Júlio Santin

O violeiro Júlio Santin nasceu no interior de São Paulo, região da Alta Paulista. Aprendeu a tocar e fabricar seus próprios instrumentos de maneira auto-didata.

Suas maiores influências foram Tião Carreiro, Bambico, Renato Andrade, Tião do Carro, Tavinho Moura, Almir Sater, Nestor da Viola.

Possui composição autoral que explora a riqueza de possibilidades da viola caipira, utilizando-se de ritmos tradicionais do cancioneiro caipira, além da temática contemporânea.

Trabalhou intensamente na promoção e preservação da música caipira na região onde nasceu, sendo um dos idealizadores e fomentadores do Caipirapuru (mostra de cultura caipira da cidade de Irapuru-SP), da sua fundação até a décima quinta edição, em 2015.

Lançou dois CDs instrumentais de viola caipira “Sentimento Matuto” e “Capim Dourado” e preparando seu terceiro trabalho.

Ester Fabiana Sterenberg

Ester Fabiana Sterenberg, formada em Artes visuais pela UADER ( Universidade Autônoma de Entre Rios na Argentina) , lecionou por 13 anos em escolas de nível fundamental, médio e superior . Em 2010 abre o espaço Arte Café junto a outros artistas , dando oficinas de pintura, expondo e comercializando as obras de arte do espaço , promovendo saraus culturais , pintando ao vivo em vários eventos da cidade e em outros espaços de cidades vizinhas.

Foi convidada para participar do conselho municipal de cultura e foi presidente do mesmo por três anos. Ingressou a APAE de Capão da Canoa desenvolvendo técnicas e métodos para trabalhar com síndrome de down e autismo. Participou de várias exposições individuais e coletivas. Suas obras já estão espalhadas na Argentina, Uruguai , Inglaterra, Grécia, França e no Brasil em vários estados. Atualmente está trabalhando numa pesquisa de pintura em voal.

Isabella Rovo

Isabella Rovo é formada em Educação Artística pela UnB e atua com música, produção cultural, arte-educação e cultura popular no eixo Brasília-DF/Pirenópolis GO.


É produtora e cantora do grupo Camerata Caipira, com o qual já realizou turnê por vários países e tem 2 álbuns gravados. Integra a banda feminina Zabumba de Chita e o grupo Choro na Calçada.
Participa dos coletivos: Caravana da Criança, Coletivo Educação pela Arte, Circuito de Música Dandô e do Ponto de Cultura COEPi, onde é atual diretora-presidente e arte-educadora no programa infantil CRIARTE.

Em tempo de separações, introspecções e reinvenções, nasce seu primeiro trabalho musical autoral “Em Solo” com seis canções que reverberam sua essência plural. Em 2021 Isabella atira-se em uma nova vertente carregando junto seu riso rodopiante dentro do peito, solar, emocional, num coletânea de 6 canções e videoclipes lançados a cada mês nas plataformas digitais.

Mais informações sobre Isabella no site dela , em Coepi, Camerata Caipira

Vinicius Oliveira

Cantor, compositor, músico e pesquisador. Ao longo dos seus 10 anos de carreira já desenvolveu projetos musicais dos mais variados (tanto em solo como em grupo) visando dar vazão as suas diversas áreas de interesse.

Como compositor, foi um dos premiados em 2013 no Soulvision Festival ao lado do Trio de Couro e Cordas com a música “Com elegância”. Possui músicas gravadas por outros intérpretes e parcerias com compositores como João Cavalcanti, Rodolpho Dutra e Claudinho Guimarães. Ao lado de Raphael Moreira participou da criação da trilha sonora do musical infantil “Samba Menino” baseada em livro homônimo.

Entre 2013 e 2015 realizou 4 turnês para a Noruega ao lado do Trio de Couro e Cordas onde participando do musical “Samba Rund Bordet” e de concertos.

Dentre os shows que idealizou e participou podemos destacar: “De Conversa em Conversa – Uma homenagem a Haroldo Barbosa” (realizado em 2014 no Teatro Municipal de Niterói e que contou com a participação de grandes artistas como Nina Wirtti, Eduardo Gallotti e Humberto Araújo) e “Se todos fossem iguais ao poetinha- os sambas de Vinicius de Moraes”, apresentado em 2015 no SESC de Niterói e em 2019 no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola.

Em 2020 foi o vencedor do Festival Sonora com a música “Menina Bela” Menescal e Arthur Maia.
Atualmente está em processo de gravação do seu primeiro disco autoral, apresentando um samba contemporâneo, com influencias do samba-jazz/bossa nova e que já conta com a participação e endosso de grandes nomes da música brasileira como Roberto Menescal e Arthur Maia.

