A ARTE E A CULTURA SÃO O NOSSO TERRITÓRIO

Hoje é dia Nacional da Cultura e só temos a comemorar. Seguimos vivos, lutando por um mundo melhor. Nada pode irritar mais um fascista que a felicidade alheia e nós estamos aqui para provocá-los.

A arte e a cultura são nosso território de ação e mesmo durante a difícil travessia da pandemia os artistas uniram-se para enfrentar o demo e de suas legiões de cultuadores do mal.

Rompemos as barreiras da infâmia, denunciamos “rachadinhas”,  “off shores” e outras mumunhas mais.

Eles não nos calaram e hoje, em nosso dia, frente aos desafios da reconstrução de um país desmantelado, dizemos “presentes!”.

Nós, com filmes, canções, peças de teatro, esculturas, livros, continuaremos lutando por um   mundo melhor e a ABI, Associação Brasileira de Imprensa, continuará dando voz e palanque aos que lutam o bom combate.

Os jornalistas são os irmãos siameses dos artistas e caminhando juntos derrotaremos o fascismo e todos os liberticidas que querem impor a dor como forma de viver.

No dia 5 de novembro de 2021 diante do regime necrófilo, proclamamos, citando Oswald de Andrade   que a “Alegria é a prova dos nove”

Texto Silvio Tendler.  Premiado cineasta carioca foi o principal motivador na criação dos Estados Gerais da Cultura. Tem as três maiores bilheterias do documentário brasileiro – “Os anos JK – Uma trajetória política”, O Mundo Mágico dos Trapalhões” e “Jango” – , além de 60 prêmios, entre eles seis Margaridas de Prata – C.N.B.B e o Prêmio Salvador Allende no Festival de Trieste, Itália, pelo conjunto da obra.

Publicado originalmente na Associação Brasileira de Imprensa, parceira do EGC

Cine Clube Muiraquitã dos EGC em parceria com ABI

Os Estados Gerais da Cultura firmaram parceria com Associação Brasileira de Imprensa para utilizar a estrutura da ABI no que se refere a Cine Clube. Dessa forma, os Estados Gerais irão promover sessões conjuntas unindo o Cine Clube Muiraquitã (EGC) com o Cine Clube Macunaíma (ABI).

A Associação Brasileira de Imprensa foi criada por Gustavo Lacerda em 1908, com o objetivo de assegurar para a categoria profissional dos jornalistas direitos assistenciais. Segundo o próprio Lacerda, a Associação deveria ser um campo neutro em que se pudessem abrigar todos os trabalhadores da imprensa. Conheça melhor aqui o papel da ABI na luta pelo desenvolvimento da imprensa brasileira.

ABI_presidente

A criação de uma agremiação que lutasse pelos interesses dos jornalistas era o sonho de Gustavo de Lacerda, primeiro Presidente eleito da ABI e seu idealizador. Internado na Santa Casa da Misericórdia, recuperando-se de uma doença, Gustavo de Lacerda recebeu a visita do colega Nicolau Ciancio, e apresentou-lhe o projeto de uma entidade para repórteres. “É o Clube dos Repórteres, da Rua do Teatro?”, perguntou o amigo. “Ah, aquilo era uma casa de jogo. A polícia deu lá há algum tempo e mandou fechar”, respondeu Gustavo, concluindo em seguida:
— Sociedade entre repórteres não fica bem. Parece com Associação Protetora dos Animais. Clube dos Jornalistas, também não, lembra coisa de inglês. Não faz mal, o nome virá depois.

Mesmo doente, Gustavo de Lacerda fez outras tentativas de dar forma a uma Casa do Jornalista, até conseguir criar a Associação de Imprensa. De sua gestão, passando por Barbosa Lima Sobrinho até o atual Presidente, Maurício Azêdo, muitos outros dedicados jornalistas ajudaram a escrever a História da Associação Brasileira de Imprensa, cuja fundação, há 97 anos, deu relevante contribuição ao processo de democratização do País.