista surda Gabriela Grigolon tem diversas produções no campo da literatura e da poesia. Se denomina slamer,  uma poeta de rua, uma modalidade de arte que começou nos Estados Unidos e aqui no Brasil tem sua própria característica e essa batalha literária de rua é também adaptada para surdos.

Sua apresentação no encontro dos Estados Gerais da Cultura foi  eloquente ou melhor definindo, intensa e emocionante, ao mostrar para o público o quanto a sociedade atual ainda não insere o surdo e não o ouve em suas angústias.

“Meu meu caminho na arte inicia pela minha família que também é envolvida artisticamente, mas no meu caso,  a arte sempre era sem acessibilidade, também vivia angustiada porque tinha um relacionamento abusivo e não sabia como denunciar.”