NANI BRAUN

Neste domingo(4), às 17h, no canal dos Estados Gerais da Cultura, Nani Braun vai nos entreter com suas histórias maravilhosas e sua interpretação cheia de performances. Será um privilégio ouvir essa multi-artista, mais ainda no encontro com Daniel Munduruku, que também é um grande contador de histórias, porém pela escrita para preservar a memória de fatos transmitidos de pai para filho, de sua gente – o povo Munduruku. A diferença entre os dois é que Nani conta suas histórias oralmente e as interpreta, Daniel as escreve em livros.

Nani Braun é formada em Comunicações, cursou Semiótica, e estudou teatro, música e danças populares durante 8 anos com o folclorista Toninho Macedo no Abaçaí Cultura e Arte. Atriz e radialista, escolheu unir o teatro ao ensino e desde a década de 90 atua como contadora de histórias e arte educadora, junto a editoras, bibliotecas, escolas, bienais do livro e espaços culturais. Foi apresentadora de um dos primeiros programas de auditório ao vivo da TV Cultura na década de 80, o Programa Eureka! que unia entrevistas com inventores e cientistas a performances com artistas como Aguillar e Guto Lacaz, no intuito de sondar os diversos insights dos processos da criatividade.

Marina Lutfi e João Gurgel

Marina Lutfi e João Gurgel são multiartistas como o pai, Sérgio Ricardo. Atuam na música, nas artes visuais, no cinema e também cuidam do legado do pai preservando sua obra no acervo Sérgio Ricardo Memória Viva.

Um pouco sobre Sérgio Ricardo (1932-2020)

Foi uma vida inteira dedicada às artes – música, cinema, artes visuais, literatura. Ao morrer em 2020, vítima de insuficiência cardíaca, aos 88 anos, Sérgio Ricardo deixou um legado imenso, que agora está disponível ao público no acervo digital Sérgio Ricardo Memória Viva, no site sergioricardo.com.

Com apoio do Itaú Cultural, o projeto dá visibilidade às múltiplas linguagens da obra do artista paulista, reunindo mais de 5 mil itens entre fotos, vídeos, textos e desenhos inéditos, partituras e discografia, entre tantos outros. Mais detalhes na publicação original Estado de Minas Cultura

Os dois multiartistas Marina Lutfi e João Gurgel participarão do RE-ACORDAR

Mô Lima

O cantor, compositor e musicista, Mô Lima vem de uma família de músicos, que tem como núcleo, uma das maiores expressões do Forró, o seu pai, PINTO DO ACORDEON, base de toda sua influência artística. Começou a tocar na sanfona que Pinto do Acordeon recebeu do mestre LUIZ GONZAGA, ( ASanfona do povo- uma das três, que foram relíquias deixadas pelo Rei do Baião). Aos 14 anos, escondido do pai, treinava as primeiras notas musicais.

Naquele momento, o pai ainda não aceitava mais um músico em seu clã, querendo preservar o filho dos intempéries do meio artístico. Todavia, logo foi descoberto. O pai espantou-se com suas execuções no instrumento. Foi daí em diante que Mô Lima, partiu para os palcos, onde acompanhou grandes nomes da música regional, nacional e internacional, como o acordeonista francês, Richard Galliano, no filme PARAÍBAMEU AMOR“, que foi
produzido pela BBC de Londres.

Em 2013, acompanhando o seu pai, fizeram uma apresentação no PROGRAMADO JÔ, na Rede GLOBO. Cresceu num ambiente repleto de artistas, tais como; Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Fagner, Genival Lacerda, Marinêz, entre outros.Por isso, não poderia ser diferente. Quantas músicas, culturas e poemas influenciaram a cabeça daquela criança, que hoje, homem, busca almejar seu nome entre aqueles que sempre foram lenda na música.

No dia 08 de Novembro de 2014, lança sua carreira musical solo. Um projeto atual, mas com pitadas de ritmos brasileiros; xote, forró, maxixe, baião.

Luizinho Calixto

Luizinho Calixto nasceu na cidade de Campina Grande na Paraíba no ano de 1956. Vem de uma família de instrumentistas da sanfona de 8 baixos.  Tudo começou com Seu Dideus, o pai de quatro sanfoneiros, o caçula Luizinho Calixto, que começou a tocar sanfona de 8 baixos com 10 anos de idade.    

Luizinho é tido como um dos melhores do Brasil na atualidade, muito conhecido por seu virtuosismo e também por ter sido o primeiro a criar um método escrito para sanfona de 8 baixos no modelo de afinação transportada no Nordeste do Brasil.

  Luizinho Calixto já morou no Rio de Janeiro, na década de 70 quando gravou seu primeiro disco, intitulado “VAMOS DANÇAR FORRÓ”, foi também nessa época que teve a oportunidade de tocar com Sivuca, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, participou de dois encontros internacionais de sanfoneiros promovidos pelo sanfoneiro, cantor e compositor TARGINO GONDIM. Na ocasião, se apresentou na companhia de dois dos melhores acordeonistas italianos ANTONIO ESPACAROTELLA e MIRCO PATTARINI.

 Luizinho residiu seis anos no Rio, depois retornou a sua terra natal, a cidade de Campina Grande na Paraíba.

Ao todo são 11 discos gravados entre vinil e cds.  Aqui Luizinho teve oportunidades muito valiosas, participou do filme de Florinda Bolkan “EU NÃO CONHECIA TURURÚ”, também já foi várias vezes a Europa, mostrou sua arte em várias cidades de PORTUGAL, ESPANHA e FRANÇA, ITÁLIA, SUIÇA E ALEMANHA também em Buenos Ayres e Córdoba na ARGENTINA e mais recentemente esteve em CABO VERDE, na ÁFRICA, onde conheceu vários sanfoneiros de 8 baixos que tocavam no modelo de afinação de fábrica, oriundo da Europa. Luizinho Calixto tem sucessos gravados por Beto Barbosa, Dominguinhos, Zé Calixto, Bastinho Calixto, Magno e outros.

Luizinho, também toca acordeom de 120 baixos, violão e cavaquinho e também alguns dos instrumentos de percussão, como zabumba, pandeiro, triangulo, agogô e reco-reco.  Luizinho é compositor e diretor musical, também nas horas vagas é artista plástico.

Alejandra Sampaio e Bruno Menegatti -Associação Zona Franca

Alejandra Sampaio
Atriz formada pela PUC/PR, co-fundadora da Velha Companhia de Teatro, Idealizou e coordenou os Núcleos de Dramaturgia e Produção no Teatro da Memória do Instituto Capobianco. Co-fundadora da Associação Zona Franca.

Bruno Meneguetti
Músico, compositor e diretor musical. Fez mestrado em musicologia pela ECA-USP. Atuou como convidado em projetos da Cia. do Latão (2012-13), Cia Mungunzá (2018) e da Velha Companhia (2016-2019). Integra a Associação Zona Franca.

A Associação Zona Franca é um espaço dedicado a produção e difusão artística. Sediada na rua Almirante Marques Leão, 378/382 na Bela Vista. Iniciou suas atividades em 2017 e desde então tem organizado shows, peças teatrais, processos cênicos, exposições, cursos, ensaios e palestras. É um espaço de troca, fruição artística e tem como objetivos o livre pensamento artístico, a sustentabilidade e a construção de um espaço multidisciplinar. Sem fins lucrativos é mantido pelas ações de sua programação. Um de seus pilares é o acolhimento e incentivo de processos abertos e trabalhos autorais/originais. Em março de 2018 passou a se constituir como Associação.
Realizou mais de uma centena de eventos com um público estimado de mais de 5.400 pessoas. Mantém parcerias nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e direitos humanos. A UBS Nossa Senhora do Brasil realiza na Associação ações preventivas de saúde com a comunidade desde 2017. Integra a Rede Social Bela Vista que congrega os projetos e articuladores sociais e culturais do bairro, além de colaborar com projetos da Fundação Almerinda Malaquias (Novo Airão-AM) e Casa do Rio (Castanho-AM). Realizou projeto a convite do SESC-CPF e do Projeto Redenção e SMC, levando intervenções artísticas para as unidades do SIAT2 (Serviço Integrado de Acolhimento Terapêutico). Desde a sua origem a Zona Franca busca aprofundar as relações com a comunidade do Bixiga, envolvê-la em suas ações e integrá-la com outros polos e iniciativas.
E-mail – aszonafranca@gmail.com
Instagram
Youtube

Paulo Ricardo Freire

Paulo Ricardo Freire ou Paulinho Kokay é poeta, cantor e compositor amazonense, com 36 anos de profissão. Foi premiado em diversos festivais de música regionais e nacionais, na década de 1990. Seu trabalho se caracteriza por músicas com temas políticos e de críticas sociais. Também é Psicólogo e professor da Universidade Federal do Amazonas. Conheça mais sobre Paulo Ricardo Freire aqui

“Todos nós necessitamos falar ao outro. Mesmo que essa fala seja uma fala silenciosa, velada. Passei a me sentir útil ao mundo não para receber nada em troca, mas para ser simplesmente útil. Cada restinho de memória que as pessoas que passam por mim guardem deverá ser de coisas boas. Quero que as pessoas levem de mim, mesmo no esquecimento, lembranças agradáveis, ainda que a de um simples sorriso”. PRF